tag:blogger.com,1999:blog-87095985338279251492024-03-13T09:17:06.718-03:00Três Homens em ConflitoReflexões e críticas sobre política, cultura contemporânea, costumes e religiãoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.comBlogger37125tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-89857551067628173942013-12-04T14:32:00.002-02:002013-12-04T14:32:51.540-02:00Deputados armam perdão ao calote de R$ 4 bilhões!<div id="texto" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Do Blog do José Cruz - <a href="http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">http://josecruz.blogosfera.uol.com.br/</a></div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Coincidentemente, enquanto o torcedor brasileiro se emociona com o sorteio das chaves da Copa do Mundo, sexta-feira, na Câmara dos Deputados uma comissão especial começa a discutir sobre as dívida de R$ 4 bilhões dos clubes de futebol para com o INSS e o Imposto de Renda. O momento para desviar a atenção sobre o calote histórico é oportuníssimo.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A Comissão Especial que trata desse assunto, presidida pelo deputado Jovair Arantes (PTB/GO), começa hoje uma série de mais de 20 audiências públicas, que vão invadir o primeiro semestre de 2014. O assunto está no<span style="border: 0px; color: blue; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> <a href="http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=600639" style="color: #333333;"><span style="border: 0px; color: blue; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Projeto de Lei 6.753/13,</span></a></span>denominado de “Proforte”, apresentado porque as finanças dos clubes é “desesperadora e debilitada”, como disse Jovair.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Mas, afinal, qual o valor da dívida? Nem os próprios deputados sabem. O governo trata do assunto em “sigilo” e não revela valores. Portanto, o debate será com informações fictícias. Certo é que, nos dois refinanciamentos já realizados nos últimos anos para tentar resolver o calote não foram honrados. Agora vem o Proforte, espécie de perdão da dívida, um projeto escandaloso e ofensivo ao contribuinte comum, como já comentei.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Pior:</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Além da dívida fiscal, há outra, também de valores desconhecidos, para com o FGTS. Este assunto não estava na ordem do dia dos debates, até que o deputado Romário (PSB/RJ), questionou a Mesa da Comissão sobre o assunto. Alvoroço geral, e o calote no Fundo de Garantia pelos cartolas espertos também entrará na ordem do dia das discussões.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Extremos</strong></div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os debates sobre a fragilidade financeira do nosso futebol começam na Comissão Especial, enquanto a Fifa projeta lucro de R$ 4 bilhões na Copa 2014, graças, também às isenções fiscais concedidas pelo governo federal. A miséria, a fartura e a irresponsabilidade pública convivem harmoniosamente sob aplausos dos cartolas e incentivo dos torcedores.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A gestão do futebol é frágil de propósito. Quanto pior o controle das contas melhor para armar falcatruas, promover evasão de divisas, sonegação fiscal etc, que se perpetuam na história do esporte.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Foi essa desordem que propiciou esse roubo escandaloso de R$ 4 bilhões ao longo dos anos – a maior parte da dívida devido aos juros e correções.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Recentemente, numa declaração espantosa, o ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda, também ex-deputado federal, declarou que os valores descontados dos jogadores não eram repassados ao INSS e Receita. Foi o atestado claro de apropriação indébita de quem também participou do esquema. Agora, com o apoio do Ministério do Esporte, Câmara e Senado se unem para inocentar o ladrão de ontem – muitos até já fora do futebol –, com prejuízo para o credor e desmoralização do contribuinte que honra seus compromissos para com o fisco.</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
As audiências públicas que a Comissão Especial promoverá é conversa tola. O esquema está armado e o perdão virá.</div>
</div>
<aside style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10px; margin: 0px 0px 40px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;"><div class="ferramentas" style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 10px 0px 0px; position: relative; right: 0px; top: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
</aside>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-63661566370977061202013-06-18T15:32:00.000-03:002013-07-01T15:49:24.551-03:00Mordomia das Riquezas<div>
<span id="docs-internal-guid-2740c261-588b-9a15-5457-8190eefe7cd0"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span id="docs-internal-guid-2740c261-588b-9a15-5457-8190eefe7cd0"><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O dinheiro nem sempre existiu. Por muito tempo, as relações comerciais eram feitas na base da troca, do escambo de mercadorias. Na América do Sul, por exemplo, utilizavam-se sementes de cacau para realizar trocas. Acredita-se que o surgimento da moeda metálica como dinheiro se deu apenas no século 7 aC.</span></span></div>
<span id="docs-internal-guid-2740c261-588b-9a15-5457-8190eefe7cd0">
<br /><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Por ser o ativo mais líquido que existe, o dinheiro trouxe benefícios incontáveis para o desenvolvimento da humanidade. Você pode imediatamente trocá-lo por qualquer coisa, em qualquer lugar, em qualquer momento. Ou, como diria aquele famoso filósofo carioca, Paulinho da Viola, “</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">dinheiro na mão é vendaval</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">”.</span></div>
<br /><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">No período da República, o Brasil teve 9 moedas, entre idas e vindas e muitos cortes de zeros. Hoje em dia, o dinheiro é eletrônico. Ainda assim, atualmente, há quase 600 milhões de cédulas de R$100,00 em circulação. Isso significa que você deveria ter pelo menos 3 notas dessas na sua carteira.</span></div>
<br /><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E a Bíblia, o quê ela nos diz sobre o uso das nossas riquezas?</span></div>
<br /><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">1 - Tudo pertence a Deus</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">: “</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Assim direis a vossos senhores: Sou eu que, com o meu grande poder e o meu braço estendido, fiz a terra com os homens e os animais que estão sobre a face da terra; e a dou a quem me apraz.</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">” </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Jr 27.4-5</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. (outros textos: </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Sl 24.1; 1 Cr 29.11,12; </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">)</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Todos os nossos bens, riquezas, família e nosso próprio corpo pertencem a Deus. Dele vem nossa força e saúde para trabalharmos e angariarmos riquezas (</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Dt 8.18</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">) e todo o direito de propriedade pertence a Ele.</span></div>
</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-uLP-nUOqGZ4/UdHPK7JHQMI/AAAAAAAAP3o/UGTkZlLRib0/s410/riquezas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="http://2.bp.blogspot.com/-uLP-nUOqGZ4/UdHPK7JHQMI/AAAAAAAAP3o/UGTkZlLRib0/s320/riquezas.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">2 - Somos despenseiros de Deus</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. “</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e guardar.</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">” </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Gn 2.15</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. </span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; text-align: justify; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A nós, nos foi dada a responsabilidade da mordomia, ou seja, da boa administração de bens e poderes de propriedade de Deus, cuja posse nos foi dada por Ele próprio. Nada, de fato, nos pertence, mas tudo foi colocado sob nossa responsabilidade, como servos, ou mordomos. Como bons mordomos dos bens materiais que nos foram confiados, precisamos:</span></div>
<div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A - Entregar os dízimos:</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> “</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.” </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">2 Co 9.7</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Como bons mordomos, devemos ter prazer no sustento da obra do Senhor, em especial dos que se dedicam à pregação da Palavra. Diferentemente do que apregoam alguns líderes religiosos, invariavelmente ricos, o dízimo não se restringe ao período do Antigo Testamento, mas antes, se amplia, de forma que além de devolvê-lo, precisamos fazê-lo com alegria no coração.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">B - Pagar impostos:</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> “</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mestre, </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">é lícito ou não pagar o tributo a César? Então lhes disse Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.” </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mt 22.15-22.</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> Como bons mordomos e cidadãos de duas pátrias, precisamos nos submeter às autoridades instituídas por Deus (</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Rm 13.1-7</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">), o que significa, entre outras coisas, pagar todos os nossos impostos devidos</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Nem sempre concordamos com o uso que o governo faz do dinheiro de nossos impostos, o que certamente nos dá espaço para protestar democraticamente contra os desvios morais dos governantes. Mas ainda assim, temos nossa obrigação com eles diante do Senhor.</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">C - Suprir as necessidades da nossa família</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. “</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.” </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">1 Tm 5.8</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Devemos usar nossos bens para cuidar materialmente da nossa família, suprindo suas reais necessidades</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Atente para o quão grave é fugir dessa obrigação: o apóstolo Paulo nos diz que não cuidar da nossa própria família nos torna pior do que os incrédulos, ou seja, aqueles que odeiam a Deus e militam contra Ele.</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">D - Minorar o sofrimento do próximo, principalmente dos da família da fé</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> “</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pois não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés dos apóstolos. E se repartia a qualquer um que tivesse necessidade.”</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">At 4:34-35</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Insto você a não entender essa passagem de forma equivocada! Ela nada tem a ver com comunismo. Muito menos com comunismo cristão, porque tal ideia encerra um paradoxo. Os crentes com mais posses, ao ver seus irmãos necessitados, sentiam o coração arder de amor cristão e voluntariamente entregavam parte de seus bens para ajudar os mais pobres. Isso vem de encontro com a afirmação do famoso escritor das Crônicas de Nárnia:</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">“A única regra segura é dar mais do que você pode dispensar. Nossa caridade deveria nos deixar apertados e em dificuldade. Se vivemos no mesmo nível de conforto que outras pessoas com o nosso mesmo nível de renda, provavelmente estamos dando muito pouco.</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">” </span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CS Lewis</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Veja, ainda, que isso não legitima algum tipo de Bolsa-Igreja também, pois “se alguém não quer trabalhar, também não coma” (</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">2 Ts 3:10</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">).</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E - Ter plena comunhão</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">:</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne.” </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Gn 2.24</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. E parafraseando as Escrituras, </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">deixará o homem seu pai e sua mãe, se unirá a sua mulher, e serão um só bolso</span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">. Isso significa não haver espaço para o seu dinheiro, a minha conta, os seus gastos no cabeleireiro. No casamento, há apenas o </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; text-decoration: underline; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">nosso </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">dinheiro, </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; text-decoration: underline; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">nossas </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">despesas, </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; text-decoration: underline; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">nosso </span><span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">patrimônio.</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">→ Princípios Norteadores:</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">1</span><span style="font-family: Arial; font-size: 9px; font-weight: bold; text-decoration: underline; vertical-align: super; white-space: pre-wrap;">o</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> - Honestidade: </span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Em </span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pv 11.1</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> vemos que “</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">a balança enganosa é abominação para o Senhor; mas o peso justo é o seu prazer</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">”. Assim, a honestidade é virtude que deve permear toda a vida do cristão na forma como ele lida com o dinheiro. Alguns exemplos práticos: não faltar no trabalho sem motivo e nem procrastinar trabalho para fazer qualquer outra coisa; não pagar a um funcionário menos que o justo pelo trabalho realizado; não se aproveitar da ignorância de outrem para fazer dinheiro, como em esquemas de pirâmide, Telexfre; tomar empréstimo sem ter condições de pagá-lo; desviar verbas de um fim para outro; mentir na declaração de imposto de renda, etc.</span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">2</span><span style="font-family: Arial; font-size: 9px; font-weight: bold; text-decoration: underline; vertical-align: super; white-space: pre-wrap;">o</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"> - Frugalidade: </span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">É uma típica virtude puritana, significa não desperdiçar nossos recursos, mas usá-los de forma econômica e sem esbanjamentos ou extravagâncias. Significa aprender a viver com o mínimo necessário e ainda fazer o dinheiro multiplicar, investindo-o com sabedoria, como na Parábola dos Talentos (</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; font-weight: bold; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mt 25.14-30</span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">). Por isso, saiba quanto você ganha. E mais importante ainda: saiba quanto você gasta! Crie uma planilha onde possa colocar todos os seus gastos e fazer o acompanhamento mensal. O Google Drive conta com várias opções gratuitas de planilhas com gráficos e outras funções que podem ajudar. Descobrir quanto gasta por mês com café, por exemplo, pode ser uma experiência transformadora!</span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-10897707206447581262013-02-21T09:47:00.002-03:002013-02-21T09:47:53.812-03:00Em cinco anos, governo de MT tira R$ 661 mi de verba para estradas para gastar em obras da Copa!<br /><br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O governo do Estado de Mato Grosso vem retirando desde 2009 verbas de um fundo estadual criado para custear obras de manutenção e melhoria de rodovias e para investir em projetos habitacionais e realocando este dinheiro nos cofres da Secopa-MT, secretaria que toca as obras que estão sendo construídas para o Mundial de 2014.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
De 2009 a 2013, o Fethab (Fundo Estadual de Transportes e Habitação) já cedeu R$ 660,8 milhões à Secopa, de acordo com dados da Secretaria da Fazenda do Estado de Mato Grosso.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Neste ano, dos R$ 640 milhões que o fundo deverá arrecadar, R$ 131 milhões irão para a Secopa, que está construindo, entre outras empreitadas, a Arena Pantanal, estádio para 43,6 mil orçado em mais de R$ 500 milhões e que, após a Copa, quando será utilizado em quatro partidas, ficará à disposição do futebol mato-grossense. No ano passado, a final do Campeonato Mato-Grossense, entre Cuiabá e Luverdense, atraiu um público de 1.621 pessoas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O Estado de Mato Grosso possui cerca de 27 mil quilômetros de estradas estaduais. Desses, apenas 20%, ou 5,4 mil quilômetros, são asfaltados. As verbas do Fethab são utilizadas para pavimentar as rodovias estaduais. Em 2012, somente 150 quilômetros de rodovias foram asfaltadas pelo governo estadual. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Os recursos do Fethab são oriundos de contribuição imposta aos produtores agrícolas e deveria ser utilizado integralmente na melhoria de estradas e construção de habitações. Isso porque, quando foi constituído, a missão do fundo era melhorar as estradas do Estado para que seus produtos agrícolas - a maior riqueza de Mato Grosso - pudessem ser transportados com maior eficiência, reduzindo seu preço.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em setembro do ano passado, o grupo intersetorial Movimento Pró-Logística apresentou aos produtores rurais e entidades ligadas ao setor um projeto chamado "Corredores Estaduais do Agronegócio". A análise apontou 120 trechos de rodovias estaduais que seriam fundamentais para o escoamento da produção de Mato Grosso. O projeto considerou as cadeias de produção da soja, milho, pecuária bovina, madeira e insumos agrícolas. Só nestes trechos são mais de dez mil quilômetros que precisariam de investimentos em pavimentação e recuperação. Aparentemente, porém, esta não é a prioridade da Secopa.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font-size: 16px; font: inherit; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="border: 0px; font-size: 16px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">De ilegal a legal</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em dezembro do ano passado, faltando duas semanas para o fim do ano legislativo, o governo estadual encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que tramitou em caráter de urgência urgentíssima. Foi um projeto para alterar a Lei Complementar 360/2009, tornando legal, <em style="border: 0px; font-size: 16px; font: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">retroativamente, </em>todos os desvios de verbas do Fethab para os cofres da Secopa, que vinham sendo à contrariedade das normais estaduais.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O projeto ainda previa que, a partir de então, o Executivo poderia sempre tirar até 30% dos recursos do Fethab e de outros fundos para gastar onde bem entendesse. Foi aprovado, e o que era ilegal, tornou-se legal. Poucas foram as vozes na Assembleia que se levantaram contra a manobra do Executivo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A deputada Luciane Bezerra (PSB) foi uma delas. "O governo não pode usar esta Casa para legitimar atos que cometeram na ilegalidade. É isso que nós, parlamentares, estamos aprovando hoje!", disse, à época da tramitação do projeto de lei, a parlamentar. Foi voto vencido.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A Secopa informa que não gastou até agora todo o dinheiro da Fethab que caiu em seus cofres, e que é possível que devolva parte desses recursos. De acordo com o secretário da pasta, Maurício Guimarães, até agora, foram gastos R$ 156 milhões da Fethab, a maior parte na Arena Pantanal.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: Arial; font-size: 16px; font: inherit; line-height: 24px; margin-bottom: 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Texto de Vinícius Segalla, da Folha/Uol.</div>
<br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-38917150366923676302012-12-19T11:41:00.002-02:002012-12-19T12:02:01.073-02:00Retrospectiva 2012<div style="text-align: justify;">
Todo mundo gosta de lista. Fazemos listas pra tudo! No fim do ano então, é uma loucura. Todo mundo quer fazer uma lista dos melhores aquilo e piores aquilo outro. Sem contar a Retrospectiva da Globo; mas essa ninguém aguenta mais!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então resolvi fazer minha própria lista dos melhores e piores de 2012, com base em um único critério bem objetivo: minhas preferências pessoais! Vamos lá:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-RWfXNZrBQkY/UNGukyhlNkI/AAAAAAAANzs/H_A4hRfjGcE/s1600/chapolin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="http://1.bp.blogspot.com/-RWfXNZrBQkY/UNGukyhlNkI/AAAAAAAANzs/H_A4hRfjGcE/s320/chapolin.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span id="goog_1344099953"></span><span id="goog_1344099954"></span><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MELHOR FILME: <span style="color: blue;"><b>Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge</b></span> (quase empatando com <span style="color: blue;"><b>Hobbit</b></span>, <b><span style="color: blue;">Vingadores </span></b>e <b><span style="color: blue;">007 Skyfall</span></b>, e considerando que ainda não assisti Django Livre, do Tarantino)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR FILME: <b><span style="color: red;">Crepúsculo </span></b>(esse último que saiu e eu não sei o nome)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MELHOR LIVRO: <b><span style="color: blue;">Guia Politicamente Incorreto de Filosofia</span></b>, do Luiz Felipe Pondé</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR LIVRO: <b><span style="color: red;">50 Tons de Cinza</span></b> (e nem precisei ler pra saber que não presta!)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MELHOR PROGRAMA DE TV: <b><span style="color: blue;">Homeland, 2a temporada</span></b> (sim, é bom desse jeito!)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR PROGRAMA DE TV: <b><span style="color: red;">Praticamente todo o resto</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MELHOR CANÇÃO: <b><span style="color: blue;">Somebody that I Used to Know</span></b>, do belga-australiano Gotye</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR CANÇÃO: <b><span style="color: red;">Call me Maybe</span></b>, da canadense Carly Rae Jepsen</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
CELEBRIDADE DO ANO: <b><span style="color: blue;">Clint Eastwood</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
CELEBRIDADE MAIS ESTÚPIDA/IMBECIL: empate técnico entre <b><span style="color: red;">Mano Brown</span></b>, vocalista da 'banda' Racionais MC's e <b><span style="color: red;">José de Abreu</span></b>, ator e assecla do chefe de quadrilha José Dirceu</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MELHOR JORNALISTA: <b><span style="color: blue;">Reinaldo Azevedo</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR JORNALISTA: <span style="color: red;"><b>Paulo Henrique Amorim</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MELHOR EMPRESA: <b><span style="color: blue;">Google</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR EMPRESA: Quase empate, mas a <b><span style="color: red;">Petrobras </span></b>acabou ganhando (telefônicas e bancos ficaram logo atrás)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
MELHOR RETORNO: Chocolates <b><span style="color: blue;">Lollo </span></b>e <span style="color: blue;"><b>Kit Kat</b></span> (empate, claro)<br />
<br />
MAIOR PERDA: <b><span style="color: red;">Millôr Fernandes</span></b> e <b><span style="color: red;">Chico Anísio</span></b> (e novamente, empate!)<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MELHOR PRATO: além da comida que minha esposa faz, o <b><span style="color: blue;">Ravioloni de queijo brie com velouté de limão siciliano e macadâmias</span></b>, do restaurante Skye, em São Paulo</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PIOR PRATO: um delicioso <b><span style="color: red;">Doce de abacaxi</span></b> que eu mesmo fiz!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
MAIOR MOMENTO DO ESPORTE: sendo absolutamente PARCIAL, <b><span style="color: blue;">a vitória do São Paulo FC sobre o argentino Tigre</span></b>, em apenas 45 minutos!<br />
<br />
PIOR MOMENTO DO ESPORTE: <b><span style="color: red;">comportamento do corredor paraolímpico sul-africano, Oscar Pistorius</span></b>, ao perder para o brasileiro Alan Fonteles nas Olimpíadas de Londres.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MAIOR BRASILEIRO: <span style="color: blue; font-weight: bold;">Joaquim Barbosa</span>, ministro presidente do STF (discordo dele em muitas coisas, a começar do temperamento, mas o cara teve atuação brilhante no processo do mensalão)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
MENOR BRASILEIRO: A lista aqui é grande, mas já que preciso escolher, lá vai: <b><span style="color: red;">Ricardo Lewandowski</span></b>, também ministro do STF e absolvedor geral da república.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-50119940424496000852012-11-06T10:01:00.003-02:002012-11-06T11:34:53.736-02:00E.T. O EXTRATERRESTRE<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">E.T. O Extraterrestre<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2PpVHgX9mks/UJj6kLadjdI/AAAAAAAAANY/UCcXegnwVxg/s1600/E.T.-The-Extra-Terrestrial-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://1.bp.blogspot.com/-2PpVHgX9mks/UJj6kLadjdI/AAAAAAAAANY/UCcXegnwVxg/s400/E.T.-The-Extra-Terrestrial-2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify;">1982. Seres meigos. Dedos luminosos. Naves
fumacentas. Bicicletas ao luar. "Telefone". "Minha casa".
Alguns elementos jogados são suficientes – cenas inteiras voltam à memória,
arrepia a lembrança daqueles momentos de emoção. No mundo do cinema, assim se
reconhece um clássico, quando algumas expressões bastam para tornar o filme
imortal. Faz trinta anos que Steven Spielberg remodelou a fantasia no
cinema. Os adultos de hoje aprenderam, há três décadas, a serem mais solidários,
mais companheiros. Faz exatos trinta anos que o tocante E.T. - O
Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial) foi exibido pela primeira vez.
(Introdução de Marcelo Hessel, do excelente omelete.com.br)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Se em 1977, após o sucesso estrondoso
de "Tubarão" e da magia ficcional de "</span><span lang="PT-BR"><a href="http://tudoecritica.blogspot.com/2008/06/contatos-imediatos-do-terceiro-grau.html"><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Contatos Imediatos do Terceiro Grau</span></a></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">", Steven Spielberg já era um dos
diretores mais respeitados em Hollywood, a década de 80 veio só para colocá-lo
entre os maiores de todos os tempos, afinal. Ora, "E.T - O
Extraterrestre", de 1982, é um clássico indispensável e uma
revolução muito pessoal de Spielberg. Se, até então, alguém duvidava do talento
do cineasta, "E.T." está aí (há 28 anos) para derrubar tais crenças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Simplificando a sinopse, </span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Elliott
(Henry Thomas) é um garoto que vive com a mãe (Dee Wallace), o irmão mais velho
(Robert MacNaughton) e a irmã pequena (Drew Barrymore). Uma noite, o menino
ouve barulhos estranhos e imagina que há algo diferente acontecendo na garagem
de sua casa. Embora amedrontado, Elliott decide ir investigar o que está
causando os barulhos e tem uma enorme surpresa: encontra um extraterrestre.
Depois do susto do encontro, o garoto e o alienígena começam a fazer contato e
acabam se tornando amigos. Agora, Elliott e seus irmãos terão como desafio
fazer com que E.T., como foi apelidado o novo hóspede, volte para seu planeta
natal. Mas as coisas vão ficar mais complicadas quando agentes federais, que
estão atrás do extraterrestre, cruzarem o caminho dos garotos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas
o filme se torna singular por três motivos: </span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Primeiro, porque acontece
em um bairro comum com pessoas comuns; segundo, porque o E.T. da história não é
apavorante – ao contrário, é fofo e adorável; terceiro porque é um filme feito
para toda a família. Junte esses elementos a um roteiro e direção geniais e
você tem um filme de ficção científica amado e inesquecível. É empolgante o desenrolar da história em um fundo tão simples e verossímil dentro dos olhos infantis e ingênuos do protagonista.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-s-0TPl-vr_M/UJj6m2Q-X_I/AAAAAAAAANw/p576wkB9cxQ/s1600/et30.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="271" src="http://2.bp.blogspot.com/-s-0TPl-vr_M/UJj6m2Q-X_I/AAAAAAAAANw/p576wkB9cxQ/s400/et30.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com
algumas cenas desconcertantes, como o primeiro vôo de Elliot e E.T. com a
bicicleta e uma trilha sonora arrepiante e criativa, Spielberg consegue criar
uma obra única ao mostrar a história pelos olhos de uma criança com uma
ingenuidade e carisma natural, ao mesmo tempo em que se distancia daquela
despojada e descrente visão adulta. </span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Um
dos maiores trunfos de Spielberg foi a escolha do elenco infantil. É nele que
toda a história se sustenta. Claro, o roteiro de Melissa Mathison é muito bom,
mas as pessoinhas interpretadas por Henry Thomas (ótimo), Peter Coyote, Robert
MacNaughton e Drew Barrymore roubam a cena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-3THf-SIO10M/UJj6n244XrI/AAAAAAAAAN4/nL2j80RJc_4/s1600/kkkk+et.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-3THf-SIO10M/UJj6n244XrI/AAAAAAAAAN4/nL2j80RJc_4/s400/kkkk+et.jpg" width="318" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Quando for assistir ao filme novamente, aproveite para
notar a beleza do céu de estrelas no início; a nave que parece ter surgido da
sua imaginação, seguida pelos aliens explorando calmamente a Terra. Observe,
também, as sombras dos homens com lanternas, o grupo de homens caçando o E.T.
como se marchassem. E o clima do filme, que mostra noites nubladas e com algum
ponto de luz para contrapor a escuridão e instigar a imaginação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os trechos clássicos e inesquecíveis vão se acumulando
ao longo da projeção. Spielberg tem momentos de pura genialidade como na cena
icônica dos garotos voando de bicicleta com a lua ao fundo, todos levados ao ar
graças aos poderes de E.T., obviamente. O longa mistura muita emoção, diversão,
ação, contos de fadas e tudo isso é conectado pelo estilo de direção de Steven.
Aqui, o diretor mostra finalmente toda as suas principais características como
profissional do cinema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-QNEwGpgJzNw/UJj6ld6oFRI/AAAAAAAAANg/7QdSVAbRvkE/s1600/E.T.-The-Extra-Terrestrial-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="http://3.bp.blogspot.com/-QNEwGpgJzNw/UJj6ld6oFRI/AAAAAAAAANg/7QdSVAbRvkE/s400/E.T.-The-Extra-Terrestrial-3.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">"O filme tem uma importância incontestável para a
história do cinema. Foi o blockbuster da época e também conquistou a crítica de
um cinema mais autoral, como a de Cannes. O diretor conseguiu transformar uma
criatura estranha em adorável, vista pelo ângulo puro e moral das
crianças", explica o editor da "Revista Cinética", Fábio
Andrade. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">“E.T” estreou nos Estados Unidos em 11 de junho de
1982, poucos dias após ser apresentado no Festival de Cannes, entre
os aplausos da crítica e do público. A produção foi um sucesso de bilheteria e
recebeu nove indicações ao Oscar - entre elas as de melhor filme, direção
(Steven Spielberg) e roteiro – levando quatro prêmios: melhores efeitos
especiais, melhores efeitos sonoros, melhor som e trilha sonora original, com a
inesquecível composição do fenomenal John Williams.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(cena clássica - link) - <a href="http://www.youtube.com/watch?v=7OuUA8XHIdQ">http://www.youtube.com/watch?v=7OuUA8XHIdQ</a> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">No entanto, o filme tem espaço em nossa memória não
pelos prêmios merecidamente conquistados, mas pelo fato de, trinta anos após
sua estréia, o filme ainda ter a pureza e emoção para fazer com que uma criança
de cinco ou seis anos se emocione com a história. A cena antológica do vôo das bicicletas
representam o abandono da comodidade e medos típicos de um homem adulto,
representando a coragem de seguir em frente e encarar nossos medos e decisões,
quando, corajosamente, prosseguimos em um salto de fé rumo a maturidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/--CQDDjmUOF8/UJj6mMuqqDI/AAAAAAAAANo/n-51WMyYwUI/s1600/E.T.-The-Extra-Terrestrial-41.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="http://2.bp.blogspot.com/--CQDDjmUOF8/UJj6mMuqqDI/AAAAAAAAANo/n-51WMyYwUI/s400/E.T.-The-Extra-Terrestrial-41.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-67291546025594290702012-10-19T15:16:00.001-03:002012-10-19T15:16:22.696-03:00MOSTRA DE CINEMA DE SÃO PAULO<br />
<h1 style="border: 0px; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 34px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white; font-size: large;"><u>36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.</u></span></h1>
<div>
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: white;"><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De 19 de outubro a 2 de novembro, acontece
em São Paulo a tradicional Mostra Internacional de Cinema. Durante duas
semanas serão exibidos cerca de 350 títulos de mais de 60 países e diversas
cinematografias em 28 espaços entre salas de cinema, museus e instituições
culturais espalhados pela capital paulista. A seleção deste ano faz um apanhado
do que o cinema contemporâneo mundial está produzindo, além das principais
tendências, temáticas, narrativas e estéticas produzidas em todo o mundo, além
de versões restauradas de clássicos como Tubarão, Nosferatu, Era
Uma vez no Oeste e Lawrence da Arábia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A 36ª Mostra Internacional de
Cinema é composta por cinco seções: Competição Novos Diretores –
que exibe títulos de diretores que tenham realizado até dois longas (os mais
votados pelo público serão vistos pelo Júri Internacional, que escolhe
posteriormente os que vão receber o Troféu Bandeira Paulista); Perspectiva
Internacional – que apresenta um panorama do recente cinema mundial; Retrospectivas –
seção com obras completas ou não de diretores importantes ou mesmo
desconhecidos; Apresentações Especiais – exibição de clássicos ou de
filmes de diretores que estão sendo homenageados pela Mostra; Mostra
Brasil – exibição de títulos brasileiros inéditos em São Paulo. Todos os
filmes brasileiros concorrem ao prêmio Itamaraty, mas os totalmente inéditos no
país - primeiro ou segundo filme de jovens diretores - estão também na seção
Competição Novos Diretores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Consulte a programação no <a href="http://36.mostra.org/programacao" target="_blank">site da Mostra</a> e
confira a lista dos filmes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">COMPETIÇÃO NOVOS DIRETORES<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">111
Garotas (111 Dokhtar), de Nahid Ghobadi<br />
A Casa, de Júlio Alves<br />
A Culpa Do Cordeiro (La Culpa del Cordero), de Gabriel Drak<br />
A História de Tomi Ungerer (Far out isn't far enough: the Tomi Ungerer story),
de Brad Bernstein<br />
Água (Water), de Nir Sa'ar, Maya Sarfaty, Mohammad Fuad, Yona Rozenkier,
Mohammad Bakri, Ahmad Bargouthi, Pini Tavger, Tal Haring<br />
Aqui e Ali (Aquí y Allá), de Antonio Mendez Esparza<br />
Arcadia, de Olivia Silver<br />
Avanti, de Emmanuelle Antille<br />
Babeldom, de Paul Bush<br />
Crônicas da Infância (Chroniques d´une cour de récré), de Brahim Fritah<br />
Debaixo da Sombra da Cruz (All'Ombra Della Croce), de Alessandro Pugno<br />
Dente por Dente (Diente por Diente), de Miguel Bonilla Schnaas<br />
El Resquicio, de Alfonso Acosta<br />
Encontrando Leila (Ashnaee ba Leila), de Adel Yaraghi<br />
Estrada de Palha, de Rodrigo Areias<br />
Hemel, de Sacha Polak<br />
Herança (Inheritance), de Hiam Abbass<br />
L, de Babis Makridis<br />
La Sirga, de William Vega<br />
Los Días, de Ezequiel Yanco<br />
Mad Ship, de David Mortin<br />
Memories Look At Me (Ji Yi Wang Zhe Wo), de Song Fang<br />
Meu caro <a href="http://omelete.uol.com.br/mostra/cinema/mostra-2012-veja-selecao-de-filmes-da-36a-mostra-internacional-de-cinema-de-sao-paulo/" title="Click to Continue > by CouponDropDown">amigo</a> Chico, de Joana
Barra Vaz<br />
Minha Vida em Nairóbi (Nairobi Half Life), de Tosh Gitonga<br />
Miradas Múltiplas - O Universo de Gabriel Figueroa (Miradas Múltiples (La
Máquina Loca)), de Emilio Maillé<br />
Mosquita e Mari (Mosquita y Mari), de Aurora Guerrero<br />
O Comediante (The Comedian), de Tom Shkolnik<br />
O Filho Querido (Jin Sun), de Chou She Wei<br />
O Frágil Som do Meu Motor, de Leonardo António<br />
O Quase <a href="http://omelete.uol.com.br/mostra/cinema/mostra-2012-veja-selecao-de-filmes-da-36a-mostra-internacional-de-cinema-de-sao-paulo/" title="Click to Continue > by CouponDropDown">Homem</a> (Mer Eller
Mindre Mann), de Martin Lund<br />
O Último <a href="http://omelete.uol.com.br/mostra/cinema/mostra-2012-veja-selecao-de-filmes-da-36a-mostra-internacional-de-cinema-de-sao-paulo/" title="Click to Continue > by CouponDropDown">Passo</a> (Peleh Akhar),
de Ali Mosaffa<br />
Os Descrentes (Les Mécréants), de Mohcine Besri<br />
Os Selvagens (Los Salvajes), de Alejandro Fadel<br />
Ouro Colombiano: 400 Anos de Música da Alma (Oro Colombiano: 400 años de musica
del alma), de Sanjay Agarwal, Ivan Higa<br />
Padak, de Lee Dae Hee<br />
Parviz, de Majid Barzegar|<br />
Paul Bowles: A Porta da Jaula Está Sempre Aberta (Paul Bowles: The Cage Door Is
Always Open), de Daniel Young<br />
Pedaços de Mim (Des Morceaux de Moi), de Nolwenn Lemesle<br />
Preenchendo o Vazio (Lemale Et Ha'halal), de Rama Burshtein<br />
Quando Vi Você (When I Saw You), de Annemarie Jacir<br />
Rua da Redenção (Ustanicka Ulica), de Miroslav Terzic<br />
Salsipuedes, de Mariano Luque<br />
Satellite Boy, de Catriona McKenzie<br />
Sem Outono, Sem Primavera (Sin Otoño, Sin Primavera, Equador, Colômbia,
França), de Iván Mora Manzano<br />
Sequestro (Kapringen), de Tobias Lindholm<br />
Shameless (Bez Wstydu), de Filip Marczewski<br />
Sobre o Céu Rosa (Momoiro Sora Wo), de Keiichi Kobayashi<br />
Voz da Primavera (Sedaye Cheshme), de Houshang Falah Rezaei<br />
We Came Home de Ariana Delawari<br />
You and Me Forever, de Kaspar Munk<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">MOSTRA BRASIL – COMPETIÇÃO NOVOS DIRETORES<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Arte de Interpretar - A Saga da Novela Roque Santeiro, de Lucia Abreu<br />
A Porta Larga, de Aleandro Tubaldi<br />
Antes Do Fim Do Mundo, de Sabrina Marostica e Herbert Gondo<br />
Cores, de Francisco Garcia<br />
Embu - Terra das Artes, de Maria De Fátima Seehagen<br />
Francisco Brennand, de Mariana Brennand Fortes<br />
Jardim Atlântico, de Jura Capela<br />
Lacuna, de André Lavaquial<br />
Muito Além do Peso, de Estela Renner<br />
Nove Crônicas Para Um Coração aos Berros, de Gustavo Galvão<br />
Pra Lá do Mundo, de Roberto Studart<br />
Sinfonia De Um Homem Só, de Cristiano Burlan<br />
Metro, de Guilherme B. Hoffmann<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">MOSTRA BRASIL – PESPECTIVA<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Busca, de Luciano Moura<br />
A Floresta de Jonathas, de Sergio Andrade<br />
A Memória que me Contam, de Lúcia Murat<br />
Balança mas não Cai, de Leonardo Barcelos<br />
Boa Sorte, Meu Amor, de Daniel Aragão<br />
Chamada a Cobrar, de Anna Muylaert<br />
Cine Holliúdy, de Halder Gomes<br />
CutBack, de Alex Miranda<br />
Dores de Amores, de Raphael Vieira<br />
Elena, de Petra Costa<br />
Entretempos, de Henri Arraes Gervaiseau<br />
Era uma Vez Eu, Verônica, de Marcelo Gomes<br />
Estado de Exceção, de Juan Posada<br />
Hélio Oiticica, de Cesar Oiticica Filho<br />
Jards, de Eryk Rocha<br />
Kátia, de Karla Holanda<br />
Laura, de Fellipe Gamarano Barbosa<br />
Meu Amigo Claudia, de Dácio Pinheiro<br />
Noites de Reis, de Vinicius Reis<br />
O Dia que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares<br />
O que se Move, de Caetano Gotardo<br />
O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho<br />
Satyrianas, 78 Horas em 78 Minutos, de Daniel Gaggini, Fausto Noro, Otávio
Pacheco<br />
Sementes do Nosso Quintal, de Fernanda Heinz Figueiredo<br />
Um Filme para Dirceu, de Ana Johann<br />
Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi<br />
Colegas, de Marcelo Galvão<br />
Pernamcubanos - O Caribe que nos Une, de Nilton Pereira<br />
A Coleção Invisível, de Bernard Attal<br />
Margaret Mee e a Flor da Lua, de Malu De Martino<br />
Repare Bem, de Maria de Medeiros<br />
A Última Estação, de Marcio Curi<br />
Super Nada, de Rubens Rewald<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">PERSPECTIVA INTERNACIONAL<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10+10,
de Hou Hsiao-hsien e outros<br />
25/11 O Dia em que Mishima Escolheu o Seu Destino (11.25 Jiketsu No Hi: Mishima
Yukio To Wakamono-Tachi), de Koji Wakamatsu<br />
38 Testemunhas (38 Témoins), de Lucas Belvaux<br />
A Aposentada (La Jubilada), de Jairo Boisier<br />
A Árvore dos Morangos (El Árbol De Las Fresas), de Simone Rapisarda Casanova<br />
A Bela Que Dorme (Bella Addormentata), de Marco Bellocchio<br />
A Caça (Jagten), de Thomas Vinterberg<br />
A Feiticeira da Guerra (Rebelle), de Kim Nguyen<br />
A Glória das Prostitutas (Whore's Glory), de Michael Glawogger<br />
A Horda (Orda), de Andrei Proshkin<br />
A Parede (Die Wand), de Julian Roman Pölsler<br />
A Parte dos Anjos (The Angel's Share), de Ken Loach<br />
A Riqueza do Lobo (La Richesse Du Loup), de Damien Odoul<br />
A Royal Affair (En Kongelig Affære), de Nikolaj Arcel<br />
À Sombra da República (A L'ombre de La République), de Stéphane Mercurio<br />
A Voz do Meu Pai (Babamin Sesi), de Orhan Eskikoy<br />
Abendland, de Nikolaus Geyrhalter<br />
África Negra Mármore Branco (Africa Nera Marmo Bianco), de Clemente Bicocchi<br />
Além Das Montanhas (Dupa Dealuri), de Cristian Mungiu<br />
Alois Nebel, de Tomas Lunak<br />
Alpes (Alpeis), de Yorgos Lanthimos<br />
Amanhã (Zavtra), de Andrey Gryazev<br />
Amanhã? (Demain?), de Christine Laurent<br />
Ano de Graça (Año De Gracia), de Ventura Pons<br />
Antiviral, de Brandon Cronenberg<br />
Aos 80 (Anfang 80), de Sabine Hiebler e Gerhard Ertl<br />
Barbie, de Lee Sang-Woo<br />
Bergman & Magnani: A Guerra dos Vulcões (Bergman & Magnani: La Guerra
Dei Vulcani), de Francesco Patierno<br />
Bully, de Lee Hirsch<br />
City State (Borgrík), de Olaf De Fleur Johannesson<br />
Crianças de Saravejo (Djeca, Bósnia Herzegovina), de Aida Begic<br />
De Pai para Filho (Entre Les Bras), de Paul Lacoste<br />
Depois da Batalha (Baad El Mawkeaa / Apres La Bataille), de Yousry Nasrallah<br />
Desculpe Incomodar (Undskyld Jeg Forstyrrer), de Henrik Ruben Genz<br />
Dinotasia, de David Krentz e Erik Nelson<br />
Dom - Uma Família Russa (Dom - A Russian Family), de Oleg Pogodin<br />
Duane Michals – The Man Who Invented Himself, de Camille Guichard<br />
El Gusto, de Safinez Bousbia<br />
Em Família, de Patrick Wang<br />
Em Segunda Mão, de Catarina Ruivo<br />
Entre o Amor e a Paixão (Take this Waltz), de Sarah Polley<br />
Espaços Inacabados: A História da Escola de Artes de Cuba (Unfinished Spaces),
de Alysa Nahmias, Benjamin Murray<br />
Estudante (Student), de Darezhan Omirbayev<br />
Eu, Anna (I, Anna), de Barnaby Southcombe<br />
Felicidade... Terra Prometida (Le Bonheur...Terre Promise), de Laurent Hasse<br />
Fogo, de Yulene Olaizola<br />
Frisson des Collines, de Richard Roy<br />
Gente Fina (Kurteist Fólk), de Olaf De Fleur Johannesson<br />
Hasta Nunca, de Mark Street<br />
Imperdoável (Impardonnables), de André Téchiné<br />
Indignados, de Tony Gatlif<br />
Ingrid Caven, Música e Voz (Ingrid Caven, Musique et Voix), de Bertrand Bonello<br />
Istambul (Isztambul), de Török Ferenc<br />
Keyhole, de Guy Maddin<br />
La Demora, de Rodrigo Plá<br />
Lado a Lado (Side by Side), de Chris Kenneally<br />
Ladrão (Booster), de Matt Rusking<br />
Laurence Anyways, de Xavier Dolan<br />
Liv & Ingmar - Uma História De Amor (Liv & Ingmar), de Dheeraj Akolkar<br />
Longe do Afeganistão (Far From Afghanistan), de John Gianvito, J. Jost, M.
Martin, Soon-Mi Yoo, T. Wilkerson<br />
Malaventura, de Michel Lipkes<br />
Mantenha-me em Pé (Tiens Moi Droite), de Zoé Chantré<br />
Melhor Não Falar de Certas Coisas (Mejor No Hablar de Ciertas Cosas), de Javier
Andrade<br />
Melodia dos Bálcãs (Balkan Melodie), de Stefan Schwietert<br />
Michael, de Ribhu Dasgupta<br />
Mother, de Tae Jun Seek<br />
Música da Primavera (Habllada La´Aviv Haboche), de Benni Torati<br />
My German Friend, de Jeanine Meerapfel<br />
Mystery, de Lou Ye<br />
Na Sua Ausência (J'enrage de son Absence), de Sandrine Bonnaire<br />
Não Estou Morto (Je Ne Suis Pas Mort), de Mehdi Ben Attia<br />
No, de Pablo Larraín<br />
No Lixo (Décharge), de Benoît Pilon<br />
Noite Nº1 (Nuit #1), de Anne Émond<br />
Num Lugar Conhecido (En Terrains Connus), de Stéphane Lafleur<br />
Nunca Houve um Irmão Melhor (I Ne Bilo Luchshe Brata), de Murad Ibragimbekov<br />
O Comboio (Convoy), de Alexey Mizgirev<br />
O Cordeiro (Behold The Lamb), de John Mc Ilduf<br />
O Dançarino (Ballroom Dancer), de Christian Bonke e Andreas Koefoed<br />
O Fim Do Amor (The End of Love), de Mark Webber<br />
O Gebo e a Sombra, de Manoel de Oliveira<br />
O Lago Balaton (Német Egység@Balatonnál), de Péter Forgács<br />
O Paraíso dos Animais (Le Paradis Des Bêtes), de Estelle Larrivaz<br />
O Rei do Curling (Kong Curling), de Ole Endresen<br />
O Resto Do Mundo (Le Reste Du Monde), de Damien Odoul<br />
O Ritual da Comida (Himself He Cooks), de Valerie Berteau e Philippe Witjes<br />
O Sorriso do Chefe (Il Sorriso Del Capo), de Marco Bechis<br />
O Zelador (Viceværten), de Katrine Wiedemann<br />
Off The Beaten Track, de Dieter Auner<br />
Operation Libertad, de Nicolas Wadimoff<br />
Os Italianos Na Ópera (Italiani All´Opera), de Franco Brogi Taviani<br />
Outrage: Beyond (Autoreiji: Biyondo), de Takeshi Kitano<br />
Pântanos (Marécage), de Guy Édoin<br />
Para Ellen (For Ellen), de Kim So-yong<br />
Para Sempre (Tot Altijd), de Nic Balthazar<br />
Paraíso (Paradeisos), de Panagiotis Fafoutis<br />
Pastorela: Uma Peça de Natal (Pastorela), de Emilio Portes<br />
Pequenas Mentiras (Orchim Lerega), de Maya Kenig<br />
Perder a Razão (A Perdre La Raison), de Joachim Lafosse<br />
Pó (Polvo), de Julio Hernández Cordón<br />
Por Enquanto (Meanwhile), de Hal Hartley<br />
Postcards From The Zoo (Kebun Binatang), de Edwin<br />
Purgatório (Araf), de Yesim Ustaoglu<br />
Quatro Sóis (Ctyri Slunce), de Bohdan Sláma<br />
Reality, de Matteo Garrone<br />
Renoir, de Gilles Bourdos<br />
Rio (River), de Ryuichi Hiroki<br />
Rio de Ouro (Rio de Oro), de Pablo Aldrete<br />
Ristabbanna, de Gianni Cardillo e Daniele de Plano<br />
Saudações de Tim Buckley (Greetings From Tim Buckley), de Daniel Algrant<br />
Silêncio na Neve (Silencio en la Nieve), de Gerardo Herrero<br />
Soldier/Citizen, de Silvina Landsmann<br />
Sombra do Mar (Sea Shadow), de Nawaf Al-Janahi<br />
Sonho e Silêncio (Sueño Y Silencio), de Jaime Rosales<br />
Tão Perto Tão Longe (Si Près Si Loin), de Michel Favre<br />
Tenho 11 Anos (I Am Eleven), de Genevieve Bailey<br />
The Creators, de Laura Gamse, Jacques de Villiers<br />
The Kampala Story, de Donald Mugisha e Kasper Bisgaard<br />
The Lost World Cup, de Lorenzo Garzella e Filippo Macelloni<br />
Tiro na Cabeça (Headshot), de Pen-Ek Ratanaruang<br />
Última Sexta-Feira (Al Jumaa Al Akhira), de Yahya Alabdalla<br />
Um Alguém Apaixonado (Like Someone In Love), de Abbas Kiarostami<br />
Um Ato de Caridade (Paziraie Sadeh), de Mani Haghighi<br />
Um Lindo Vale (Emek Tiferet), de Hadar Friedlich<br />
Uma Bala Para o Che (Una Bala Para El Che), de Gabriela Guillermo<br />
Vidas Curdas (Mesh), de Shiar Abdi<br />
Walk Away Renée, de Jonathan Caouette<br />
Winter of Discontent (El Sheta Elli Fat), de Ibrahim El Batoot<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">APRESENTAÇÕES ESPECIAIS<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nosferatu,
de Friedrich Wilhelm Murnau<br />
Alma Corsária, de Carlos Reichenbach<br />
Canção para o Meu Pai (Lullaby To My Father), de Amos Gitai<br />
Carmel, de Amos Gitai<br />
Coronel Blimp - Vida e Morte (Life And Death Of Colonel Blimp), de Michael
Powell e Emeric Pressburger<br />
Era Uma Vez no Oeste (C'era una volta il West), de Sergio Leone<br />
Focus Forward, de vários<br />
Frankenweenie, de Tim Burton<br />
Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia), de David Lean<br />
Muriel (Muriel Ou Le Temps D'un Retour), de Alain Resnais<br />
O Guia Pervertido Da Ideologia (The Pervert's Guide To Ideology), de Sophie
Fiennes<br />
O Guia Pervertido Do Cinema (The Pervert's Guide To Cinema), de Sophie Fiennes<br />
O Incubador do Sol (Hadinat Al Shams), de Ammar Al-Beik<br />
O Manuscrito Perdido, de José Barahona<br />
Os Deuses e os Mortos, de Ruy Guerra<br />
Quando elefantes lutam, é a grama que sofre (The Suffering Grasses: When
Elephants Fight, It Is The Grass That Suffers), de Iara Lee<br />
Raros Sonhos Flutuantes (Tobu Yume Wo Shibaraku Minai), de Eizo Sugawa<br />
Sonata Silenciosa (Silent Sonata/ Circus Fantasticus), de Janez Burger<br />
Tubarão (Jaws), de Steven Spielberg<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">APRESENTAÇÃO ESPECIAL RAÚL RUIZ<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">La
Noche de Enfrente, de Raúl Ruiz<br />
Linhas de Wellington (Lines Of Wellington), de Valeria Sarmiento<br />
Ballet Aquatique (Ballet Aquatique), de Raúl Ruiz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><u>APRESENTAÇÃO
ESPECIAL MIGUEL GOMES</u><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Cara que Mereces<br />
Aquele Querido Mês de Agosto<br />
Cântico das Criaturas<br />
Entretanto<br />
Inventário de Natal<br />
Kalkitos<br />
Trinta e Um<br />
Tabu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">APRESENTAÇÃO ESPECIAL CHRIS MARKER<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">La
Jetée, de Chris Marker<br />
Nível Cinco, de Chris Marker<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">RETROSPECTIVA ANDREI TARKOVSKI<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Infância de Ivan (Ivanovo Detstvo)<br />
Andrei Rublev (Andrey Rublyov)<br />
Hoje Não Haverá Saída (There Will Be No Leave Today)<br />
Nostalgia<br />
O Espelho (The Mirror)<br />
O Rolo Compressor e O Violinista (Katok I Skripka)<br />
O Sacrifício (Offret)<br />
Os Assassinos (Ubiytsy)<br />
Solaris<br />
Stalker<br />
Tempo De Viagem (Tempo De Viaggio)<br />
Andrei Tarkóvski: O Colecionador de Sonhos (Andrei Tarkovsky: Sobiratel Snov),
de Evgeny Borzov<br />
Dirigido por Andrei Tarkóvski (Regi Andrej Tarkovskij), de Michal Leszczylowski<br />
Elegia Moscovita (Moskovskaya Elegiya), de Aleksandr Sokurov<br />
Magnetismo da Memória (Pritjazhenie Pamjati), de Evgeny Borzov<br />
Os Dias Brancos - Anotações Sobre A Filmagem de Nostalgia, de Andrei Tarkóvski
(Los Días Blancos - Apuntes Sobre El Rodaje De Nostalghia, De Andrei
Tarkovski), de José Manuel Mouriño<br />
Um Dia na Vida de Andrei Arsenievitch (Une Journée D´Andrei Arsenevitch), de
Chris Marker<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">RETROSPECTIVA SERGEI LOZNITSA<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Colônia (Poselenije)<br />
A Estação de Trem (Polustanok)<br />
Artel<br />
Bloqueio (Blokada)<br />
Fábrica (Fabrika)<br />
Hoje Vamos Construir Uma Casa (Segodnya My Postroim Dom)<br />
Minha Felicidade (Schastye Moye)<br />
O Milagre De Santo Antônio<br />
Retrato (Portrait)<br />
Vida, Outono (Zhizn, Osin)<br />
Paisagem (Peyzazh)<br />
Na Neblina (V Tumane)<br />
Cinejornal (Predstavlenye)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><u>RETROSPECTIVA
MINORU SHIBUYA</u><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Dia de Folga do Médico (Honjitsu Kyushin)<br />
O Paraíso dos Bêbados (Yopparai Tengoku)<br />
O Rabanete e a Cenoura (Daikon To Ninjin)<br />
Os Passarinhos (Mozu)<br />
Pessoas Modernas (Gendai-Jin)<br />
Retidão (Seigiha)<br /><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um Bom Homem, Um Bom Dia (Kojin Kojitsu)</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">FOCO ALEMANHA - NOVOS DIRETORES<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além
do Horizonte (Am Himmel Der Tag), de Pola Schirin Beck<br />
As Histórias do Sr. Spalek (Die Koffer des Herrn Spalek), de Gregor Eppinger<br />
Formentera, de Ann-Kristin Reyels,<br />
Meus 13 Anos (Little Thirteen), de Christian Klandt<br />
O Peso da Culpa (Schuld Sind Immer Die Anderen), de Lars- Gunnar Lotz<br />
Oh Boy (Oh Boy), de Jan Ole Gerster<br />
Os Visitantes (Die Besucher), de Constanze Knoche<br />
Speed- Em Busca do Tempo Perdido (Speed - Auf der Suche nach der verlorenen
Zeit), de Florian Opitz<br />
Tempo de Crise (Crashkurs), de Anika Wangard<br />
Transpapa, de Sarah Judith Mettke<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">FOCO ALEMANHA - PERSPECTIVA INTERNACIONAL<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
Terra que Respira (Breathing Earth), de Thomas Riedelsheimer<br />
A Última Ambulância de Sófia (Sofia's Letzte Ambulance), de Ilian Metev<br />
Barbara, de Christian Petzold<br />
Brutal (Die Raeuberin, de Markus Busch<br />
Caminho Para o Passado (Bittere Kirschen), de Didi Danquart<br />
Camp 14 - Total Control Zone, de Marc Wiese<br />
Felicidade (Glück), de Doris Dörrie<br />
Fim de Semana em Casa (Was Bleibt), de Hans-Christian Schmid<br />
Fortaleza (Festung), de Kirsi Marie Liimatainen<br />
Hannah Arendt, de Margarethe Von Trotta<br />
Implosão (Implosion), de Sören Voigt<br />
Inferno (Hell), de Tim Fehlbaum<br />
Kill Me (Töte Mich), de Emily Atef<br />
Lua Crescente (Dreiviertelmond), de Christian Zübert<br />
Mar Calmo (La Mer A L'Aube), de Volker Schlöndorff<br />
O Perdão (Gnade), de Matthias Glasner<br />
Para Elise (Für Elise), de Wolfgang Dinslage<br />
Prometendo A Lua (Das Blaue Vom Himmel), de Hans Steinbichler<br />
Quatro Dias Em Maio (4 Tage Im Mai), de Achim Von Borries:<br />
Uma Janela Para o Verão (Fenster Zum Sommer), de Hendrik Handloegten<br />
Voando Alto (Bis Zum Horizont, Dann Links!), de Bernd Böhlich<br />
Invasion, de Dito Tsindzadse<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></div>
<div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-78858933720445395942012-09-24T18:49:00.002-03:002012-11-06T11:46:37.787-02:00CONTA COMIGO - STAND BY ME (1986)<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">"Nunca mais tive amigos iguais
aos que tinha aos doze anos. Jesus, ser</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">á</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> que algu</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">é</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">m tem?" <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Wb0rQHFYHVA/UGDSh0u_JfI/AAAAAAAAAMM/5tAgRlikJWc/s1600/stbyme.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="255" src="http://3.bp.blogspot.com/-Wb0rQHFYHVA/UGDSh0u_JfI/AAAAAAAAAMM/5tAgRlikJWc/s400/stbyme.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Ha vinte e seis anos era lançado nos
cinemas, sob a direção de um então novato Rob Reiner ( tamb</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">é</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">m diretor de Harry e Sally, Fantasmas do Mississippi e
Antes de Partir) o filme Stand By Me, com roteiro adaptado do conto "O
Corpo", retirado do livro "As Quatro Estações" do escritor
Stephen King, cuja história é também a sua obra mais pessoal: tudo remete
claramente a uma fase de sua vida; seu irmão morto em um acidente de carro, o
fato de o personagem principal ser um escritor famoso quando velho e diversas
outras metalinguagens pessoais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-BSP_rIxyxJs/UGDUDYfh8UI/AAAAAAAAAMk/yneJm0vlzIw/s1600/Conta+Comigo+-+Stand+By+Me+-+reg+thorpe-gato+smucky+06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="217" src="http://4.bp.blogspot.com/-BSP_rIxyxJs/UGDUDYfh8UI/AAAAAAAAAMk/yneJm0vlzIw/s400/Conta+Comigo+-+Stand+By+Me+-+reg+thorpe-gato+smucky+06.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">O filme conta a estória de Gordie
Lachance (Richard Dreyfuss – Will Wheaton), um escritor, que recorda quando
tinha entre doze e treze anos no verão de 1959, quando vivia em Castle Rock,
Oregon, uma localidade com 1281 habitantes que para ele era o mundo inteiro.
Gordie tinha três amigos inseparáveis: Chris Chambers (River Phoenix), Teddy
Duchamp (Corey Feldman) e Vern Tessio (Jerry O'Connell). Chris era o líder
natural deste pequeno grupo, mas a família dele não era boa e todo mundo sabia
que ele ia se dar mal na vida, inclusive ele. Teddy era emocionalmente
perturbado, pois o pai tinha acessos de loucura, inclusive chegou a colocar a
orelha de Ted no forno. Vern era o mais infantil do grupo, quem os outros
adoravam tirar sarro. Tentando achar um vidro cheio de moedas que tinha
enterrado, Vern ouviu por acaso seu irmão e um amigo falando onde estava o
corpo de um garoto – Ray Brower - que tinha ido colher amoras há três dias e
nunca mais tinha sido visto. Os garotos queriam achar o corpo, pois
vislumbravam a possibilidade de se tornarem heróis. Cada um deu uma desculpa em
casa e partiram para tentar encontrar o corpo. Nenhum deles tinha idéia que
esta viagem se transformaria em uma jornada de autodescoberta que os marcaria
para sempre.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-lycDrtY5Q18/UGDS0o0en_I/AAAAAAAAAMc/6FNqDeX8TQ8/s1600/stbyme2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="228" src="http://2.bp.blogspot.com/-lycDrtY5Q18/UGDS0o0en_I/AAAAAAAAAMc/6FNqDeX8TQ8/s400/stbyme2.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">O filme é uma grande jornada de aprendizado, <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">mas a ênfase fica na aventura - a aventura
da amizade sobretudo- e em tudo o que para esses jovens é descoberta do mundo.
Com um roteiro simples, dialogos articulados e cenas muito bem trabalhadas e
produzidas o filme consegue transmitir todas as principais lições de vida do
livro de Stephen King. </span></span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Uma das provas disso é que o filme se passa em 1959, mas sua
mensagem pode ser captada por qualquer um que tenha tido uma boa infância e
sabe da saudade que bate de cada coisa que fizemos nessa fase tão especial de
nossas vidas.</span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;">Rob Reiner consegue ir além de colocar o telespectador como
mero observador: Involutaria e naturalmente, a</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">o longo dos acontecimentos,
questionamos diversos pontos de nossas vidas atrav</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">é</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">s do olhar ingênuo e sincero dos personagens, e, de
maneira autentica e po</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">é</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">tica, </span><span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #7a7a7a; line-height: 115%;"> </span></span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">submergimos numa fantasia
aparentemente comum, mas que marcou como uma enorme aventura cheia de ação e
suspense num mundo que fazia total sentido para nós. E mesmo sendo um drama com
uma melanc</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">olia dedilhada, o
filme se mantém em uma linha tênue de sensibilidade, onde os personagens
caminham cuidadosamente dentro do perfil traçado originalmente pelo escritor e
ao mesmo tempo, conseguem desenvolver-se com muita liberdade na caracterização
do personagem de maneira visual.</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">O filme consegue ser tocante no ponto
certo desde a sua cena inicial, quando Gordie, agora adulto, lê em seu carro a
notícia sobre a morte do “famoso advogado” Chris Chambers, seu grande amigo de
infância, e se emociona ao ver dois garotos andando de bicicleta, fazendo com
que todas às suas lembranças da juventude voltem à sua cabeça em um fluxo de
consciência. Isso não acontece conosco? Ás vezes nossas vidas andam tão cheias,
que esquecemos o quanto é bom relembrarmos os bons momentos de nossas vidas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-wtybnTAqjek/UGDUNvDo1gI/AAAAAAAAAMs/0XaGiitKH0s/s1600/conta-comigo-05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="215" src="http://3.bp.blogspot.com/-wtybnTAqjek/UGDUNvDo1gI/AAAAAAAAAMs/0XaGiitKH0s/s400/conta-comigo-05.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Dentro desse ponto, somos atirados à
memória de Gordie em sua conturbada infância. Mesmo com a falta de perspectivas
quase que geral em relação à Gordie e seus amigos, juntos, eles eram felizes
como adulto nenhum é. O filme mostra com eficiência o quanto é pura a amizade
entre os jovens, marcada por inocência e sinceridade, que todos sabem que um
dia irão se extinguir. Da mesma forma que as amizades de infância ficam
marcadas, mas são muito difíceis de serem cultivadas até a idade adulta.
Gordie, Chris, Teddy e Vern, mesmo com personalidades completamente diferentes,
eles eram almas que se completavam. As interpretações, distintas e complexas,
se mostram incrivelmente coesas dentro da hist</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ó</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ria, cativando o observador. È impossível não se
identificar com pelo menos um dos quatro garotos do filme, que por sinal, são
interpretados com maestria pelos jovens astros. A química demonstrada entre
eles é tão verdadeira, que parece que eles realmente são amigos de longa data.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-6t2TK8c1vHY/UGDUV_IZHgI/AAAAAAAAAM0/4WSxpFSKCro/s1600/Conta+Comigo+-+Stand+By+Me+-+reg+thorpe-gato+smucky+03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="266" src="http://3.bp.blogspot.com/-6t2TK8c1vHY/UGDUV_IZHgI/AAAAAAAAAM0/4WSxpFSKCro/s400/Conta+Comigo+-+Stand+By+Me+-+reg+thorpe-gato+smucky+03.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">A aventura de ir em busca de um corpo
não encontrado pela polícia e a possibilidade de encontrá-lo e se tornarem
heróis, é a representação dos sonhos de qualquer jovem de querer aparecer, de
poder tudo. Algo semelhante a um aluno com fama de burro responder a uma
pergunta difícil na sala de aula, em frente a todos. O jovem sente a
necessidade de viver com emoção cada momento da vida, antes que seja tarde
demais. Agindo da forma que lhes convém e achando que assim adquirem
superioridade e independência, sentem todo o poder ao invadir um local proibido
ou simplesmente fumar um cigarro. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">O filme mostra com delicadeza todas essas
sensações de ser jovem. </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Há
um ponto interessante a ser aprendido, de ressaltar o espírito de ser
criança que pode ser uma importantíssima lição para os jovens precoces de hoje,
quando um dos personagens faz uma linda menção ao fato de ser criança, já que
ele “vai viver apenas uma vez essa fase em sua vida”. E é isso mesmo, fazer
coisas simples, com pouco </span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.cineplayers.com/critica.php?id=691" title="Click to Continue > by Text-Enhance"><span style="color: black; line-height: 115%; text-decoration: none;">dinheiro</span></a></span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">,
mas que rendam milhares e milhares de histórias e saudades no futuro. Um dos
grandes trunfos do filme é nos fazer sentir saudade de quando éramos crianças,
de quando não tínhamos preocupações e como era gostoso simplesmente descobrir
tudo, exatamente como seus personagens na história.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Contrastando
com esse espírito de ser jovem e aproveitar cada momento dessa fase há a
personificação de uma geração: no começo do filme, somos apresentados aos
personagens enquanto eles fumam, jogam </span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.cineplayers.com/critica.php?id=691" title="Click to Continue > by Text-Enhance"><span style="color: black; line-height: 115%; text-decoration: none;">baralho</span></a></span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> e
falam sobre coisas de gente grande. A pressa em crescer sempre foi uma das
características dos jovens, mas ao traçar esse paralelismo, o filme ganha força
principalmente ao provar a ingenuidade dos garotos no final, quando eles
encontram o corpo (não estou estragando nenhuma surpresa, afinal, uma das
primeiras frases do filme diz que eles realmente encontraram o corpo).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-BUo10rvh9_I/UGDUgbMJBKI/AAAAAAAAAM8/e6SfAdZYHE8/s1600/conta-comigo-07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="215" src="http://3.bp.blogspot.com/-BUo10rvh9_I/UGDUgbMJBKI/AAAAAAAAAM8/e6SfAdZYHE8/s400/conta-comigo-07.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">O
diretor e os roteiristas conseguiram imprimir nos personagens dentro da hist</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ó</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ria, a pureza e honestidade necess</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">á</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ria para demonstrar que a aventura em busca de um corpo que,
inicialmente, era um caminho para a fama, mostrando-se um caminho complexo,
divertido e emocionate de autoconhecimento e maturidade. Esse </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">é</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> um ponto important</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">í</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ssimo – não h</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">á</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> a esperada consagração dos personagens, mas sim uma violenta sequencia
para a realidade, para a morte, para a sensação de estarmos vivos e
testemunhando a hist</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ó</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ria. </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">É</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> um crescimento forçado pela situação, cru e real. Todos mudam com a
experiência da viagem, principalmente n</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">ó</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">s, que estamos assistindo-a</span><span style="line-height: 115%;">.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">A
mensagem final </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">é</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> tão simples e honesta, tão
verdadeira e atual, que desmonta o espectador: </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">A importância da amizade geralmente
só é encontrada quando essa deixa de existir. E encontrar amizades sinceras,
como as que temos quando jovens, fica cada vez mais difícil. Com uma beleza sui
generis, o filme nos brinda com lindas paisagens e, ao fim, vemos um Gordie –
agora adulto e escritor – lembrando-se com um amor genu</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">í</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">no o verão de 1959 e indagando a si mesmo, depois da
morte de Chambers e do distanciamento natural de Teddy e Vern: </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">"</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Amigos entram e saem de nossas vidas
como pessoas que entram em um restaurante.</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">" E eles simplesmente se vão. A ultima
frase de Gordie nos toca profundamente: </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">"Nunca mais tive amigos iguais
aos que tinha aos doze anos. Jesus, ser</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">á</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> que algu</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">é</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">m tem?" De fato,
encontrar amizades sinceras é algo bastante improvável. Nem toda amizade é
eterna, principalmente as de infância que cicatrizam, mas são difíceis de serem
cultivadas até a fase adulta.</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Nenhum filme retratou de forma tão
gostosa como é época em que somos mais jovens, aprendendo a conhecer o mundo e
quanto ver as amizades nessa época são as mais verdadeiras. </span><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 18px; text-align: left;">O fardo que cada um carrega, a esperteza que esconde a inocência e inexperiência, as conversas sobre "assuntos importantes", a vontade de ser alguém no futuro mas de se dar ao luxo de não ser nada mais que um garoto de doze anos. O olhar melancólico, saudosista do narrador sobre aquele período de sua vida é apaixonante. Você se vê envolvido num sentimento alheio, e toma aquilo como seu. São seus amigos, sua saudade. É incrível.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;"><br /></span>
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-_x4MTM-X0Tk/UGDUiF14lJI/AAAAAAAAANE/DCx4VfeLr98/s1600/Conta_Comigo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="http://1.bp.blogspot.com/-_x4MTM-X0Tk/UGDUiF14lJI/AAAAAAAAANE/DCx4VfeLr98/s400/Conta_Comigo2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-51138160854457118742012-08-03T17:23:00.001-03:002012-08-03T17:30:58.940-03:00O Problema do Mal<br />
<div style="text-align: justify;">
O mal faz parte da realidade. Faz parte da experiência humana. O mal é uma força desumanizadora, destruidora, corruptora, degradante. É a causa das maiores mazelas e sofrimentos dos seres humanos. Se você tem um molho de chaves consigo, agora mesmo, isso evidencia que você reconhece a existência de algo que seja mal : ). Todos nós o experimentamos e sentimos sua agudeza. Ele se manifesta em níveis diferentes e em graus de intensidade diferentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os efeitos do mal podem ser sentidos na experiência individual e existencial nas lutas, dificuldades, agruras, dilemas, angústias, crises, sofrimentos, enfermidades e perdas que todo indíviduo experimenta. Podem também ser experimentados pela consciência coletiva, de forma conceitual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mal pode ser resultado de desastres e catástrofes no mundo: Maremotos, Terremotos, Tsunamis. A história é pródiga em registrar essas diversas categorias da operação do mal (por assim dizer). Foi Raimond Queneau quem disse que “a história é a ciência da infelicidade do homem”. Em boa medida, há justiça nesta afirmação. Já o historiador britânico Gibbon, disse que “a história é um pouco mais que o registro dos crimes, loucuras e infortúnios da humanidade”. Alguns poucos exemplos:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>Em 1319 o Vulcão Etna ceifou as vidas de mais de 15.000 pessoas de Cetânia.</li>
<li>Neste mesmo período, na baixa idade média, 2/3 da população mundial caiu diante da peste bubônica, a peste negra.</li>
<li>Em 1755, aconteceu o infame terremoto de Lisboa, que destruiu a cidade e matou milhares de milhares.</li>
<li>Em 1918 a chamada Gripe Espanhola matou de 50 a 130 milhões de pessoas no mundo todo.</li>
<li>Em 2004, o Tsunami que atingiu o cosa da Ásia produziu ondas gigantescas que atingiram mais de 800kmh e produziu o efeito de 1000 bombas atômicas, matando 175 mil pessoas</li>
<li>Em 2010 ouvimos falar do Terremoto que devastou o Haiti, matando Pelo menos 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas, 4 mil foram amputadas. Há um milhão de desabrigados. </li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas há aquele mal que é resultado da degradação moral do homem, da conduta humana, como: deslealdade, corrupção, desonestidade, engano, mentira, indiferença, destruição, violência, assassinatos, guerras, genocídios, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil tivemos a infame experiência da escravidão, que silenciou milhares de vidas – mas que foi uma fração perto do que a escravidão causou a tantos milhões de vidas, por vários séculos, em outras nações do mundo. Mas as guerras e revoluções causaram danos ainda mais extensos. Existem estimativas que apontam para o fato de que nos últimos 4000 anos, temos menos de 300 sem uma grande guerra, conforme aponta John Blanchard eu seu livro sobre o problema do mal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Primeira Guerra Mundial trouxe destruição de diversas nações e matou mais de 30 milhões de pessoas. Pouco mais de 20 anos após o término desta guerra horrenda, acontece outra ainda pior, cujos números são difíceis de se estimar. Os judeus exterminados de modo cruel a mando de Adolf Hitler chegam ao impressionante número de 6 milhões. Mulheres, crianças e idosos eram mortos 24 horas por dia, todos os dias, nos infames campos de concentração. Eles foram desumanizados e assassinados de um modo que desafia a imaginação mais perversa que o homem pode produzir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra revolução, esta travestida de uma ideologia que, em tese, busca o “bem social”, foi responsável pela morte de milhões de pessoas nos últimos 70 anos – a revolução comunista, que se manifestou em lugares e épocas diferentes. Stéphane Courtois registra em seu “Livro Negro do Comunismo” uma história de crime, terror, degradação e morte. Ele disse em certo ponto de seu livro que "…os regimes comunistas tornaram o crime em massa e o terror uma forma de governo". Suas estimativas apontam para quase 100 milhões de mortos pelo sistema do “bem comum”. O livro revela dados assustadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas dessas mortes são muito bem documentas, como as atrocidades da Revolução Cultural na China de Mao Tsè Tung, que chegava a matar 22.000 pessoas por mês; ou ainda os 1.500.000 de pessoas mortas pelo ditador Pol Pot, do Camboja, nos anos 1970. Em Cuba, foram pelo menos 150 mil os executados pela Revolução liderada por Fidel, seu irmão Raul e o companheiro “Gue Vara”- este último, celebrado como herói em posters e camisetas que tentam expressar algum valor ou ideal através da imagem do homicida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Destaco aqui, neste parêntese que faço sobre o mal manifestado pela ideologia, um trecho extraído do “Livro Negro do Comunismo”:</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
Em seu requisitório em Nuremberg, François de Menthon, procurador geral francês, destacava a dimensão ideológica dos crimes: </div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
“Proponho-me a demonstrar-lhes que toda criminalidade organizada e sistemática decorre do que me permitirei chamar de crime contra o espírito, quero dizer, de uma doutrina que, negando todos os valores espirituais, racionais ou morais, sob os quais os povos tentaram há milênios fazer progredir a condição humana, visa a devolver a Humanidade à barbárie, não mais a barbárie natural e espontânea dos povos primitivos, mas a barbárie demoníaca, já que consciente dela própria e utilizando para os seus fins todos os meios materiais postos à disposição dos homens pela ciência contemporânea. Esse pecado contra o espírito é a falta original do nacional-socialismo da qual todos os crimes decorrem.</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
O mal existe! Mas não é, todavia, um imperativo absoluto. Não é uma força absoluta. Na fé cristã, o único ser absoluto é Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Definindo o Mal:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
No cinema, Christopher Nolan foi feliz em conceber o personagem do “Coringa”em seu segundo filme da trilogia do Batman, como a personificação do mal: não tem origem, não tem ambições pessoais, é destituído de qualquer senso de dignidade e moral, age de modo aparentemente aleatório, causa destruição, medo, terror e extrai o que há de pior aos que o cercam. Parece que o diretor entendeu bem como o mal opera.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas definir o mal é uma tarefa espinhosa. Agostinho de Hipona elaborou a ideia de Plotino e definiu o mal como o não bem, ou privação do bem – assim como as treveas são a ausência de luz. Agostinho não via substância no mal e o considerava uma “perversão da vontade desviada da substância suprema” – sendo que esta substância suprema é o Deus das Escrituras Sagradas, o Criador de todas as coisas. Agostinho defende que o Deus cristão é o bem absoluto, a verdade absoluta e summun bonnum, o bem supremo – um bem que é absoluto e incorruptível. Edwards segue esta linha ao defender que, para ser Deus é preciso ser perfeito – pois a imperfeição implica em degradação, envelhecimento e decadência – e, sendo perfeito, não pode haver nele o mal e nem a sujeição ao mal. Todavia, somente Deus é o bem supremo, as coisas criadas, o mundo, está sujeito a corrupção porque sua bondade não é absoluta, é derivada – não poderia haver corrupção se fosse sumamento boa, mas para haver corrupção tem de ser boa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ettiene Gilson, ao comentar o problema do mal em Agostinho, conclui que “o mal não pode ser concebido for a do bem”. Afinal, é a compreensão do que é bom que nos permite entender, mensurar e valorar o mal.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o mal também não deve ser definido em termos unicamente negativos. Alan Besainçon, em sua pequena pérola da literatura “A Infelicidade do Século”, que trata dos horrores dos regimes comunista e nazista, não se satisfaz com a definição de Plotino, que dizia que o mal é a ausência do bem. Ele diz “ Parece-me que esta definição não dá conta do horror que se apoderou das pessoas diante do que o comunismo e o nazismo lhes infligiram”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele não torna o mal uma entidade absoluta, mas aponta para sua transcendência para entendê-lo. Diante do mal pelo mal, a saída de muitos daqueles que foram afetados pela violência causada pelos homens com uma cartilha ideológica na mão, segundo Besaiçon, foi acreditar em uma ordem sobre-humana, uma influência maligna.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por que?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, diante de crimes e atrocidades como estas – e tantas outras, que vemos, ouvimos e vivemos todos os dias – é justo que façamos perguntas. Somos seres morais e somos capazes de atribuir valores a essas coisas. Nós as rechaçamos. Nós as rejeitamos. Nós as repudiamos. Nós as consideramos vis e perversas. Isso é atribuir valor ao mal. Nele não há virtude, não há beleza, não há direito, não há justiça, não há candura, não há. (Embora, segundo a premissa de certas filosofias, essa valoração moral não faz sentido algum, pois, há algumas cosmovisões que ao propor que Deus não existe e que o homem é um acidente cósmico, reduzem a humanidade a um conjunto de átomos. Um certo ateu disse, que o ser humano é uma espécie de lodo cósmico. Ou Bertrand Russel que disse que o homem é um acidente curioso em água estagnada).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A indignação com a violência é também uma busca por respostas. Elie Wiesel, judeu sobrevivente do Holocausto, perguntou onde estava Deus no meio daquele terror. Ele afirmou que o Holocausto “matou seu Deus, matou sua alma e reduziu seus sonhos a nada”. O cético David Hume, foi ainda mias ousado quando disse em sua obra “Concerning Natural Religion”: "Se Deus está disposto a impedir o mal, é o caso de Ele querer impedir o mal, mas não ser capaz de fazê-lo? Neste caso ele é impotente. Ele é capaz, mas não está disposto? Então ele é malévolo. Ele é capaz e está disposto? Por que, então, o mal?".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que desejamos demonstrar é que a fé cristã é a única que oferece respostas ao problema do mal. Não tanto por explicar os meandros de sua origem, mas, muito mais, por oferecer esperança. À parte das Escrituras sagradas, e veremos isto sendo apresentado de forma mais apropriada pelos palestrantes que seguem, não resta nada senão o desespero. A Bíblia é a única que oferece uma saída, uma luz e alento. Àqueles que sofrem e se indignam com o mal, que saibam que Deus também se indigna, todos os dias, com a impiedade do homem, conforme é registrado nas Escrituras. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante também dizer que os personagens bíblicos também lutaram com o problema do mal. O Salmo 37 e 73 são textos clássicos que trabalham a questão e apresentam o homem clamando por respostas e saída. O livro de Jó é uma das mais belas peças da literatura bíblica e apresenta-nos em perspectiva uma série de eventos trágicos acontecidos na vida de um homem bom e íntegro. Vemos como ele lida com as acusações de ser o responsável por sua desgraça, como ele reage ao mal que lhe foi infligido e como ele interage com Deus nesse torvelinho. Temos ainda o livro de Habacuque, que expõe a indignação do profeta por causa da impiedade. Ele questiona a Deus e, no processo, compreende a soberania de Deus em todas as coisas. Ele conclui dizendo que festeja, que se exulta em Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, a Escritura oferece respostas. Oferece respostas ao mal que habita em nós – nós que somos muitas vezes indignados pelo mal ao nosso redor e fazemos pouco para lidar com o mal que nos aflige e nos humilha tantas vezes – sim, as Escrituras lidam com o mal nosso de cada dia. Lida também com o fim do mal. A Escritura sagrada, a fé cristã oferece uma mensagem de esperança escatológica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quero encerrar lembrando que o próprio Deus das Escrituras, na pessoa de Jesus Cristo, foi vitimado pelo mal. Ele mesmo sendo bom, justo, verdadeiro e trazendo uma mensagem de amor, foi injustiçado, caluniado e assassinado. Aquele que é a própria vida teve sua vida tirada. A luz, experimentou as trevas. O summum bonum sentiu a agudeza da maldade. O sol da justiça foi injustiçado. Deus foi assassinado. Mas a Escritura diz que ele ressurgiu. Ressuscitou e vive. Governa. Transforma. Instrui. Conduz. Ilumina. Resgata.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem vive ou viveu medo, terror, violência, decepção, que saiba ter em Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, alguém que experimentou as mesas coisas e simpatiza com o nosso sofrimento. Mas, mais do que isso, Jesus venceu o sofrimento. Venceu a morte. Venceu o terror e o mal. Ele vindicará todo mal cometido pelos homens e fará justiça. Ele estende a mão vencedora a todos quantos crerem no nome dele. Foi ele quem disse: "No mundo passareis por aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Christus Victor!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Por Tiago Santos</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Editor-Chefe da Editora Fiel</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-h2ZI0CLi8uw/UBw0uOssTQI/AAAAAAAALI4/WoMmjyE1D3o/s1600/nego.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-h2ZI0CLi8uw/UBw0uOssTQI/AAAAAAAALI4/WoMmjyE1D3o/s400/nego.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
O texto acima é o esboço de uma palestra oferecida em 2 de agosto na livraria Cultura, no shopping Market Place em São Paulo, em um evento organizado em conjunto pelas editoras Fiel, Vida Nova e Hagnos. Os demais palestrantes foram Franklin Ferreira e Luiz Sayão, que falaram sobre o tema "O Problema do Mal". O auditório estava lotado. A capacidade era de 90 pessoas, mas havia cerca de 130 pessoas</div>
</blockquote>
</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-9959923904386305412012-07-31T12:11:00.004-03:002012-07-31T15:50:54.727-03:00O LIXO E O SONHO (RATCATCHER) – 1999<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">Li muitas críticas aclamando o filme “Precisamos
falar sobre Kevin”, da diretora escocesa Lynne Ramsey, mas não tive
oportunidade, ainda, de assisti-lo. Em compensação, fui privilegiado ao
assistir ao primeiro filme da diretora, após três curtas, chamado Ratcatcher e
lançado há treze anos, em 1999.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-u3YA0nYPNs0/UBf0S-zTX-I/AAAAAAAAALc/NBMgI7iYbMw/s1600/ratcatcher.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-u3YA0nYPNs0/UBf0S-zTX-I/AAAAAAAAALc/NBMgI7iYbMw/s320/ratcatcher.jpg" width="216" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Não deixa de ser um lugar comum quando
um filme toma o olhar de uma criança/adolescente como o centro de sua
narrativa. Tal idéia pode ser vista de maneiras bem diferentes, por exemplo, no
belíssimo filme de Ken Loach, Kes (1969), no complexo e psicológico Fanny e
Alexander, do grande Ingmar Bergman (1983) ou mesmo no filme The Kid With a
Bike (2012), dos grandes diretores (e irmãos) franceses Jean-Pierre e Luc
Dardenne. Porém, o cinema britânico costuma destacar-se pela sensibilidade
acerca dessa questão, principalmente na relação da infância com as perdas,
crueldade, solidão e famílias desajustadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O filme, ambientado na década de 70
nos arredores de Glasgow, tem como panorama político a greve dos lixeiros
dentro do um crescimento populacional desenfreado da população proletária e </span>se propõe a mostrar sua pobreza e fraquezas enquanto 'Sistema'<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">. Nesse background, somos
colocados de maneira perturbadora dentro da realidade escocesa sob a visão do
adolescente James. O início do filme é arrebatador: nos primeiros minutos o
protagonista vê, inerte, o afogamento e morte de um colega vizinho, Ryan Quinn</span>.<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Somos
apresentados a um protagonista já dominado pela culpa, vergonha e medo que
este acidente lhe causa. Levemente melancólico, o garoto dorme de exaustão e
sonha com lixo e inocência, vive uma vida, mas jamais se esquece do menino
afogado. Somos apresentados a sua família e aos seus amigos e a um playground
tomado por sacos de lixo, devido à greve dos lixeiros, promovendo assim um
ambiente degradado, mas meio mágico, com a companhia quase permanente dos
ratos. Logo, tudo ao seu redor parece ter o mesmo destino, seja o pai que
perambula por vários trabalhos, ou a amiga de vida fácil, que é seu único
consolo. Com meia hora de filme, a impressão mais </span>forte
é de uma culpa que não me fez sentir culpado, ou seja, é tocante mas deixa-me
com um papel de espectador, não apelando aos meus sentimentos pessoais. O filme
constitui-se de uma estética crua combinada a um <span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">ambiente conturbado, de extremas
reviravoltas, onde a esperança se torna um dos únicos artifícios para se
continuar vivendo. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-dgPBEy14O7w/UBf0yuLOnYI/AAAAAAAAALk/gxqJwmDYUsQ/s1600/Ratcatcher+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="http://3.bp.blogspot.com/-dgPBEy14O7w/UBf0yuLOnYI/AAAAAAAAALk/gxqJwmDYUsQ/s400/Ratcatcher+(1).jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Impressiona também forma como o
filme é narrado e desenvolvido, já que a diretora Lynne Ramsey não se preocupa
com fato desenrolar a história, prolongada até descobrirmos que foi uma escolha
consciente. Esteticamente, mesmo com a ousadia de recriar o imaginário do
garoto protagonista, o principal fator é uma grande quietude que perpassa o
filme, quase um silêncio. É um retrato cruel, minucioso e real de uma juventude
perdida e longe dos olhos do mundo. A fotografia é simplesmente impecável e,
atenuando alguns grandes momentos de silêncio, a trilha sonora de músicas
famosas da década de 70, como por exemplo, “Lollipop”, tornam um roteiro perturbador
em uma história de esperança, de redenção. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">A escolha do ator infantil que
interpreta o protagonista demonstra o caráter introspectivo, silencioso,
realista e reflexivo desejado dentro da ótica juvenil, entre a surpresa e o
medo natural das novas experiências que a vida proporciona. Audacioso e ousado,
o filme fala da iniciação sexual - com cenas de nu juvenil que jamais passariam
nos filmes hollywoodianos – de maneira muito honesta e até poética; </span></span><span style="line-height: 18px;">consequentemente,</span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"> essa ousadia não deixa o espectador curioso ou excitado, antes,
insere uma aura de sensibilidade e afeto a um garoto predominantemente triste e
solitário. Demonstra também a crueldade juvenil, da dor da perda e do
alcoolismo do pai, de maneira não estereotipada, mas brutal e poética.</span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-dNFFOTKTyys/UBf0_bS4aII/AAAAAAAAALs/792UKKM7rpY/s1600/ratcatcher-0107.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="http://2.bp.blogspot.com/-dNFFOTKTyys/UBf0_bS4aII/AAAAAAAAALs/792UKKM7rpY/s320/ratcatcher-0107.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O filme transcorre como um retrato de
época e de geração dos mais sensíveis e sutis vistos em muito tempo, até seu
fim. É um filme seguro e sensível, e ao mesmo tempo perturbador, sobre as experiências
de um menino pobre, enquanto ele luta para conciliar seus sonhos e sua culpa
com a abjeção que o rodeia. Mesmo dentro de um tema complexo, difícil e
indigesto, o simples roteiro se sobressai maravilhosamente com a batuta
artística impecável da diretora Lynne Ramsey. É sutil, perplexo, pungente, com
cenas que atenuam a dureza geral, até que ela por fim cede, restando apenas uma
bonita dor. A metáfora final, quando cada membro da família carregando um pouco
da construção final para a chegada ao paraíso, emociona e traduz a essência do
filme. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">É um dos filmes mais profundos e belos
que tive a experiência e o prazer de assistir. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-cnmXZI7d44Q/UBf1H4wkzuI/AAAAAAAAAL0/vCVRa9KHZQY/s1600/Ratcatcher-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="http://4.bp.blogspot.com/-cnmXZI7d44Q/UBf1H4wkzuI/AAAAAAAAAL0/vCVRa9KHZQY/s320/Ratcatcher-001.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-91965251102304380712012-07-27T15:35:00.001-03:002012-07-27T15:35:19.057-03:00Carta ao Povo de São Paulo e do Brasil<br />
<div style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">A Polícia Militar defende e protege 42 milhões de pessoas que residem no estado de São Paulo. Para quem pergunta se a população confia na Polícia, os números falam por si: no último ano, atendemos a mais de 43 milhões de chamados de pessoas pedindo ajuda, socorro e proteção; realizamos 35 milhões de intervenções policiais, 12 milhões de abordagens, 310 mil resgates e remoções de feridos e 128 mil prisões em flagrante (89 mil adultos e 39 mil “adolescentes infratores”); apreendemos 70 toneladas de drogas e mais de 12 mil armas ilegais; recuperamos 60 mil veículos roubados e furtados. De janeiro a junho, a população carcerária do estado cresceu de 180 mil para 190 mil presos, o que representa 40% de todos os presos do Brasil.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">O estado de São Paulo ocupa o 25º lugar no Mapa da Violência 2012, publicado em maio pelo Instituto Sangari e registra hoje uma taxa de 10 homicídios/100 mil habitantes, uma das mais baixas do país. Só para ilustrar, o Rio de Janeiro registra a taxa de 30 homicídios/100 mil habitantes, e Alagoas chegou à impressionante taxa de 73 homicídios/100 mil habitantes. Tudo isso parece incomodar muito algumas pessoas, que tentam, por várias medidas, atacar e enfraquecer uma das mais bem preparadas e ativas polícias do nosso país. Essas pessoas ignoram muitos fatos e verdades. Neste ano, tivemos mais de 50 policiais militares assassinados covardemente e temos hoje mais de 5 mil policiais militares que ficaram inválidos na luta contra o crime.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Mesmo assim, não iremos nos acovardar. A Polícia Militar de São Paulo continuará sendo a força e a proteção das pessoas de bem que vivem em nosso Estado. Como policial, tenho orgulho de fazer parte dessa grande instituição e, como comandante, tenho orgulho dos 100 mil profissionais que trabalham comigo na luta contra o crime.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Peço a todas a pessoas de bem que acreditam em nosso trabalho que divulguem essa carta.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Muito obrigado!!!</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; list-style: none; margin-bottom: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Roberval Ferreira França</span><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Coronel PM</span><br style="border: 0px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;" /><span style="border: 0px; color: navy; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Comandante Geral</span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-20436292484789618172012-07-25T17:16:00.000-03:002013-06-18T15:18:55.207-03:00Fala que eu te calo! - Parte 2<br />
<div style="text-align: justify;">
As pessoas gostam de repetir histórias. Principalmente as falsas. Parece que quanto mais mentirosas, mais rapidamente se espalham. Na frase atribuída ao ministro da propaganda do governo nazista, Joseph Goebbels, “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Muita gente ainda vive por essa máxima. A cada 2 anos temos eleições no Brasil, e além da ladainha típica dos candidatos defendendo saúde, educação e vacina contra paralisia, vemos outras histórias non-sense sendo repetidas ad nauseam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das mais enviadas nas correntes de email e postadas em 10 de 10 perfis no Facebook é aquela que trata da anulação de uma eleição. Segundo o texto, que comporta diversas versões com pequenas alterações, caso uma eleição tenha mais de 50% de votos nulos, o Tribunal Superior Eleitoral seria obrigado a realizar novas eleições com candidatos diferentes da primeira eleição fracassada. Assim, o texto conclama todos os brasileiros a se manifestarem contra tudo isso que está aí anulando seu voto, limpando nosso país de todos esses políticos corruptos e possibilitando a eleição de uma nova safra de representantes. Estes sim, ilibados e comprometidos com a coisa pública e o bem maior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-99IYZFZSm2w/UBBT3x-n1iI/AAAAAAAALIY/J6R3McBl-dA/s1600/urna_eletronica_66.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="http://1.bp.blogspot.com/-99IYZFZSm2w/UBBT3x-n1iI/AAAAAAAALIY/J6R3McBl-dA/s320/urna_eletronica_66.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muita gente logo se sente comovida com tal conclame e rapidamente repassa a história para todos os seus contatos, na esperança de que a revolução que vai mudar o Brasil (quiçá o mundo) esteja a apenas um clique de distância. É, de fato, um gesto nobre. E inútil. Completamente. A única coisa que você vai conseguir anulando seu voto é calar sua pequena voz na multidão dos eleitores. Seu grande gesto de manifestação será um grito silencioso sem qualquer repercussão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se essa gente toda que corre a repassar a história da anulação da eleição se desse ao trabalho de consultar a legislação que trata do assunto, saberia que tal possibilidade simplesmente não existe. Ainda que todos os eleitores votassem nulo, apenas o voto do próprio candidato já seria suficiente para elegê-lo. A confusão decorre de um entendimento equivocado do artigo 224 do Código Eleitoral, que diz: “Se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É necessário entender a diferença entre votos nulos e nulidade da eleição. Enquanto o primeiro diz respeito ao ato individual de digitar um número de candidato inexistente e apertar a tecla verde de confirmação, o último trata de desvios no processo eleitoral em determinada seção ou conjunto de urnas que ocasione a invalidação, ou nulidade, de todos aqueles votos juntamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Ksp03tSPmco/UBBT9EezmCI/AAAAAAAALIg/tTEWeeDThMg/s1600/MACACO-TI%C3%83O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-Ksp03tSPmco/UBBT9EezmCI/AAAAAAAALIg/tTEWeeDThMg/s320/MACACO-TI%C3%83O.jpg" width="256" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Portanto, meu amigo, antes de anular seu voto, pense bem! Antigamente esse ainda podia ser um evento divertido, quando o eleitor escrevia o nome do candidato na cédula e votava no macaco Tião, no finado Chacrinha ou até no Tiririca (epa! Nesse agora pode!). Já hoje em dia, o ato de anular seu voto, além de inútil, é mais chato que discurso da presidenta na televisão. Ao invés de gritar contra tudo que está aí, e se desinteressar pelo seu voto porque são todos farinha do mesmo saco, investigue a vida dos candidatos, escolha com sabedoria, e vote no melhor (ou menos pior).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-18816606529473744002012-07-05T15:13:00.000-03:002012-07-05T15:13:05.890-03:00Até brevePois é... achei que fosse conseguir manter o blog atualizado e casar ao mesmo tempo. Estava enganado! =D<br />
<br />
Mas em breve devo voltar. Tenho vários assuntos em pauta aguardando.<br />
<br />
Um abraço a todos!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-59174294676356684632012-06-12T00:35:00.002-03:002012-06-12T00:35:51.177-03:00O Jovem e o Ancião<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="background-color: white;">O jovem conversa com um camponês de 103 anos:</span><span style="background-color: white;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Não tem eletricidade aqui?</span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Não precisamos dela. As pessoas se acostumam com a conveniência, acham que a conveniência é melhor. Jogam fora o que é realmente bom.</span><span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Mas, e a iluminação?</span><span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Temos velas e óleo de linhaça.</span><span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Mas a noite é tão escura...</span></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></span></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">- Sim. A noite tem de ser assim... Por que a noite deveria ser clara como o dia? Eu não gostaria de não conseguir ver as estrelas à noite.Tentamos viver do modo como o homem vivia antigamente. É o modo natural de viver. Hoje em dia, as pessoas se esquecem de que elas são parte da natureza. Destroem a natureza da qual nossa vida depende. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Acham que sempre podem criar algo melhor. Sobretudo os cientistas. Eles podem ser inteligentes, mas a maioria não entende o coração da natureza. Eles só criam coisas que acabam tornando as pessoas infelizes. Mesmo assim, orgulham-se tanto de suas invenções. E, o que é pior, a maioria das pessoas também se orgulha. Elas as vêem como milagres. Idolatram-nas. Elas não sabem, mas estão perdendo a natureza. Não percebem que vão morrer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">---------------------------------------------------------------------------------------------</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 18px;">No Salmos 104 vemos que a glória de Deus é manifestada na criação e na conservação de todas as coisas - tanto nas grandiosas, como os céus, as águas, as nuvens, os ventos, os mares, como nas pequenas, o capim, a verdura, os pássaros, o vinho, o pão. Observando tanta beleza, é possível compreender a admiração do salmista, que proclama: “A glória do Senhor seja para sempre!” (Salmos 104:31).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">A espiritualidade moderna, nos dizeres de Guilherme de Carvalho, tirou Deus das coisas do mundo. Lá está Ele, na Igreja, na Bíblia, nos momentos diários de louvor, nas orações. Entretanto, agindo de forma individualista e imediatista com o meio à nossa volta, esquecemos que a criação reflete a Sua glória e soberania. </span><span style="line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">Apenas entendendo nosso papel como cristãos perante a criação, mediante o qual Deus e o universo se diferem, e ao mesmo tempo se aproximam, poderemos desfrutar- e cuidar!- de nosso planeta. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 18px; text-align: -webkit-auto;">“Ame toda a criação de Deus, ela inteira e cada grão de areia nela. Ame cada folha, cada raio de luz de Deus. Se amar tudo, perceberá o mistério divino nas coisas”</span></span><blockquote style="text-align: right;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 18px;">Dostoiévski</span></span></blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="aut" style="display: block; font-size: 14px; line-height: 22px; margin: 0px; padding: 2px 0px 2px 35px; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small;"><span style="line-height: normal;"><br /></span></span></span></div>
</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-12667320876374009222012-06-04T10:16:00.001-03:002012-06-04T10:16:06.920-03:00A FITA BRANCA - MICHAEL HANEKE<br />
<div class="MsoNormal">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A FITA BRANCA (Das Weiße Band) <o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Alemanha /
França / Áustria / Itália, 2009 – 145 min. – Drama -<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Direção:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Michael Haneke / <b>Roteiro:</b> Michael Haneke<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Elenco: </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="http://4wall.wordpress.com/2010/02/16/a-fita-branca-2009/" title="Powered by Text-Enhance"><span lang="EN-US" style="color: black; mso-ansi-language: EN-US; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Christian</span></a></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Friedel, Leonie
Benesch, Ulrich Tukur, Ursina Lardi, Burghart Klaussner.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não há inovação nos filmes de Michael Haneke;
o diretor de A Fita Branca (Das Weiße Band), da mesma maneira que analisa crimes
de ódio em seu filme, Violência Gratuita, agora parte em busca da origem do
crime de ódio mais filmado, analisado e estudado do século 20, o Holocausto. </span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como
o subtítulo original do filme já declara A Fita Branca – “Eine
Deutsche Kindergeschichte”, ou “Uma História para Crianças alemãs” (via Google
Traduções), mostra que os jovens tramam uma terrível vingança sobre o mundo dos
adultos. O filme apresenta personagens em ações e situações macabras de
violência primitiva em um passado obscuro e vago, sem a especificidade de
nomes, lugares e épocas só emergindo gradualmente. Mas, se você já é
familiarizado com o diretor – o mesmo dos filmes Violência Gratuita e Caché –
então não se assustará com a retratação da violência em seu estado mais puro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O filme é
ambientado em uma aldeia germânica, em 1913, e narrado em off por um dos
personagens, um professor que na época dos acontecimentos tinha 31 anos e recorda
sobre os crimes e acidentes que abalaram o vilarejo. Antes de tais acontecimentos,
reinava uma espécie de paz baseada em uma espécie de hierarquia: Há o barão
dono das terras e seus empregados submissos; um médico autoritário; uma
parteira cujo filho tem problemas mentais; um pastor protestante; e um grande
grupo de crianças assustadas e reprimidas diante da austera autoridade dos
adultos. De repente, tudo se desestabiliza. Em longos<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><a href="http://bravonline.abril.com.br/materia/fita-branca-paz-disciplina-virus-intolerancia-critica" id="_GPLITA_0" in_hdr="null" in_rurl="http://www.textsrv.com/click?v=QlI6MjA2NDk6MzcwOnBsYW5vczo5MTc5NTk5Y2Y0NzI3YjgxOGZiMDFlMTc5NjM0ZmYxMzp6LTEwNjMtMzUzMDA6YnJhdm9ubGluZS5hYnJpbC5jb20uYnI%3D" style="cursor: pointer; text-align: -webkit-auto;" title="Powered by Text-Enhance"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-bidi-font-family: Helvetica; mso-border-alt: none windowtext 0in; mso-themecolor: text1; padding: 0in; text-decoration: none; text-underline: none;">planos</span></a></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: -webkit-auto;">, o médico se
acidenta; o filho da parteira é atacado; o mesmo acontece com o filho do barão;
e um dos filhos do pastor é submetido a castigos. A fotografia em preto e
branco só reforça a frieza e o distanciamento pretendidos por Haneke. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="text-align: -webkit-auto;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O fato
é que a punição, embalada como disciplina, está enraizada no vilarejo - e a
fita branca do título, que o pastor local força dois de seus filhos a usar,
como sinal de vergonha por pecados cometidos, é obviamente a antevisão da
futura etiquetação anti-semita de judeus nos princípios da Segunda Guerra.
Costuma-se crer que Hitler chegou ao poder auxiliado pelo rancor que os alemães
sentiam após a devastação do país na Primeira Guerra, mas para Haneke o embrião
do mal é anterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O preto
e branco de A Fita Branca deixa claro seu poder. É um documento
impressionante da opressão religiosa e econômica. Embora emotivamente narrado
pelo professor da escola, o cineasta detalha os terríveis acontecimentos da
cidade, costurando um retrato de descontentamento brutalmente abafado pela
repressão e da ameaça de exclusão da comunidade. Ordenadamente desdobradas e
fortemente ligadas, “A Fita Branca” controla como um romance, introduzindo a
violência e a suspeita de que os ventos de tensão e explosões quase polidas se
revelem. Novamente, uma odisséia soberbamente estrangulada de desprezo e
repugnância que atrai (aqueles que não dormiram ou cochilaram ao meu lado
devido sua narrativa lenta) o espectador com uma calma surpreendente. Ricamente
desenhado e complexamente mergulhado em nítidas e perfeitamente calibradas
paisagens em preto-e-branco nos interiores das casas sombrias e um exterior
encharcado de luz; um trabalho de pavor imenso construído sobre uma comunidade
de condenados, em vez de um conhecimento de ideologias. E a maneira que o diretor
austríaco encontra para dar rosto a esse mal é agressivamente despojada:
close-ups de caras limpas, de feições sem traços de culpa ou de remorso, sem
traço mesmo de ódio - ainda que esse ódio, nós sabemos, exploda de tempos em
tempos. Um personagem diz, em algum momento, certeiro, que se trata de um ódio
pior: os linchadores odeiam a si mesmos. De novo, como em Caché, a questão
é entender quem é de fato a vítima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Apenas
afirmar que A Fita Branca fala sobre a origem do nazismo é querer
olhar a superfície e achar que viu tudo. O filme é hábil e convincente,
silencioso e sutil ao mostrar como a violência física e verbal pode ser
transmitida às crianças impressionáveis e essas tentam imitar os pais. Machismo
e uma visão deformada do Cristianismo, com ênfase no julgamento, culpa e castigo
também se tornam catalisadores primários para o tratamento desumano dos outros,
especialmente aqueles que são vistos como estranhos ou inimigos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É
quando a prevenção do mal se torna mais importante do que a preservação da
liberdade. Haneke se recusa a fazer afirmações categóricas, preferindo
deixar-nos questionar nossas próprias noções de crime e castigo e os fatores
que levam as pessoas ao ódio e à violência. Este é o cinema do desconforto –
não espere uma conclusão amortecida.<o:p></o:p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-29047303265123881782012-05-28T09:47:00.000-03:002012-05-28T09:47:17.132-03:00CANNES 2012 - OS VENCEDORES<br />
<div style="background-color: white; border: none; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></em></div>
<div style="border: none; display: inline !important; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: blue;"><u>PALMA DE OURO</u></span></b></span></em></div>
<br />
<div style="background-color: white; border: none; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="color: black; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Acabou neste domingo a edição 2012 do <a href="http://omelete.uol.com.br/festival-de-cannes" target="_blank"><span style="color: black; text-decoration: none;">Festival de Cannes</span></a>. Em cerimônia apresentada pela francesa Berenice
Bejo (O Artista"), a Palma de Ouro foi entregue a Michael Haneke,
que já foi premiado antes no festival por A Fita Branca, pelo <span style="color: black; text-decoration: none;">filme</span> Amour. Conheça
os vencedores:<span style="font-family: Georgia, serif;"><o:p></o:p></span></span></span></em></div>
<br />
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="border: none; display: inline !important; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">PALMA DE OURO</strong></em></span></em></div>
<br />
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Amour’</em>, de Michael Haneke</span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-palma-de-ouro-para-amour-de-michael-haneke/#" id="_GPLITA_2" in_rurl="http://www.textsrv.com/click?v=QlI6MjA2NDk6MzcwOmdyYW5kZTpiN2IxMmY3N2ZhNTNhMzBiNDM4YzE2YjUyNzI4ZjJiMjp6LTEwNjMtMzUzMDA6d3d3LnR2cHJpbWUucHQ%3D" style="border: none; color: #cc0000; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" title="Powered by Text-Enhance">GRANDE</a> PRÉMIO</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Reality’</em>, de Matteo Garrone</span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">MELHOR ATRIZ</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Cristina Flutur e Cosmina Stratan em<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"> ‘Beyond the Hills’</em></span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">MELHOR ATOR</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Mads Mikkelsen em <em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘The Hunt’</em></span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">MELHOR REALIZADOR</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Carlos Reygadas por <em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Post Tenebras Lux’</em></span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">MELHOR ARGUMENTO</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Beyond the Hills’</em>, de Cristian Mungiu</span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">PRÉMIO DO JÚRI</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘The Angels’ Share’</em>, de <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-palma-de-ouro-para-amour-de-michael-haneke/#" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://www.textsrv.com/click?v=QlI6MjA2NDk6MzcwOmtlbjo0NWFlODVlYzc0NTNlMTdmYmJmZTRhZWVlZjIzNjY3Zjp6LTEwNjMtMzUzMDA6d3d3LnR2cHJpbWUucHQ%3D" style="border: none; color: #cc0000; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" title="Powered by Text-Enhance">Ken</a> Loach</span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">CAMÉRA D´OR</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Les Betes du Sud Sauvage’</em>, de Benh Zeitlin</span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">PALMA DE OURO – CURTA-METRAGEM</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Silence’</em>, de L. Rezan Yesilbas</span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></em></div>
<div style="border: none; color: #2f3133; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
</div>
<div style="border: none; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="color: blue;"><u>PRÉMIO UN CERTAIN REGARD</u></span></strong></span></span></em></div>
<div style="border: none; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">PRÉMIO UN CERTAIN REGARD</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Después de Lucia’</em>, de Michel Franco</span></span></em></div>
<div style="border: none; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">PRÉMIO ESPECIAL DO JÚRI</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Le Grand Soir’</em>, de Gustave de Kervern e Benoît Delépine</span></span></em></div>
<div style="border: none; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">MENÇÃO ESPECIAL DO JÚRI</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" /><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Djeca’</em>, de Aida Begic</span></span></em></div>
<div style="border: none; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">MELHOR ATRIZ</strong><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Émilie Dequenne em <em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘À Perdre la Raison’</em><br style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;" />Suzanne Clément em <em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">‘Laurence Anyways’</em></span></span></em></div>
<div style="border: none; font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><br /></em></span></span></em></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Até o próximo post, galera.</b></span></em></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px;">
<em style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></em></div>
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-2319436933179172732012-05-28T09:40:00.000-03:002012-05-28T09:40:01.461-03:00Dias Finais - Cannes 2012<br />
<div style="background-color: white; border: none; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 15pt; margin: 10.5pt 0in; text-align: justify;">
<b style="font-family: 'PT Sans', arial, serif; font-size: 14px; text-align: left;">DIA 09 - CANNES 2012</b>
</div>
<div style="background-color: white; line-height: 15pt; margin: 10.5pt 0in; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Dia 24 de Maio, foi o nono dia do Festival de
Cannes, onde tivemos a exibição de ‘The Paperboy’, de Lee Daniels,
que junta Matthew McConaughey, Nicole Kidman e Zac Efron,
num filmeque obteve bastantes críticas negativas. ‘Post Tenebras
Lux’ foi outro dos filmes em exibição, na secção Em Competição. Realizado
e escrito por Carlos Reygadas, este filme marca o regresso de Reygadas a
Cannes, depois de em 2005 ter estado Em Competição com ‘Battle in
Heaven’ e em 2007 ter vencido o prémio do júri com ‘Silent Light’.</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-color: white; line-height: 15pt; margin: 10.5pt 0in; outline: 0px; text-align: justify;">
<strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">‘THE PAPERBOY’</span></strong></div>
<br />
<div style="background-color: white; border: none; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">1969, Lately, Florida. Ward Jansen, repórter no Miami Times, volta à sua cidade natal, acompanhado do parceiro de escrita Yardley Acheman. Vieram à procura de Charlotte, mulher enigmática que mantém uma correspondência com detidos no corredor da morte, e vão investigar o caso Hillary Van Wetter, um caçador de jacarés que se arrisca a ser executado sem provas conclusivas. Persuadidos em fazer o artigo que irá relançar as suas carreiras, percorrem a região conduzidos por Jack Jansen, o irmão mais novo de Ward, que entrega o jornal local nos tempos livres. Fascinado pela perturbadora Charlotte, Jack leva-os da prisão de Moat County até aos pântanos, onde os segredos se tornam cada vez mais pesados. O inquérito avança no coração desta Florida úmida e esmagadora e revela que, por vezes, a procura da verdade pode ser fonte de muitos males.</span></div>
<div style="background-color: white; border: none; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">‘The Paperboy’ é uma tremenda montanha russa de altos e baixos. Tenho a certeza de que 95% dos críticos irá discordar comigo, mas gostei bem mais deste filme do que de ‘Precious’. Pode não ter aquela qualidade para Óscar, mas é certamente um trabalho mais interessante. De qualquer forma, este filme sofre do mesmo mal que o filme anterior de [Lee] Daniels, que é a estrutura narrativa. [...] Não existe nada de errado com a história em si, mas Daniels é um péssimo narrador visual. A sua forma de dirigir o filme faz com que o mesmo se pareça fragmentado. [...] Se eu recomendo ‘The Paperboy’? Sim, provávelmente porque Nicole Kidman precisa de ser notada pelo seu trabalho. Será que ganha em Cannes? Certamente que não.
</span></div>
<div style="background-color: white; border: none; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><b><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">‘POST TENEBRAS LUX’</span></b></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Juan e a sua família deixaram a Cidade do México para se mudarem para o campo, onde gozam e sofrem um mundo à parte. E ninguém sabe se esses dois mundos são complementares ou se tendem a eliminar-se um ao outro.</span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">A Variety se encarrega do comentário: <span style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: left;">O independente cineasta Carlos Reygadas compara ‘Post Tenebras Lux’ a uma pintura expressionista. Muitos o definirão como “complexo”, possivelmente porque será a palavra mais amável para definir esta desafiante história sobre uma família que vive na grandeza do campo mexicano. Decerto que o realizador não espera que tentemos arranjar uma forma lógica de encaixar as peças deste filme. [...] Visualmente é maravilhoso, e alguns temas de filmes anteriores de Reygadas surgem aqui e ali. [...] Apesar das vendas </span><span style="background-color: white; line-height: 20px; text-align: left;">em Cannes estarem a acontecer de forma moderada, ‘Post Tenebras Lux’ ficará decerto nas sombras.</span></span></div>
<br />
<div style="background-color: white; border: none; font-family: 'PT Sans', arial, serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<b>DIA 10 - CANNES 2012</b></div>
<div style="background-color: white; border: none; line-height: 20px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;">No dia 25 de Maio foi dia de<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1pt none windowtext; color: black; line-height: 115%; padding: 0in; text-decoration: none;">David Cronenberg</span></span><span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;"> </span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;">e o seu antecipado<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><span lang="PT-BR"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1pt none windowtext; color: black; line-height: 115%; padding: 0in; text-decoration: none;">‘Cosmopólis’</span></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;">, que obteve um misto de críticas positivas e
negativas, nesta adaptação do romance de Don DeLillo.</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><br style="outline: 0px;" />
<span style="background: white;">Na secção ‘Un
Certain Regard’ foi exibido<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><span lang="PT-BR"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1pt none windowtext; color: black; line-height: 115%; padding: 0in; text-decoration: none;">‘Después de Lucia’</span></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;">, um drama sobre o forte<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1pt none windowtext; color: black; line-height: 115%; padding: 0in; text-decoration: none;">tema</span></span><span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;"> </span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;">do bullying, do cineasta
mexicano </span></span><span lang="PT-BR"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border: 1pt none windowtext; color: black; line-height: 115%; padding: 0in; text-decoration: none;">Michel
Franco</span></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;">.</span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: 'PT Sans', arial, serif; font-size: 14px;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<strong style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">‘COSMOPOLIS’</span></strong></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Num Nova-Iorque em ebulição, a era do capitalismo chega ao fim. Eric Packer, golden boy da alta finança, entra apressado na sua limousine branca. Enquanto a visita do Presidente dos Estados Unidos paralisa Manhattan, Eric Packer só tem uma ideia: cortar o cabelo no seu cabeleiro no outro lado da cidade. À medida que vai decorrendo o dia, o caos instala-se, e assista, impotente, à queda do seu império. Também tem a certeza de que vai ser assassinado. Quando? Onde? Ele prepara-se para viver as 24 horas mais importantes da vida dele.</span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="text-align: left;">Se ‘Um Método Perigoso’ marcou uma mudança para David Cronenberg, então ‘Cosmopólis’ é o regresso do realizador à sua excelente forma. O </span>filme<span style="text-align: left;"> tem toques de ‘eXistenZ’ e de alguns trabalhos anteriores a esse. É passado num mundo bizarro e claustrofóbico, tal como esperamos de Cronenberg. ‘Cosmopólis’ é um filme que pode beneficiar de vários visionamentos; é tão denso e rico nas suas questões sobre o mundo, que a audiência pode sentir que está a perder alguma coisa. </span></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="border: none; font-family: 'PT Sans', arial, serif; font-size: 14px; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="border: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><b>‘DESPUES DE LUCIA’</b></span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Desde que Roberto é viúvo, já não trata muito da filha Alejandra de 15 anos. Depressivo, decide mudar-se para o México. Na nova escola, a filha vai suportar abusos psicológicos, sexuais e humiliações para não criar mais problemas ao pai. Pai e filha afastam-se cada vez mais, a violência está presente em todos os aspetos da sua vida.</span></div>
<div style="border: none; margin-bottom: 14px; margin-top: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Michel Franco criou um filme que se passa num ritmo lento. Durante os 103 minutos de duração, sentimos que este é um estudo de personagens e um retrato do bullying, mas no bruto acto final, o tema é finalmente revelado. [...] O filme nem sempre é fácil de ver, e traz problemas que poderemos pensar que estão esquecidos. As interpretações são subtis, e apesar de nem sempre concordarmos com as acções da protagonista, elas são compreensiveis, tendo em conta que estas personagens foram levadas ao limite na procura de conforto e de um lar.</span>
</div>
<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-7939626491415176302012-05-25T11:41:00.002-03:002012-05-25T11:41:37.080-03:00<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">CANNES 2012 –
DIA 20 DE MAIO<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Dia 20 de Maio, foi dia do novo <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-5-amour-e-jagten/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">filme</span></a> de <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0359734/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Michael Haneke</span></a>, <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1602620/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Amour’</span></a>, que marca o regresso do cineasta a Cannes depois de
ter vencido a Palma de <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-5-amour-e-jagten/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Ouro</span></a> com <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1149362/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘O Laço Branco’</span></a> em 2009.<br />
<a href="http://www.imdb.pt/title/tt2106476/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Jagten’</span></a> foi outra das exibições do dia. Esta marca o
regresso de <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0899121/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Thomas Vinterberg</span></a>, que criou juntamente com <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0001885/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Lars Von Trier</span></a> o movimento Dogma 95, que valoriza a
interpretação naturalista, não existindo uma pós-produção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘AMOUR’<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Georges e Anne são octogenários, são pessoas
cultas, professores de música reformados. A filha, igualmente música, vive no
estrangeiro com a família. Um dia, Anne é vítima de um acidente. O amor que une
este casal vai ser posto à prova.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Com cerca de duas horas de duração, ‘Amour’
nunca vira costas à maldade do envelhecimento, de perdermos lentamente a noção
da realidade e de quem somos. Mas este é o tipo de filme que só consegue ser
bem sucedido se existir um total compromisso por parte do elenco. Jean-Louis
Trintignant e Emmanuelle Riva têm duas das melhores interpretações deste
Festival de Cannes. Maravilhosamente filmado por Darius Khondji e
magistralmente realizado por [Michael] Haneke, a entrega à narrativa pode ser
demais para algumas pessoas. ‘Amour’ é o <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-5-amour-e-jagten/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">trabalho</span></a> de um
cineasta que não tem medo de levantar grandes questões sobre a natureza humana.
Amour’ é um filme sobre amor e a vida, e todas as tragédias e milagres com que
nos deparamos enquanto cá estamos. Um grande artista consegue alterar
permanentemente a nossa visão da vida, e Haneke consegue esse feito. Ele pega
numa palavra e explica-a brilhantemente, com a mesma magia e delicadeza com que
captura algo selvagem que voou por uma janela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘JAGTEN’<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Após um divórcio difícil, Lucas, quarenta
anos, tem uma nova namorada, um novo trabalho e aplica-se na reconstrução da
sua relação com Marcus, o filho adolescente. Mas há algo que não corre bem.
Quase nada. Uma observação passageira. Uma mentira fortuita. E quando a neve
começa a cair e as luzes de Natal se iluminam, a mentira espalha-se como um
vírus invisível. O estupor e a desconfiança propagam-se e a pequena comunidade
mergulha na histeria colectiva, obrigando Lucas a lutar para <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-5-amour-e-jagten/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">salvar</span></a> a vida e a
dignidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘Jagten’ tem pistas de ‘Cães de Palha’ e de
‘Dogville’ no seu retrato da histeria em grupo. Mas claro que regressa aos
temas abordados em ‘Festen’: como a família e a comunidade, que supostamente
nos protege do caos e infelicidade, conseguem virar-se uns contra os outros. A
interpretação de Mikkelsen é totalmente convincente e plausível, transformando
‘Jagten’ num insuportável thriller dramático. A cinematografia de Charlotte
Bruus Cristensen está estrondosa, e Mikkelsen, possivelmente mais conhecido
pelo seu papel de vilão em ‘Casino Royale’, mostra o excelente ator que é. As
comparações entre ‘Jagten’ e ‘Festen’ são simplesmente inevitáveis – ambos
abrangem temas de abuso sexual e a força dos boatos, mas a maior diferença está
na forma como ambas as histórias estão construidas. ‘Jagten’ é um filme que vai
ficar comigo muito depois de escrever esta crítica; irá assombrar-me durante
dias com a sua natureza descomprometida. Um filme angustiante e fascinante, que
está magnificamente contado, capturado e interpretado. Se dúvida o melhor filme
de [Thomas] Vinterberg desde ‘Festen’.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">CANNES 2012 –
DIA 21 DE MAIO<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">No sexto dia do Festival de Cannes, dia 21 de
Maio, foi exibido o novo <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-6-like-someone-in-love-e-da-reun-na-ra-e-suh/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">filme</span></a> de <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0452102/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Abbas Kiarostami</span></a>, <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1843287/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Like Someone in Love’</span></a>, que regressa a Cannes depois de em
2010 ter estado em Competição com <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1020773/"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Cópia Certificada’</span></a> –
que venceu o prémio de Melhor Atriz. <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0393254/"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Hong Sang-soo</span></a> regressa
pela oitava vez ao Festival de Cannes, com <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1989712/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Da-reun na-ra-e-suh’</span></a> (‘In Another Country’), que desta
vez compete pela Palma de <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-6-like-someone-in-love-e-da-reun-na-ra-e-suh/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Ouro</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘LIKE SOMEONE
IN LOVE’<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Um velho e uma jovem encontram-se em Tóquio.
Ela não sabe nada dele, ele pensa conhecê-la. Ele abre-lhe a casa, ela
propõe-lhe o seu corpo. Mas nada o que se tece entre eles no espaço de vinte e
quatro horas tem a ver com as circunstâncias deste encontro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘Like Someone in Love’ é outra história
de amor, relacionamentos e identidade, onde até metade do filme parece uma versão
morna de ‘Cópia Certificada’, até acabar por perder um pouco o controle. Kiarostami passa o filme a brincar com a ideia
de imagem e identidade, mas infelizmente ‘Like Someone in Love’ não tem a
profundidade intelectual de ‘Cópia Certificada’. O filme é muitas vezes belo de
se ver, mas existe um limite no que toca a cenas onde as personagens andam de
carro. Enigmático e aborrecido até graus desesperantes, ‘Like Someone in Love’
vê Kiarostami a patinar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘DA-REUN
NA-RA-E-SUH’<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Num país que não é o seu, uma mulher que não
é ao mesmo tempo verdadeiramente a mesma nem verdadeiramente a outra,
encontrou, encontra e encontrará no mesmo local as mesmas pessoas que a farão
viver a cada uma das vezes uma experiência inédita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Existem duas maneiras de ver ‘Da-reun
Na-Ra-e-suh’: como três curtas-metragens separadas que por coincidência se
passam na mesma cidade e tem sempre uma mulher chamada Anne (Isabelle Huppert).
Outra das formas, que pode não ser aparente até ao fim do filme, é que as
histórias se passam todas ao mesmo tempo, dando a ideia de que as Annes que
surgem são a mesma pessoa, um mulher que está a aprender a lidar com perdas que
foi encontrando na vida. ‘Da-reun Na-Ra-e-suh’ é um filme que irá inspirar
debates e conversas. Nada é transparente – tirando a forma como as personagens
interagem umas com as outras – e a audiência tem que chegar às suas próprias
conclusões. ‘Da-reun Na-Ra-e-suh’ é um filme calmo, mas que irá deixar a
audiência a pensar e moer a ideia de personalidade e perda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">CANNES 2012 –
DIA 22 DE MAIO<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><a href="http://www.imdb.pt/title/tt1764234/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Killing Them Softly’</span></a> de <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0231596/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Andrew Dominik</span></a> – que inicialmente se intitulada ‘Cogan’s
Trade’, foi exibido ontem, dia 22 de Maio, no Festival de Cannes. <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1924394/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘The Angels’ Share’</span></a> é o novo <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-7-killing-them-softly-e-the-angels-share/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">filme</span></a> de <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0516360/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Ken Loach</span></a>, que já é um dos habituais nos Festivais de Cannes.
Em 2006 venceu a Palma de <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-7-killing-them-softly-e-the-angels-share/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Ouro</span></a> com <a href="http://www.imdb.pt/title/tt0460989/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘The Wind That Shakes the Barley’</span></a>; esteve presente em 2009 e
2010 na secção Em Competição, com <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1242545/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Looking for Eric’</span></a> e <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1528312/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Route Irish’</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘KILLING THEM
SOFTLY’<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Quando um jogo de poker ilegal é
desmantelado, é todo o mundo de níveis baixos da cambada que fica ameaçado. Os
grandes da Mafia recorrem a Jackie Cogan para encontrar os culpados. Mas entre
comanditários indecisos, burlões, assassinos cansados e os que tramaram, Cogan
vai ter problemas em manter o controlo de uma situação que degenera…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Este é um daqueles filmes que se vai
revelando por camadas – violência com muito estilo, diálogos penetrantes, e o
ocasional banho de sangue, um pouco à Scorsese. Mas nunca foi intenção
assemelhar-se a um filme de Scorsese, ou de Tarantino – apesar das cenas
iniciais nos obrigar a fazer tais comparações. A surpresa é que o filme acaba
por não ser nada esse género. Este não é um filme sobre violência furtuita e
disparatada. Nem é um filme sobre a máfia. É um filme sobre terminarmos o nosso
trabalho, de forma rápida e suja, tudo por uma recompensa choruda. No fundo é
um declamação raivosa sobre o estado atual dos Estados Unidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">‘THE ANGELS’
SHARE’<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Em Glasgow, Robbie, um jovem pai de família,
é constantemente apanhado pelo seu passado de delinqüente. Cruza o caminho de
Rhino, de Albert e da jovem Mo quando, como eles, escapa por pouco à prisão,
sendo no entanto punido com uma pena de trabalhos de interesses gerais. Henri,
o educador que lhes foi atribuído, torna-se então o seu novo mentor iniciando-os
secretamente… na arte do whisky! De destilarias a sessões de provas selecionadas,
Robbie descobre em si um talento real de provador, conseguindo identificar
pouco depois as colheitas mais excepcionais, mais caras. Com os seus três
camaradas, será que Robbie se vai contentar em transformar este dom em burla,
uma etapa a mais na sua vida de pequenos delitos e de violência? Ou em novo
futuro, cheio de promessas? Só os anjos o sabem...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">A mais recente colaboração de Ken Loach com o
argumentista (roteirista) Paul Laverty é divertida, calorosa e de boa natureza.
Loach tem um registro cômico – com mais piada que ‘Looking for Eric’ – que não
recorre ao cinismo ou à ironia. Em muitas maneiras, este é o seu filme mais
calmo e bem sucedido dos últimos anos. ‘The Angels’ Share’ poderá servir como
companheiro de ‘Sweet Sixteen’, ou mesmo do seu clássico mais antigo, ‘Kes’. Em
certos aspectos, ‘The Angels’ Share’ é um road movie, mesmo que sejam as
personagens que sobressaiam mais nessa jornada. O <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-7-killing-them-softly-e-the-angels-share/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">toque</span></a> pessoal de
Loach permite que o filme nunca pareça encenado. ‘The Angels’ Share’ tem similaridades com
‘Looking for Eric’ – tem aquela qualidade humana que é a sinceridade, e
personagens que nós queremos desesperadamente que sejam bem sucedidas, apesar
de alguns atos errados e más decisões. As interpretações estão fabulosas –
Brannigan é um protagonista encantador, que a audiência vê a crescer ao longo
do filme.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">CANNES
2012 – DIA 08<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: 10.5pt; margin-left: 0in; margin-right: 0in; margin-top: 10.5pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">No dia 23 de Maio, o oitavo dia do Festival
de Cannes, foi dia de <a href="http://www.imdb.pt/title/tt0337692/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘On The Road’</span></a>, esperado <a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-dia-8-on-the-road-e-io-e-te/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">filme</span></a> de <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0758574/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Walter Salles</span></a> que adapta o famoso romance de Jack
Kerouac. <a href="http://www.imdb.pt/title/tt1801061/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Io e Te’</span></a> foi outro dos filmes exibidos, e que marca o
regresso de <a href="http://www.imdb.pt/name/nm0000934/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Bernardo Bertolucci</span></a> – que já não realizava desde <a href="http://www.imdb.pt/title/tt0309987/" target="_blank"><span style="color: black; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">‘The Dreamers’</span></a> de 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<strong style="font-family: Georgia, serif; line-height: 15pt;"><u><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘ON THE ROAD’</span></u></strong></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><u><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;"><br /></span></u></strong></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Bem
feito, mas vazio, ‘On the Road’ consegue capturar o espírito da américa dos
anos 40, num filme centrado numa viagem pelo país, com cigarros, sexo, bebida e
roubo de comida e gasolina. Infelizmente como narrativa tem muito pouco a
dizer. O resultado entediante desta adaptação do famoso romance de Jack Kerouac
é infeliz, mesmo tendo em conta a cinematografia fabulosa de Eric Gautier, a
realização de Walter Salles e as interpretações de topo. De uma forma geral,
este não é um grande filme. É repetitivo e entediante, uma cena atrás da outra,
acabando por não existir distinção, muito diferente de outro road movie, Into
the Wild, dirigido magistralmente por Sean Penn. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Se
existe alguma coisa que afeta ‘On the Road’, é sem dúvida que o filme está
repleto de cenas – sexo, drogas, ser livre – que são muito mais gratificantes
se formos nós a fazê-las, do que visualizá-las na tela do cinema. A fotografia
de Eric Gautier (‘Into the Wild’, ‘A Christmas Tale’) é fabulosa, mas passado
algum tempo o filme parece-nos como qualquer outro road movie – não interessa o
quão bonito é o cenário, eventualmente vamos querer sair do carro. [Walter] Salles pode ter conseguido fazer uma
adaptação fiel do romance de Kerouac, mas com o passar do tempo começamos a
desejar por uma adaptação menos fiel e uma história mais cinemática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><u><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; font-family: Georgia, serif; padding: 0in;">‘IO E TE’<o:p></o:p></span></u></strong></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="outline: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Lorenzo é um jovem solitário de 14 anos,
diferente dos outros. Vai enganar os pais e faltar a uma viagem escolar de
esqui para realizar o sonho de se esconder numa cave abandonada do prédio onde
mora. Durante toda uma semana, poderá finalmente evitar todos os conflitos e as
pressões e comportar-se como um adolescente “normal”. Quer viver no isolamento
total com a sua música e livros preferidos. Mas a chegada inesperada da
meia-irmã Olivia vai mudar tudo. Ela é mais velha e tem a experiência do
mundo. O tempo que vão passar juntos vai inspirar Lorenzo, que um dia poderá
dizer adeus à sua vida de miúdo e lançar-se na confusão da vida dos adultos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="outline: 0px; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Bertolucci
continua um elegante artesão. A luz nítida e texturizada de Fabio
Cianchetti, bem como a produção de Jean Rabasse, dá vida e densidade a
este espaço confinado. A inquieta banda sonora de Franco
Piersanti é bem entremeada com músicas de The Cure, Red Hot Chili Peppers,
Arcade Fire e David Bowie. Apesar de ser recompensador ver que Bertolucci
regressa com algo significativo, este é um filme que adiciona pouco significado
há já muito viajada estrada cinematográfica da solidão e confusão juvenil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;">Bertolucci,
bem como os atores Antinori e Falco, traçam uma relação tocante e crescente que
se vai desenvolvendo: não existe uma grande amizade, não são amantes – mas
estranhos aliados contra a infelicidade que o mundo lhes oferece. A última
imagem é possivelmente um aceno a Truffaut, apesar do final como um todo ser um
pouco apressado. Este espirituoso e forte filme de Bertolucci mostrou a Cannes
que ele ainda é uma força a ser reconhecida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0in; mso-outline-level: 1;">
<b><u><a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-vencedores-da-51a-semana-da-critica/" title="Cannes 2012: Vencedores da 51ª Semana da Crítica"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR; mso-themecolor: text1;">Cannes 2012:
Vencedores da 51ª Semana da Crítica</span></a></u></b><b><u><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR">E os
primeiros vencedores estão sendo anunciados. </span><span lang="PT-BR" style="background-color: white;">O júri da 51ª edição
da<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-vencedores-da-51a-semana-da-critica/" id="_GPLITA_2" in_hdr="null" in_rurl="http://www.textsrv.com/click?v=QlI6MjA2NDk6MzcwOnNlbWFuYToxMTU2NzJjYzg3OWU3MmI4NzIwYzExM2YyYzRjM2ExZjp6LTEwNjMtMzUzMDA6d3d3LnR2cHJpbWUucHQ%3D" style="outline: 0px;" title="Powered by Text-Enhance"><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0in; mso-themecolor: text1; padding: 0in; text-decoration: none; text-underline: none;">Semana</span></a></span><span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR" style="background-color: white;"> </span><span lang="PT-BR" style="background-color: white;">da Crítica de Cannes,
liderado por<span class="apple-converted-space"> </span></span></span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.imdb.pt/name/nm0094274/" style="outline: 0px;" target="_blank"><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0in; mso-themecolor: text1; padding: 0in; text-decoration: none; text-underline: none;">Bertrand Bonello</span></a></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white;">, apresentou os vencedores deste ano, com destaque
para o filme<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.imdb.pt/title/tt1874416/" style="outline: 0px;" target="_blank"><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-border-alt: none windowtext 0in; mso-themecolor: text1; padding: 0in; text-decoration: none; text-underline: none;">‘Aquí y Allá’</span></a></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white;">, que venceu o Grande Prémio.</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;"><u>LONGAS-METRAGENS</u></span></strong><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 15pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; outline: 0px;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Grande Prémio</span></strong><span lang="PT-BR"><br style="outline: 0px;" />
<em style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘Aquí y Allá</span></em>‘, de<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-vencedores-da-51a-semana-da-critica/" id="_GPLITA_0" in_rurl="http://www.textsrv.com/click?v=QlI6MjA2NDk6MzcwOmFudG9uaW86OWQyYmMxYmU1ZGQ1ODQzNmZhNzlkMWYwZGM2ZWU4MTU6ei0xMDYzLTM1MzAwOnd3dy50dnByaW1lLnB0" style="outline: 0px;" title="Powered by Text-Enhance"><span lang="PT-BR" style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; mso-ansi-language: PT-BR; mso-border-alt: none windowtext 0in; mso-themecolor: text1; padding: 0in; text-decoration: none; text-underline: none;">Antonio</span></a><span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR"> </span></span><span lang="PT-BR">Méndez Esparza<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 15pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; outline: 0px;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Prémio Visionário</span></strong><span lang="PT-BR"><br style="outline: 0px;" />
<em style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘Sofia’s Last Ambulance’</span></em>, de Ilian Metev<i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0in; padding: 0in;"><o:p></o:p></span></i></span></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Prémio SACD</span></strong><span lang="PT-BR"><br style="outline: 0px;" />
<em style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘God’s Neighbours’</span></em>, de Meni Yaesh<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 15pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; outline: 0px;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Prémio ACID/ CCAS</span></strong><span lang="PT-BR"><br style="outline: 0px;" />
<em style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘Los Salvajes’</span></em>, de Alejandro Fadel<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 15pt; margin: 10.5pt 0in; outline: 0px;">
<span lang="PT-BR"> <strong><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;"><u>CURTAS-METRAGENS</u></span></strong></span><o:p></o:p></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 15pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; outline: 0px;">
<strong style="outline: 0px;"><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Prémio Descoberta</span></strong><span lang="PT-BR"><br style="outline: 0px;" />
<em style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘A</span></em><span class="apple-converted-space"><i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0in; padding: 0in;"> </span></i></span></span><em><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;"><a href="http://www.tvprime.pt/2012/05/cannes-2012-vencedores-da-51a-semana-da-critica/" id="_GPLITA_1" in_rurl="http://www.textsrv.com/click?v=QlI6MjA2NDk6MzcwOnN1bmRheTplNTc4ZjFmMGM3NDZjNWZkNDNjZjEwMmUwZTZiOTE1Nzp6LTEwNjMtMzUzMDA6d3d3LnR2cHJpbWUucHQ%3D" style="outline: 0px;" title="Powered by Text-Enhance"><span lang="PT-BR" style="color: black; mso-ansi-language: PT-BR; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Sunday</span></a></span></em><span class="apple-converted-space"><i><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;"> </span></i></span><em><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Morning’</span></em><span lang="PT-BR">, de Damien Manivel<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 15pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; outline: 0px;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Menção Honrosa</span></strong><span lang="PT-BR"><br style="outline: 0px;" />
<em style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘O Duplo’</span></em>, de Juliana Rojas<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 15pt; margin: 0in 0in 0.0001pt; outline: 0px;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in;">
<strong><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">Prémio Canal+</span></strong><span lang="PT-BR"><br style="outline: 0px;" />
<em style="outline: 0px;"><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0in;">‘Circle Line’</span></em>, de Shin Suwon<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-35094827127345598032012-05-20T15:47:00.001-03:002012-05-21T15:48:39.077-03:00Festival de Cannes 2012 - Resumo dos Quatro Primeiros Dias<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Declaramos
aberto o 65ª Festival de Cannes", declarou Anderson, acompanhado dos
atores Edward Norton, Bruce Willis, Bill Murray, Tilda Swinton e Jason
Schwartzman, além das crianças Kara Hayward e Jared Gilman, atores de
"Moonrise Kingdom", um filme lúdico e melancólico que estreou no
festival. A franco-argentina Berenice Bejo tinha dado antes as boas-vindas aos
3.000 convidados para a cerimônia de abertura do maior Festival de cinema do
mundo, que reunirá durante 12 dias a realeza de Hollywood e gigantes e jovens
talentos do cinema.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vestida de vermelho, Bejo, designada mestre de cerimônias do
Festival de Cannes - que no ano passado a recebeu como a desconhecida
intérprete do filme mudo em preto e branco "O Artista", que começou
ali uma carreira de triunfos mundiais - apresentou os membros do júri,
presidido pelo cineasta italiano Nanni Moretti.Moretti, que foi recebido com
aplausos de pé, destacou a atitude da França, que soube manter um cinema
nacional quando outros países desprestigiaram as produções locais, entre eles a
Itália, seu próprio país."Obrigado a este país que, diferentemente de
outros, continua sempre reservando um lugar ao cinema", disse o presidente
do júri, que conquistou a Palma de Ouro em Cannes em 2001 por "O quarto do
filho"."É para mim uma grande honra, um grande privilégio, uma grande
responsabilidade, ser presidente do júri do festival de cinema mais importante
do mundo", acrescentou. </span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(Agência
Estado).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0in; mso-line-height-alt: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<u><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt;">16
de Maio</span></u></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0in; mso-line-height-alt: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<u><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt;"><br /></span></u></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0in; mso-line-height-alt: 13.5pt; vertical-align: baseline;">
<u><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt;">Moonrise
Kingdom<o:p></o:p></span></u></div>
<div style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0in; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><u><br /></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É raro,
nos dias atuais, um diretor ter um perfil claramente definido em seus filmes,
ao ponto do espectador ser capaz de identificar de imediato sua assinatura. <span style="color: black; text-decoration: none;">Woody Allen</span> é um deles, mas vem de uma geração que
começou a rodar seus primeiros longas ainda na década de 60. Entre os
contemporâneos, <span style="color: black; text-decoration: none;">Wes Anderson</span> é um dos poucos casos existentes. Adepto de um
estilo de comédia irônico, que aposta no desencontro de sentimentos em famílias
desconexas, Anderson sempre impõe seu estilo em qualquer trabalho em que se
envolva, mesmo quando é a adaptação de um simples livro infantil, como é o caso
de <span style="color: black; text-decoration: none;">O Fantástico Sr. Raposo</span>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Com <span style="color: black; text-decoration: none;">Moonrise Kingdom</span> não
é diferente. Trata-se, mais uma vez, de um típico filme do diretor. </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Moonrise
Kingdom’ é encantador, ocasionalmente comovente e por vezes perturbador, mas
sempre atraente, como um filme de Wes Anderson deve ser. O realizador faz um
esforço notório para nos mostrar que este é um filme seu, que ao início pode
parecer demasiado espalhafatoso e óbvio, onde o estilo se sobrepõe ao contéudo.
Mas uma coisa é certa, este é um filme nostálgico e apaixonado, sobre uma época
onde não existiam celulares ou jogos de vídeo. É impulsivo e divertido, de uma
maneira que só Wes Anderson consegue, mas não se consegue destacar das
restantes obras da sua filmografia. Apesar de ser divertido (uma palavra que me
surge sempre no pensamento) não me surpreendeu assim tanto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Contado
em apenas 90 minutos, ‘Moonrise Kingdom’ não é nenhum épico, mas mais uma
história de amor contida. Dado o número de personagens envolvido, é incrível
como Anderson nos consegue fazer sentir como se os conhecêssemos antes, apesar
de por vezes eles surgirem por apenas alguns minutos. [...] ’Moonrise
Kingdom’ pode agora ser considerado como o terceiro membro de experiências
contidas e pessoais do realizador, juntamente com ‘The Life Aquatic with Steve
Zissou’ e ‘Fantastic Mr. Fox’. (Agradecimentos a Rope of Silicon e Awards Daily,
pela resenha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‘Moonrise
Kingdom’, como todos os filmes de Anderson, é muito bonito e divertido nesta
abordagem da dor e da tristeza. O filme brilha, mas brilha no escuro, como uma
luz suave e amena, mantendo o frio e a noite do mundo afastados, tornando este
filme de Wes Anderson em algo muito especial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span><br />
<a name='more'></a><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span><br />
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">17 de Maio <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">‘DE
ROUILLE ET D’OS’<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Começa
no Norte. Ali encontra-se com Sam, 5 anos, nos braços. É filho dele, mal o
conhece. Sem domicílio, sem dinheiro e sem amigos, Ali encontra
refúgio em casa da irmã em Antibes. Ali, fica logo tudo melhor, ela aloja-os na
garagem do seu pavilhão, trata do pequeno e está bom tempo. Após uma luta numa
discoteca, o seu destino cruza o de Stéphanie. Ela leva-o para casa e deixa-lhe
o número de telefone. Ele é pobre; ela é bonita e muito segura. É uma princesa.
Tudo os opõe. Stéphanie é treinadora de orcas no Marineland. Será necessário
que o espetáculo se transforme num drama para que um telefonema noturno os
volte a reunir. Quando Ali a encontra, a princesa está numa cadeira de rodas:
perdeu as pernas e muitas ilusões. Ele vai simplesmente ajudá-la, sem
compaixão, sem piedade. Ela vai voltar a viver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É um
magistral trabalho onde o realizador consegue transmitir o seu imenso talento
através de duas esferas com alquimias muito complexas, tudo isto suportado por
dois excelentes atores, que encontram a luz no coração das trevas. O que
fazemos para sobreviver? Quem amamos? Com quem lutamos? Quais são as forças
visiveis ou invisíveis que nos empurram em direções inesperadas? Estas são as
questões que Jacques Audiard aborda em ‘De Rouille et D’os’, uma bela e
comovente história de duas vidas fraturadas que de algum modo se completam,
mesmo que seja de formas não convencionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‘De
Rouille et D’os’ flui de uma forma interessante, com intensidade e drama.
Apesar de parecer algo longo, isso não quer dizer que seja menos espantoso por
isso. Não digo que chegue ao patamar de ‘Un Prophete’, mas consegue ficar bem
perto, demonstrando a mesma paixão. Tanto Schoenaerts como Cotillard têm
interpretações espantosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">MYSTERY’<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lu Jie
está longe de imaginar que o marido Yongzhao tem uma vida dupla, até ao dia em
que o vê entrar num hotel com uma mulher nova. A vida de Lu Jie entra então em
colapso, e isto é só o início… A mulher morre atropelada por um carro pouco
tempo depois. O polícia encarregado do caso recusa-se a acreditar num acidente…<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lou Ye
regressa num filme que é tudo menos um compromisso artístico ou temático. Este
é um retrato sombrio sobre corrupção, sexualidade promíscua e a imoralidade da
sociedade contemporânea chinesa. Apesar da história central se inclinar
mais para o melodrama, a mistura confiante entre o realismo e a poesia consegue
manter ‘Mystery’ no bom caminho. Mystery’ explora noções de fidelidade, família
e identidade, bem como a atração sexual. Um retrato da sociedade chinesa, que é
corrupta e interesseira, mas mesmo assim com ilustres exceções. Os jovens
ricos, que são literalmente capazes
de fugir a um assassinato, são só uma parte desse sistema que, com o evoluir da <span style="color: black; text-decoration: none;">riqueza</span> da nação,
parece ter perdido o rumo moral. (Agradecimento ao pessoal do Cine-Vue, pela
crítica!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">18 de Maio <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">‘REALITY’<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Luciano é um pescador napolitano, que retira
pequenas escamas com a sua mulher Maria, como suplemente ao seu modesto
ordenado. Luciano é uma pessoa agradável e divertida, e nunca perde a <span style="color: black; text-decoration: none;">oportunidade</span> de atuar
para os seus clientes e familiares. Um dia a sua família convence-o a concorrer
ao Big Brother. Na perseguição do seu sonho, a sua percepção da realidade começa
a mudar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em ‘Reality’, de <span style="color: black; text-decoration: none;">Matteo Garrone</span>, prevalecem decisões inteligentes, e muitos
pequenos momentos provam ser brilhantes após alguma reflexão. A justaposição de
Garrone brilha, sendo uma das melhores qualidades deste filme. Existem imensos
momentos de surpresa, que decerto irão impressionar qualquer estudante de
cinema. Mas no fim, é este mundo rico e fascinante que Garrone criou através
destas personagens que fazem com que ‘Reality’ seja uma experiência única.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">‘BEASTS OF THE SOUTHERN WILD’<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Hushpuppy,
de 6 anos, vive no pântano com o pai. De repente, a natureza altera-se, a
temperatura sobe, os glaciares derretem, libertando uma multidão de auroques
(espécie de boi selvagem). Com a subida das águas, a irrupção dos auroques e a
saúde do pai debilitada, Hushpuppy decide ir à procura da mãe desaparecida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Numa
terra a sul de Louisiana, Hushpuppy de 6 anos vive de acordo com um simples
código: “Quando somos pequenos, temos que arranjar o que podemos.” É um mantra
que se aplica em ‘Beasts of the Southern Wild’ de Benh Zeitlin, uma
estonteante estréia que vê a sua heroína principal a lutar contra ondas
gigantes e criaturas fantásticas numa batalha mítica contra a modernidade. Este
filme de estréia de Zeitlin consegue ser desafiante, inovador e
intensamente comovente, sem nunca ser piegas. [...] ‘Beasts of the Southern
Wild’ é facilmente um dos filmes americanos mais emocionantes dos últimos anos.
(Agradecimentos, novamente ao pessoal da Cine-Vue).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">19 de Maio <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No
dia 19 de Maio, quarto dia do Festival de Cannes, foi exibido o novo filme de </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; border: 1pt none windowtext; color: black; padding: 0in; text-decoration: none;">John Hillcoat</span></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">, que anteriormente nos trouxe<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; border: 1pt none windowtext; color: black; padding: 0in; text-decoration: none;">‘A Estrada’</span></span><span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">e </span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; border: 1pt none windowtext; color: black; padding: 0in; text-decoration: none;">‘Escolha Mortal’</span></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">, um épico de gangsters sobre a altura da
proibição. Existia também uma grande expectativa para o primeiro filme
de </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; border: 1pt none windowtext; color: black; padding: 0in; text-decoration: none;">Brandon
Cronenberg</span></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">,<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; border: 1pt none windowtext; color: black; padding: 0in; text-decoration: none;">‘Antiviral’</span></span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">, que marca a estreia do filho de<span class="apple-converted-space"> </span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white; border: 1pt none windowtext; color: black; padding: 0in; text-decoration: none;">David Cronenberg</span></span><span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">nas
longas-metragens.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;">‘LAWLESS’<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">1931.
No coração da América em plena proibição, no condado de Franklin na Virgínia,
estado célebre pela produção de álcool de contrabando, os três irmãos Bondurant
são traficantes notórios: Jack, o mais novo, ambicioso e impulsivo, quer
transformar o pequeno <span style="color: black; text-decoration: none;">negócio</span> familiar em
tráfico de envergadura. Sonha com roupas bonitas, com armas e espera
impressionar a sublime Bertha… Howard, o do meio, é o brigão da família. Leal,
o seu bom senso dissolve-se regularmente no álcool que não consegue recusar…
Forrest, o mais velho, é o chefe e continua determinado a proteger a família
das novas regras impostas por um novo mundo econômico. Quando Maggie chega a
Chicago, fugitiva, ele toma-a igualmente sob a sua proteção. Sozinhos contra
uma polícia corrupta, uma justiça arbitrária e gangsters rivais, os três irmãos
escrevem a respectiva lenda: uma luta para permanecerem no seu próprio caminho,
durante a primeira grande corrida ao ouro do crime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Existem
alguns confrontos, alguns momentos incríveis de violência, muito sangue como todos
esperavam, linguagem rude, e mais. O realizador John Hillcoat filma sempre de
forma bela, com uma cinematografia subtil, e deixa as personagens tomarem as
rédeas desta história de época. A história em si é um pouco mais do mesmo, não
gerando muitas surpresas, mas é um excelente filme de entretenimento sobre
gangsters na época da proibição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 14pt; line-height: 21px;">'ANTIVIRAL'</span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Syd
March é um funcionário de uma clínica que se especializa na venda e injeção de
vírus cultivados sobre a pele de celebridades a fãs obcecados. Uma comunhão
biológica, por um determinado preço. Syd vende também ilegalmente amostras
destes vírus a grupos de criminosos roubando-os à clínica para a qual trabalha
depois de os ter introduzido no seu próprio corpo. Quando fica infectado pelo
vírus que provocou a morte da super celebridade Hannah Geist, Syd torna-se num
alvo para os colecionadores e os fãs em delírio. Tem então de elucidar o
mistério à volta desta morte antes de ter o mesmo fim trágico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como
sátira da cultura moderna, ‘Antiviral’ de Brandon Cronenberg é um sucesso, com
uma realização precisa e convicta. De qualquer forma, por estas razões, é
também frio, estéril e completamente vazio de humanidade e sentimento. É
possível que estas características sejam consideradas como pontos a favor, visto
que fazem parte das intenções de Cronenberg, mas isso não significa que todas
as pessoas vão gostar deste filme. As
interpretações e os diálogos reforçam esta frieza, com personagens que só se
libertam dos murmúrios monossilábicos quando estão em extremo sofrimento
ou quando pretendem fazer algum comentário sobre a sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">As idéias
são imaginativas e por vezes inteligentes, mas nunca extraordinárias, como os
melhores trabalhos no gênero. Uma estréia forte, onde sentimos que o realizador
conseguiu obter exatamente aquilo que procurava. Apesar de demorar um pouco a
desenrolar, e apesar de ter diversas falhas que muitos primeiros filmes têm,
este primeiro filme de Brandon revela-nos uma tremenda promessa. A segunda
parte é onde ‘Antiviral’ realmente mostra os seus dentes, com uma narrativa
única que chega a locais fascinantes e sombrios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No próximo post, mais análises das amostras
do festival de Cannes 2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Até lá!<o:p></o:p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-2983171012027413422012-05-16T11:56:00.001-03:002012-05-16T11:56:27.177-03:00Fala que eu te calo! - Parte 1<br />
<div style="text-align: justify;">
Um dos pontos altos da XVII Conferência Ibero-Americana em Santiago do Chile, foi quando o rei espanhol Dom Juan Carlos I virou-se para o ditador da Venezuela, Hugo Chávez, e soltou um: “¿Por qué no te callas?”, devido às constantes interrupções dele ao discurso do primeiro-ministro espanhol. A frase rapidamente rodou o mundo e virou bordão. De fato, o caudilho venezuelano tem muitos motivos para se calar, mas ele certamente não é o único.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-dfGNNGIgUZM/T7O-k1S5NyI/AAAAAAAAKEY/svpUSqc2aA0/s1600/y_tu_porque_note_callas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-dfGNNGIgUZM/T7O-k1S5NyI/AAAAAAAAKEY/svpUSqc2aA0/s320/y_tu_porque_note_callas.jpg" width="217" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É incrível a velocidade com que as teses mais estúpidas – e falsas – correm a Internet, sem que as pessoas tenham a mínima preocupação com a veracidade daquelas informações. Não gastam um minuto de seu tempo para pesquisar no Google e checar se aquilo, de fato, faz algum sentido. Normalmente não faz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa forma, tudo quanto é tipo de história absurda vai rodando o mundo, sem que seus propagadores se dêem conta do papel ridículo que estão fazendo. Nessa seção do blog, vamos apontar algumas dessas histórias non-sense e te ajudar a não cair na esparrela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E pra começar, quero falar de uma dessas histórias que bombou no Facebook nos últimos tempos: supostamente, o famoso arquiteto Oscar Niemeyer estaria muito arrependido agora, no fim da vida, por ter projetado Brasília em forma de um avião. Tendo em vista a grande quantidade de corruptos e bandidos que tomaram conta da política nacional, ele deveria ter projetado a capital no formato de um camburão, ou pinico (sic), dependendo da versão. Colocaram até uma foto do arquiteto com um olhar triste e cabisbaixo de arrependimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-rbsnII3Dgao/T7O_MLHWDYI/AAAAAAAAKEg/_oKoYBnXAc8/s1600/20111212-niemeyer2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-rbsnII3Dgao/T7O_MLHWDYI/AAAAAAAAKEg/_oKoYBnXAc8/s320/20111212-niemeyer2.jpg" width="220" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Realmente, este tema da corrupção nacional comove a todos nós, e quem não se compadeceria com a tristeza do velhinho? O único problema disso tudo é que a história é falsa! Tão mentirosa quanto poderia ser. A começar pelo fato de que Oscar Niemeyer nunca projetou Brasília e nenhuma outra cidade. O responsável pelo projeto urbanístico do plano piloto (ou seja, a forma de avião para a cidade) foi o arquiteto Lúcio Costa, que, inclusive, foi professor do Oscar Niemeyer, este responsável pelo projeto arquitetônico de vários dos prédios públicos da cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lúcio Costa foi fortemente influenciado pelas ideias do arquiteto francês Le Corbusier, o grande expoente do movimento International Style e nome fundamental para entender a arquitetura do século XX. Foi aberto um concurso para o projeto urbanístico da nova capital, do qual Costa foi o vencedor. E foi assim que nasceu a cidade em forma de avião.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1uBwiZeuh4M/T7O_2tmWDoI/AAAAAAAAKEo/4uOsIvZE3oY/s1600/mapa_planoPiloto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="http://4.bp.blogspot.com/-1uBwiZeuh4M/T7O_2tmWDoI/AAAAAAAAKEo/4uOsIvZE3oY/s320/mapa_planoPiloto.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, você que é pessoa de bem e também detesta toda essa corrupção instalada na capital federal, use sua indignação para protestar contra tudo isso, mas sem cair nas mentiras e esparrelas espalhadas por aí.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-88816900183274754242012-05-15T16:07:00.001-03:002012-05-15T16:31:37.282-03:00CANNES<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">"O
Festival é uma nação apolítica, um microcosmos do que seria o mundo se os
homens pudessem ter contatos diretos e falar a mesma língua". Jean
Cocteau.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O
Festival de Cannes, tão celebrada amostra filmográfica, terá seu início no dia
16 e se encerrará no dia 27 de maio de 2012. Desde as suas origens, o
Festival de Cannes é fiel à sua vocação fundadora: revelar e valorizar obras
para servir a evolução do cinema, favorecer o desenvolvimento da indústria do
filme no mundo e celebrar a 7ª arte a nível internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">BREVE HISTÓRIA DE CANNES<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O
Festival Internacional do Filme foi criado por iniciativa de Jean Zay, ministro
da Instrução Pública e das Belas Artes, que desejava implantar em França um
evento cultural internacional capaz de rivalizar com a Mostra de Veneza. Primeiramente
previsto em 1939 sob a presidência de Louis Lumière (sim, um dos fundadores da
Sétima Arte, juntamente com seu irmão, August Lumière e também George Mièles),
só mais de um ano após o fim da guerra, a 20 de Setembro de 1946, foi aberta a
primeira edição do Festival em Cannes. Ocorreram todos os anos em Setembro,
exceto em 1948 e 1950, antes de se desenrolar no mês de Maio a partir de 1952.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O objetivo
do Festival é encorajar o desenvolvimento de todas as formas da arte
cinematográfica, bem como criar e manter um espírito de colaboração entre todos
os países produtores de filmes. Artisticamente, é uma mostra cinematográfica em
que tudo é permitido e que lançou a carreira de diretores como Quentin Tarantino
e Steven Soderbergh. O festival se orgulha de eventos tão diversos quanto
apresentações formais de filmes e filmes exibidos à meia-noite, na praia, e se
transformou em um sistema complexo de eventos principais, mostras paralelas e
premiações. Neste artigo, você saberá o que acontece durante o Festival de
Cannes e por que ele é tão especial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nos anos 60, à margem da Seleção Oficial (explicada
com mais detalhes, no próximo item) nascem duas seleções independentes: a <a href="http://www.semainedelacritique.com/EN/index.php" target="_blank"><span style="color: black; text-decoration: none;">Semaine Internazionale de La Critique</span></a> em 1962 e a <a href="http://www.quinzaine-realisateurs.com/en/" target="_blank"><span style="color: black; text-decoration: none;">Quinzaine des Réalisateurs</span></a> em 1969. Até 1972, os filmes
que podiam aspirar à seleção eram designados pelo respectivo país de origem. A
partir desta <a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/about/aboutFestivalHistory.html" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">data</span></a>, o Festival afirma a
sua independência tornando-se único decisor da Seleção Oficial dos filmes. Em
1978, Gilles Jacob é nomeado Delegado Geral. No mesmo ano, cria a seleção Un
Certain Regard e o prémio da Caméra d'Or que recompensa o melhor primeiro filme
de todas as seleções. A Lição de Cinema
é inaugurada em 1991 por Francesco Rosi. Sucedem-se prestigiantes realizadores
para darem <a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/about/aboutFestivalHistory.html" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">conta</span></a> do respectivo
percurso de artista e visão sobre o cinema. Com o mesmo princípio, a primeira
Lição de Música é dada em 2003 por Nicola Piovani e a primeira Lição de Actor
por Max Von Sydow em 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 1997, por ocasião da Cerimônia do 50º
aniversário do Festival de Cannes, os maiores realizadores mundiais são
reunidos em palco para entregarem a Palma das Palmas a Ingmar Bergman. Em 1998,
Gilles Jacob cria a <a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/cinefoundation.html"><span style="color: black; text-decoration: none;">Cinéfondation</span></a>, uma seleção de curtas e médias metragens de
escolas de cinema de todo o mundo. A entidade desenvolve-se em 2000 com a
abertura da <a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/cinefoundation/theResidence.html"><span style="color: black; text-decoration: none;">Résidence</span></a>, <a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/about/aboutFestivalHistory.html" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">onde</span></a> jovens
realizadores vêm realizar a escrita dos respectivos argumentos e, seguidamente,
em 2005, com o <a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/cinefoundation/theAtelier.html"><span style="color: black; text-decoration: none;">Atelier</span></a>, que ajuda cerca de vinte realizadores por ano a
encontrarem financiamentos para o respectivo filme. Projetadas no âmbito de
retrospectivas temáticas até 2004, as obras do patrimônio são, a partir desta
data, apresentadas em Cannes Classics, uma seleção que reúne as cópias
restauradas, as homenagens às cinematografias e os documentários sobre o
cinema. Em 2007, para festejar os 60 anos do Festival de Cannes, 33 dos maiores
realizadores de todo o mundo são convidados a participar no filme de
aniversário Chacun son cinéma, realizado cada um deles em 3 minutos, um
curta-metragem sobre o tema da sala de cinema. Em 2010, a nova entidade “<a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/festival/CannesShorts.html"><span style="color: black; text-decoration: none;">Cannes Curta-Metragem</span></a>” reúne numa dinâmica complementar a
Competição dos curtas-metragens e o Short Film Corner de modo a oferecer um
panorama completo da criação mundial em formato curto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A “SELECÇÃO OFICIAL” DE CANNES<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-AJKDEWwGav8/T7KepQZgSHI/AAAAAAAAAIA/RYjxsfozbIg/s1600/CANNES1.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="172" src="http://3.bp.blogspot.com/-AJKDEWwGav8/T7KepQZgSHI/AAAAAAAAAIA/RYjxsfozbIg/s320/CANNES1.bmp" width="320" /></a><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 18px;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Esta seleção valoriza a diversidade da criação cinematográfica através de diferentes aspectos e, em primeiro lugar, da Competição e de Un Certain Regard. Os filmes que ilustram o “cinema de autor destinado ao grande público” são apresentados na Competição, enquanto Un Certain Regard destaca obras originais quanto ao propósito e à estética. A Seleção Oficial assenta igualmente nos filmes Fora da Competição, nas Sessões Especiais e nas Sessões da Meia-Noite, Cannes Classics e na seleção Cinéfondation de filmes de escola.</span></span></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 18px;">Os filmes da Seleção Oficial são divididos em várias categorias:</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></b><br />
<a name='more'></a><b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 30pt; margin-right: 15pt; margin-top: 0in; text-indent: -0.25in;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Competição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 60pt; margin-right: 30pt; margin-top: 0in; text-indent: -0.25in;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Longa-metragens<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 60pt; margin-right: 30pt; margin-top: 0in; text-indent: -0.25in;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Curta-metragens<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 30pt; margin-right: 15pt; margin-top: 0in; text-indent: -0.25in;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 30pt; margin-right: 15pt; margin-top: 0in; text-indent: -0.25in;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Longa-metragens não competitivos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 30pt; margin-right: 15pt; margin-top: 0in; text-indent: -0.25in;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Mostra Un Certain Regard<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 30pt; margin-right: 15pt; margin-top: 0in; text-indent: -0.25in;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 10pt;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;">Mostra Cinéfondation<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 30pt; margin-right: 15pt; margin-top: 0in;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para
que um filme seja inscrito nas mostras competitiva, não competitiva e Un
Certain Regard (Um Certo Olhar), ele deve ser produzido nos 12 meses que
antecedem o festival e não pode ter sido exibido em nenhum contexto
internacional, ou seja, em qualquer outro país além daquele onde o filme foi
produzido, em nenhum festival internacional de cinema, nem na internet. Além
dessas exigências, o filme precisa "respeitar os objetivos do festival
segundo o Artigo 1" das Normas e<u> <a href="http://lazer.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=cannes.htm&url=http://www.festival-cannes.org/pratique/inscription/reglement.php?langue=6002">Regulamentos
de Cannes</a></u> (em inglês):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">'O
espírito do Festival de Cannes é de amizade e cooperação universal. Seu
objetivo é revelar e chamar a atenção para obras de qualidade a fim de
contribuir para o progresso da arte cinematográfica e incentivar o
desenvolvimento da indústria do cinema no mundo todo.'<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os
curta-metragens não podem durar mais do que 15 minutos. Os longa-metragens têm
tempo de exibição ilimitado. Um dos filmes selecionados para a mostra Un
Certain Regard, 2003, "La Meglio Gioventu", de Marco Tullio Giordana,
teve 5 h 30 min de duração. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os
filmes que participam da mostra Out of Competition (não competitiva) costumam
ser aqueles que o comitê de seleção de Cannes deseja dar o devido
reconhecimento, mas que não atendem exatamente aos critérios competitivos. Un
Certain Regard costuma exibir filmes originais, técnicas experimentais e
tendências de vanguarda que aparecem na obra de diretores consagrados, mas que
ainda não foram reconhecidas no cinema convencional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A
categoria Cinefondation, criada em 1998, é exclusiva para estudantes
atualmente matriculados em faculdades de cinema. Esses filmes só podem ser
ficção, ao vivo ou animação, com duração máxima de uma hora. Qualquer filme que
atenda a esses critérios e que tenha sido produzido nos 18 meses que antecedem
o festival pode concorrer. Como as outras mostras da Seleção Oficial, o filme
apenas se qualifica para a Cinefondation se ainda não foi exibido em um
contexto internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">PREMIAÇÃO EM CANNES<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Há
muitos prêmios no Festival de Cannes, mas o maior de todos é a Palma de
Ouro, concedida ao melhor longa e ao melhor curta da competição. Em geral,
quando as pessoas se referem à "Palma de Ouro", elas têm em mente
aquela concedida ao melhor longa-metragem. Na década passada, houve dois
empates para a Palma de Ouro - "The Piano" e "Bawang Bieji"
em 1993, e "Unagi" e "Ta'm e Guilass" em 1997. Uma das principais vitrines da sétima
arte, o Festival de Cannes consagrou na sua última edição, <a href="http://omelete.uol.com.br/tree-life/"><span style="color: black; text-decoration: none;">A Árvore da Vida</span></a> de Terrence
Malick e deu início ao caminho para a glória de<a href="http://omelete.uol.com.br/o-artista-artist/"><span style="color: black; text-decoration: none;"> O Artista </span></a>com
a Palma de Ouro de Melhor Ator para Jean Dujardin. Kirsten Dunst levou
o prêmio de Melhor Atriz por <a href="http://www.omelete.com.br/melancolia-melancholia"><span style="color: black; text-decoration: none;">Melancolia</span></a> e Nicolas
Winding Refn foi o melhor diretor por <a href="http://www.omelete.com.br/cinema/drive-mais-15-fotos-e-um-poster-do-promissor-filme-de-perseguicao/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Drive</span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Câmera
de ouro é concedido por um júri paralelo ao melhor filme original de todo
o festival, abrangendo todas as seções da Seleção Oficial, a Quinzena dos
Diretores e a Semana Internacional da Crítica. Segundo os padrões de Cannes, um
"filme original" tem no mínimo uma hora de duração e seu diretor
nunca fez um filme com essa duração para o cinema ou para a TV. Além
dessas premiações, no festival também são exibidos filmes em mostras paralelas. </span><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Uma das coisas mais
sensacionais sobre as premiações de Cannes é que elas podem ser diferentes a
cada ano. Os jurados têm a liberdade de acrescentar premiações se assim o
desejarem, dependendo dos filmes na Seleção Oficial daquele ano. </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; line-height: 115%;">Em 2000, o filme
"La Noce" de Pavel Lounguine, recebeu o prêmio de melhor elenco; em
1998, "Velvet Goldmine" de Todd Haynes recebeu o<span class="apple-converted-space"> </span></span><em>Prix de la meilleure contribution artistique au Festival International
du Film,</em><span class="apple-converted-space"> o prêmio de melhor contribuição
artística para o Festival. Em 1991, Samuel L. Jackson ganhou o prêmio de melhor
ator coadjuvante por sua atuação em "Jungle Fever" de Spike Lee, a
primeira vez em que esse prêmio foi concedido no Festival de Cannes.</span></span></div>
<span class="apple-converted-space"> </span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em Cannes, </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">o
maior mercado cinematográfico internacional, conquistando ou não a Palma de
Ouro, o filme tem a chance de chamar a atenção de críticos e produtores capazes
de lançar carreiras na indústria cinematográfica. Sobretudo para os filmes
"independentes", um convite para Cannes pode ser um enorme incentivo
e a vitória geralmente significa investimento financeiro sério de produtores
que querem fazer sucesso com novidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A SELECÇÃO OFICIAL </span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16pt; line-height: 115%;">2012</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A
seleção completa, com todos os filmes de todas as categorias, está no seguinte
endereço - <a href="http://www.festival-cannes.fr/pt/article/58878.html">http://www.festival-cannes.fr/pt/article/58878.html</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><b>Em
competição:</b></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Amour - Michael Haneke<br />
The Angel's Share - Ken Loach<br />
Baad EL Mawkeaa - Yousry Nasrallah<br />
Beyond The Hills - Cristian Mungiu<br />Cosmópolis- David Cronenberg<br />
Holy Motors - Leos Carax<br />
The Hunt - Thomas Vinterberg<br />
In Another Country - Hong Sang-Soo<br />
Im Nebels - Sergei Loznitsa<br />
Killing Them Softly - Andrew Dominik<br />Lawless -John Hillcoat<br />
Like Someone In Love - Abbas Kiarostami<br />Moonrise King-
Wes Anderson<br />
Mud - Jeff Nichols<br />On The Road -
Walter Salles<br />
Paradies: Liebe - Ulrich Seidl<br />The Paperboy - Lee Daniels<br />
Post Tenebras Lux - Carlos Reygadas<br />
Reality - Matteo Garrone<br />
Rust & Bone - Jacques Audiard<br />
Taste Of Money - Im Sang-Soo<br />
Vous N'Avez Encoure Rien Vu - Alain Resnais<br />
<br />
</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><b>Mostra Um Certo Olhar - </b></span><b><span style="line-height: 18px; text-align: justify;">Un Certain Regard - </span><span style="line-height: 115%;">:</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Miss Lovely - Ashim Ahluwalia<br />
La Playa - Juan Andres Arango<br />
Les Chevaus De Dieu - Nabil Ayouch<br />
Trois Mondes - Catheron Corsini<br />Antiviral - Brandon Cronenberg<br />
7 Days In Havana - Benicio Del Toro, Laurent Cantet, Gaspar Noe<br />
Le Grand Soir - Benoit Delepine & Gustave Kervern<br />
Laurence Anyways - Xavier Dolan<br />
Despues De Lucia - Michel Franco<br />
Aimer A Perdre La Raison - Joachim Lafosse<br />
Mystery - Lou Ye<br />
Student - Darezhan Omirbayev<br />
La Pirogue - Moussa Toure<br />Elefante Blanco -Pablo Trapero<br />
Confession Of A Child Of The Century - Sylvie Verheyde<br />
11.25: The Day He Chose His Own Fate - Koji Wakamatsu<br />
Beasts Of The Southern Wild - Benh Zeitlin<br />
<br />
</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><b>Fora de competição:</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Une Journee Particuliere - Gilles Jacob
and Samuel Faure<br />Madagascar 3: Os Procurados- Eric Darnell, Tom McGrath<br />Dracula 3D - Dario Argento<br />
Io E Te - Bernardo Berolucci<br />Hemingway & Gellhorn- Philip Kaufman<br />
Ai To Makoto - Takashi Miike<br />
<br />
</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><b>Exibições especiais:</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Der Mull Im Garten Eden - Faith Akin<br />
Mekong Hotel - Apichatpong Weerasethakul<br />
Villegas - Gonzalo Tobal<br />
A Música Segundo Tom Jobim - Nelson Pereira Do Santos<br />
Journal De France - Claudine Nougaret & Raymond Depardon<br />
Les Invisbles - Sebastien Lifshitz<br />
The Central Park Five - Ken Burns, Sarah Burns, David McMahon<br />
Roman Polanski: A Film Memoir - Laurent Bouzereau</span><u><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><u>Alguns filmes que merecem sua atenção:</u><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-IE_wLBN6cfg/T7KgNygTFbI/AAAAAAAAAII/6y3e1rPesEg/s1600/MS.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-IE_wLBN6cfg/T7KgNygTFbI/AAAAAAAAAII/6y3e1rPesEg/s1600/MS.bmp" /></span></a><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Moonrise
Kingdom – Direção de Wes Anderson;<o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Situado
nos anos 1960, com roteiro de Anderson e Roman Coppola, o filme <a href="http://omelete.uol.com.br/moonrise-kingdom/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">conta</span></a> a história
de um jovem <a href="http://omelete.uol.com.br/moonrise-kingdom/"><span style="color: black; text-decoration: none;">casal</span></a> (os novatos Jared Gilman e Kara
Hayward) que se <a href="http://omelete.uol.com.br/moonrise-kingdom/"><span style="color: black; text-decoration: none;">apaixona</span></a> e decide fugir. Os líderes
da cidade começam a disseminar a idéia de que eles foram seqüestrados
e iniciam uma busca. Edward Norton fará um chefe de escoteiros que
leva sua equipe na busca. Willis, o xerife da cidade, que tem um caso
com a <a href="http://omelete.uol.com.br/moonrise-kingdom/cinema/moonrise-kingdom-videos-mostram-bastidores-do-filme-de-wes-anderson/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">mãe</span></a> (Frances
McDormand) da garota "desaparecida". Bill Murray faz o <a href="http://omelete.uol.com.br/moonrise-kingdom/cinema/moonrise-kingdom-videos-mostram-bastidores-do-filme-de-wes-anderson/"><span style="color: black; text-decoration: none;">pai</span></a> da garota, que tem seus próprios problemas. Tilda
Swinton, Jason Schwartzman, Bob Balaban, Bruce Willis, Edward
Norton e Harvey Keitel também estão no elenco. Moonrise Kingdom terá
sua première em <a href="http://omelete.uol.com.br/festival-de-cannes/cinema/festival-de-cannes-2012-presta-homenagem-marilyn-monroe/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Cannes</span></a>, abrindo o festival no dia 16 de maio. A estréia
comercial está marcada para o dia 25 do mesmo mês, nos EUA.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Trailer:
</span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=oOTg7mn8vgM">http://www.youtube.com/watch?v=oOTg7mn8vgM</a></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-2hMW5UVmRy8/T7Khuu05miI/AAAAAAAAAI4/dZGAb1YvpIw/s1600/RUSTB.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-2hMW5UVmRy8/T7Khuu05miI/AAAAAAAAAI4/dZGAb1YvpIw/s1600/RUSTB.bmp" /></span></a><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Rust
and Bone – Direção de Jacques Audiard<o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Rust and
Bone (De Rouille et d'Os), <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/rust-and-bone-veja-marion-cotillard-em-fotos-e-videos-do-filme-do-diretor-de-o-profeta/"><span style="color: black; text-decoration: none;">drama</span></a> dirigido por Jacques Audiard - premiado
no <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/filme-de-michael-haneke-vence-a-palma-de-ouro-em-cannes/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Festival de Cannes de 2009</span></a> por <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/critica-o-profeta/"><span style="color: black; text-decoration: none;">O Profeta</span></a> - <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/rust-and-bone-veja-marion-cotillard-em-fotos-e-videos-do-filme-do-diretor-de-o-profeta/"><span style="color: black; text-decoration: none;">estrelado</span></a> por Marion Cotillard (<a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/critica-origem/"><span style="color: black; text-decoration: none;">A Origem</span></a>, <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/piaf-um-hino-ao-amor/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Piaf - Um Hino ao Amor</span></a>), estará na competição do festival a
partir do dia 16. O filme é uma adaptação de uma coleção de contos homônima,
escrita por Craig Davidson, e o roteiro é de autoria de Thomas
Bidegain, corroteirista de O Profeta. Na trama, personagens "de
risco" - ninfomaníacos, boxeadores, apostadores e alcoólatras - são
testados em situações-limite. A francesa Céline Sallette e os belgas Bouli
Lanners e Matthias Schoenarts também estão no elenco.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Trailer:
</span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=dWMPuA83hGg">http://www.youtube.com/watch?v=dWMPuA83hGg</a></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ipTcRjJO_z8/T7KiQCX1blI/AAAAAAAAAJ4/WHLtbDDx7Jw/s1600/COSMO.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-ipTcRjJO_z8/T7KiQCX1blI/AAAAAAAAAJ4/WHLtbDDx7Jw/s1600/COSMO.bmp" /></span></a><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Cosmopolis
– Direção de David Cronenberg<o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Cosmopolis, a adaptação ao cinema do
romance homônimo de Don DeLillo estrelada por <a href="http://www.omelete.com.br/robert-pattinson/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Robert Pattinson</span></a> e dirigida por David
Cronenberg. No <a href="http://omelete.uol.com.br/robert-pattinson/cinema/cosmopolis-filme-de-cronenberg-com-robert-pattinson-ganha-seu-primeiro-teaser/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">filme</span></a>, Eric Packer, um
bilionário de 28 anos que cruza Manhattan atrás de um corte de cabelo e, no
decorrer de um dia, perde sua fortuna depois de apostar na Bolsa contra o yen.Sarah
Gadon faz a esposa de Packer. Samantha Morton, Juliette Binoche, Paul
Giamatti e Kevin Durand também estão no elenco .<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Trailer: </span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=zoUUgnWtE8M">http://www.youtube.com/watch?v=zoUUgnWtE8M</a></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-djSiygfM7uM/T7KipnFCvyI/AAAAAAAAAKA/j__9ktEdkQg/s1600/PAPER.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-djSiygfM7uM/T7KipnFCvyI/AAAAAAAAAKA/j__9ktEdkQg/s1600/PAPER.bmp" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><b style="font-size: 12pt; text-decoration: underline;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><b style="font-size: 12pt; text-decoration: underline;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><b style="font-size: 12pt; text-decoration: underline;">The Pa</b></span><b style="font-size: 12pt; line-height: 115%; text-decoration: underline;">perboy – Direção de Lee Daniels</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">The
Paperboy, novo <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/paperboy-lee-daniels-clipes-cenas/"><span style="color: black; text-decoration: none;">filme</span></a> do diretor Lee Daniels (<a href="http://www.omelete.com.br/cinema/critica-preciosa-uma-historia-de-esperanca/" target="_blank"><span style="color: black; text-decoration: none;">Preciosa</span></a>), que concorre à Palma de Ouro no<a href="http://omelete.uol.com.br/festival-de-cannes/cinema/festival-de-cannes-saiba-quais-sao-os-filmes-selecionados/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Festival de Cannes</span></a>. O longa é baseado no livro homônimo de
1995 de Pete Dexter e conta a história dos dois filhos de W.W. James,
editor do jornal Moat County Tribune, Jack (Zac Efron) e Ward
(McConaughey). Jack, o mais novo, é o paperboy do título, que deixou
a faculdade para entregar jornais na região. Ward, o mais velho, repórter do
jornal Miami Times, retorna a Moat para cobrir a prisão de um homem
condenado à morte pelo suposto assassinato do xerife do condado. O crime fará
Jack e Ward trabalhar juntos, mas cada um paga seu preço pela investigação. Cusack
faz o condenado à morte, Hillary Van Wetter. Nicole Kidman interpreta
a mulher com quem o preso se correspondia da prisão e que se envolve com Jack. O <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/paperboy-lee-daniels-clipes-cenas/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">filme</span></a> estreia comercialmente
nos EUA em 25 de novembro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Trailer:
</span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=zoUUgnWtE8M">http://www.youtube.com/watch?v=zoUUgnWtE8M</a></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Jgmv5Qu_U58/T7KjKu3RNLI/AAAAAAAAAKI/UTlnIYSPbcs/s1600/KILLINFS.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Jgmv5Qu_U58/T7KjKu3RNLI/AAAAAAAAAKI/UTlnIYSPbcs/s1600/KILLINFS.bmp" /></span></a><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>Killing Them Softly (Cogan’s
Trade) – Direção de Andrew Dominik</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Killing
Them Softly (ex-Cogan's Trade) é um <a href="http://omelete.uol.com.br/cogans-trade/"><span style="color: black; text-decoration: none;">filme</span></a> do
diretor Andrew Dominik (<a href="http://www.omelete.com.br/cinema/o-assassinato-de-jesse-james-pelo-covarde-robert-ford/"><span style="color: black; text-decoration: none;">O Assassinato de Jesse James</span></a>) sobre a máfia de Boston. A
trama, baseada no livro homônimo de George Higgins, tem Brad
Pitt no papel de Jackie Cogan, detetive contratado <a href="http://omelete.uol.com.br/cogans-trade/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">para</span></a> investigar um assalto a <a href="http://omelete.uol.com.br/cogans-trade/"><span style="color: black; text-decoration: none;">jogo</span></a> de
pôquer de alto nível, que acontecia sob a proteção da máfia.. Completam o <a href="http://omelete.uol.com.br/cogans-trade/"><span style="color: black; text-decoration: none;">elenco</span></a> James
Gandolfini, Ray Liotta, Sam Shepard, Scoot McNairy, Vincent
Curatola e Richard Jenkins, entre outros. O longa estréia em 21
de setembro nos EUA e 28 de setembro no <a href="http://omelete.uol.com.br/cogans-trade/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Brasil</span></a>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Trailer:
</span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=MQYNXJ0K2dI">http://www.youtube.com/watch?v=MQYNXJ0K2dI</a></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-4E5ehCefixg/T7KjUYk8g2I/AAAAAAAAAKQ/YRO7egQpBik/s1600/amour.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-4E5ehCefixg/T7KjUYk8g2I/AAAAAAAAAKQ/YRO7egQpBik/s1600/amour.bmp" /></span></a><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>Amour – Direção de Michael Haneke</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><br /></b></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Protagonizado
por Jean-Louis Trintignant, Emmanuelle Riva e Isabelle Huppert, o
filme segue um casal de professores de música reformados que vê o seu amor
testado quando a mulher sofre um AVC e fica parcialmente paralisada. De notar
que a portuguesa Rita Blanco participa no <a href="http://www.c7nema.net/index.php?option=com_content&view=article&id=9791:ve-o-trailer-de-amour-o-novo-filme-de-michael-haneke&catid=6:festivais&Itemid=2&fontstyle=f-default"><span style="color: black; text-decoration: none;">filme</span></a> no papel de uma porteira. Michael Haneke já
ganhou a Palma d’Oro com o belíssimo filme A Fita Branca.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Trailer:</span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=vrshKIuQyLk">http://www.youtube.com/watch?v=vrshKIuQyLk</a></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-gNVTfJcBHKQ/T7Kjk0oOMXI/AAAAAAAAAKY/Mdb9PqQkgmk/s1600/lawl.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-gNVTfJcBHKQ/T7Kjk0oOMXI/AAAAAAAAAKY/Mdb9PqQkgmk/s1600/lawl.bmp" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>Lawless – Direção de John Hillcoat</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Baseado
no livro The Wettest County in the World, escrito por Matt Bondurant,
o filme é ambientado nos anos da Lei Seca, acompanha uma família de
contrabandistas de bebida que comete e
sofre crimes às margens da lei, e se vê ameaçada pela ganância das autoridades,
que querem uma fatia do negócio. O roteiro e a trilha são de Nick Cave,
que já trabalhou com Hillcoat no roteiro de A Proposta e compôs a
música de A Estrada. O principal chamariz é a presença de <a href="http://www.omelete.com.br/shia-labeouf"><span style="color: black;">Shia LaBeouf</span></a> e <a href="http://www.omelete.com.br/tom-hardy"><span style="color: black;">Tom Hardy</span></a> como protagonistas, mas tudo indica que Guy
Pearce (que tem atuação marcante em A Proposta, do próprio Hillcoat)
e Gary Oldman vão roubar a <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/lawless-assista-ao-bom-trailer-do-filme-de-gangsteres-com-shia-labeouf-e-tom-hardy/"><span style="color: black;">cena</span></a> como os vilões. Jason
Clarke (o terceiro irmão dos contrabandistas), Jessica Chastain
(interesse <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/lawless-assista-ao-bom-trailer-do-filme-de-gangsteres-com-shia-labeouf-e-tom-hardy/"><span style="color: black;">amoroso</span></a> de
Hardy), Mia Wasikowska (interesse <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/lawless-assista-ao-bom-trailer-do-filme-de-gangsteres-com-shia-labeouf-e-tom-hardy/"><span style="color: black;">romântico</span></a> de LaBeouf)
e Dane DeHaan também estão no elenco, entre outros. </span><span lang="PT-BR">Lawless tem estreia
prevista para 31 de agosto nos EUA e 14 de setembro no Brasil.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Trailer: </span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=vrshKIuQyLk">http://www.youtube.com/watch?v=vrshKIuQyLk</a></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-99igw3tys3I/T7KkiOMW4PI/AAAAAAAAAKg/Z9RP4VsFEzQ/s1600/angels.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-99igw3tys3I/T7KkiOMW4PI/AAAAAAAAAKg/Z9RP4VsFEzQ/s1600/angels.bmp" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>The Angel’s Share – Direção de Ken
Loach</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Robbie
(Paul Brannigan) escapa, por pouco, de uma sentença de prisão. Ele acaba de ter
um filho com a namorada Leonie e promete que o futuro do primogênito será
diferente de tudo que viveu. Durante o serviço comunitário, ele conhece pessoas
que enfrentam a mesma dificuldade de encontrar emprego e descobre um dom em
degustação de whisky, que pode mudar suas vidas <a href="http://www.adorocinema.com/filmes/filme-193360/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">para</span></a> sempre. Ken
Loach, também diretor do filme Kes (1969) é um dos favoritos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Trailer:</span><span lang="PT-BR"> <a href="http://www.youtube.com/watch?v=QhQeWhqs1bA">http://www.youtube.com/watch?v=QhQeWhqs1bA</a></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-gNVcDjcAVpo/T7Kk1FiUytI/AAAAAAAAAKo/owlUOu4LHWM/s1600/on+the+road.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-gNVcDjcAVpo/T7Kk1FiUytI/AAAAAAAAAKo/owlUOu4LHWM/s1600/on+the+road.bmp" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>On The
Road – Direção de Walter Salles</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b><br /></b></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Na
Estrada é o título da adaptação ao cinema do livro de Jack
Kerouac On The Road, marco do<a href="http://omelete.uol.com.br/pe-na-estrada/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">movimento</span></a> beatnik. Parcialmente autobiográfico, o romance
de 1957 conta a história de Sal Paradise/ Jack Kerouac (Sam Riley), sujeito
comum que vive em Nova Jersey e que conhece um alucinante andarilho de
Denver, Dean Moriarty/ Neal Cassady (Garrett Hedlund). A personalidade
magnética do recém-chegado conquista Sal e juntos partem para conhecer os Estados <a href="http://omelete.uol.com.br/pe-na-estrada/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Unidos</span></a> numa
jornada de autoconhecimento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">No
elenco também estão Kristen Stewart (Marylou/ Luanne Henderson, a
primeira mulher de Moriarty/Cassady), Kirsten Dunst (Camille/Carolyn
Cassady, a outra esposa de Moriarty/Cassady), Viggo Mortensen (Old
Bull Lee/William S. Burroughs, escritor e integrante mais velho dos
beats), Amy Adams (Jane/Joan Vollmer, integrante do movimento beat e
esposa de Old Bull Lee/Burroughs), Tom Sturridge (Carlo Marx/Allen
Ginsberg, poeta e integrante do movimento beat), Alice Braga (Terry/Bea <a href="http://omelete.uol.com.br/pe-na-estrada/" title="Powered by Text-Enhance"><span style="color: black; text-decoration: none;">Franco</span></a>, amante de Paradise/ Kerouac) e Steve Buscemi (que
ainda não teve seu papel detalhado). </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O roteirista de <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/idiarios-de-motocicletai/" target="_blank"><span style="color: black; text-decoration: none;">Diários de Motocicleta</span></a>, Jose Rivera,
adaptou o texto que o brasileiro Walter Salles Jr. dirigiu.
As filmagens aconteceram em estradas dos Estados Unidos, Canadá e
México. O projeto internacional tem participação da Videofilmes de
Salles e da American Zoetropede Francis Ford Coppola. Na Estrada deve
ter sua première no Festival de Cannes, em maio, e tem lançamento previsto para
15 de junho no Brasil.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Trailer:
</span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=ccW-j8MEk30">http://www.youtube.com/watch?v=ccW-j8MEk30</a></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-nN0Ol_t_bEw/T7KlKPlMZcI/AAAAAAAAAKw/hJd_09vAh1s/s1600/hunt.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-nN0Ol_t_bEw/T7KlKPlMZcI/AAAAAAAAAKw/hJd_09vAh1s/s1600/hunt.bmp" /></a><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>The Hunt – Direção de Thomas Vinterberg</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O
diretor dinamarquês Thomas Vintenberg (<a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/submarino-critica/" target="_blank"><span style="color: black; text-decoration: none;">Submarino</span></a>) e o ator Mads Mikkelsen (<a href="http://omelete.uol.com.br/os-tres-mosqueteiros/" target="_blank"><span style="color: black; text-decoration: none;">Os Três Mosqueteiros</span></a>) unirão forças no drama The
Hunt. Escrito por Vintenberg e pelo co-roteirista de Submarino (filmaço
Cult), Tobias Lindholm, o drama conta a história de um recém-divorciado
(Mikkelsen) que é acusado de abusar de uma criança, em uma pequena cidade
rural. O elenco inclui ainda Susse Wold, Thomas Bo Larsen, Lars
Ranthe e Anne Louise Hassing.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Trailer (entrevista):<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=gNbZy70vcU">http://www.youtube.com/watch?v=gNbZy70vcU</a>
</span><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></u></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-6ihAaAuVh-c/T7KlRPs736I/AAAAAAAAAK4/H054a6GVGCQ/s1600/in+another.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6ihAaAuVh-c/T7KlRPs736I/AAAAAAAAAK4/H054a6GVGCQ/s1600/in+another.bmp" /></a><u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>In
Another Country – Direção de Houng Sangso</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">In
Another Country, o novo <a href="http://omelete.uol.com.br/festival-de-cannes/cinema/another-country-filme-com-isabelle-huppert-que-concorre-palma-de-ouro-em-cannes-ganha-trailer-teaser/"><span style="color: black; text-decoration: none;">filme</span></a> do cultuado diretor sul-coreano Hong Sang-soo (<a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/noite-e-dia-festival-do-rio-2008/"><span style="color: black; text-decoration: none;">Noite e Dia</span></a>,The Day He Arrives), diferencia-se dos seus
trabalhos anteriores porque tem uma estrangeira, a francesa Isabelle
Huppert, como <a href="http://omelete.uol.com.br/festival-de-cannes/cinema/another-country-filme-com-isabelle-huppert-que-concorre-palma-de-ouro-em-cannes-ganha-trailer-teaser/"><span style="color: black; text-decoration: none;">protagonista</span></a>. Na trama,
Huppert vive três mulheres chamadas Anne, que visitam, consecutivamente, uma
cidade litorânea e ficam no mesmo hotel. Quando passeiam pela areia, cada uma
encontra um grupo de pessoas (que também se repetem). Colaborador frequente de
Hong, o ator Yu Jun-Sang faz uma das pessoas do grupo, um salva-vidas
que percorre a orla sem parar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span lang="PT-BR">Trailer:
</span><span lang="PT-BR"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=dy4jIGA_cZM">http://www.youtube.com/watch?v=dy4jIGA_cZM</a></span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 18px;"><u><br /></u></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 18px;"><u><br /></u></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 18px;"><u><br /></u></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-a5HBsCsRPyo/T7KlkHFUlGI/AAAAAAAAALA/qZj0mFSOJbo/s1600/mud.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-a5HBsCsRPyo/T7KlkHFUlGI/AAAAAAAAALA/qZj0mFSOJbo/s1600/mud.bmp" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><b>Mud – Direção de Jeff Nichols</b><o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Filme estrelado por Matthew McConaughey e Reese
Witherspoon com direção de Jeff Nichols (diretor do ótimo e
recomendadíssimo filme, O Abrigo). O roteiro de Nichols segue Mud, um
carismático fora-da-lei (McConaughey), que faz uma <a href="http://omelete.uol.com.br/cinema/mud-novo-filme-do-diretor-de-o-abrigo-que-compete-em-cannes-ganha-seus-primeiros-clipes/"><span style="color: black; text-decoration: none;">amizade</span></a> improvável com um garoto de 14 anos (Tye Sheridan, de <a href="http://omelete.uol.com.br/tree-life/cinema/arvore-da-vida-critica/"><span style="color: black; text-decoration: none;">A Árvore da Vida</span></a>), que está determinado a ajudar Mud a fugir
de caçadores de recompensa e reecontrar-se com sua alma gêmea, Juniper
(Witherspoon). <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Trailer (clip): <a href="http://www.youtube.com/watch?v=B0F5wpxA0dA">http://www.youtube.com/watch?v=B0F5wpxA0dA</a></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;">Divirtam-se.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;">Até breve!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;">André Avanço Reis</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-64822225191932048762012-05-07T17:42:00.002-03:002012-05-07T18:39:27.543-03:00Wasting Light – Esses são os Foo Fighters!<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Conquistando cada
vez mais fãs, a banda de rock norte americana Foo Fighters já adquiriu uma
grande importância no atual cenário musical internacional. Formada em 1995 por
Dave Grohl (vocalista principal e guitarrista), eles chamaram rapidamente a
atenção das grandes gravadoras que se mostraram bem interessadas em investir
nessa nova promessa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"> Com
a voz diferenciada de Dave Grohl e seu estilo único de cantar, a combinação de
sua guitarra com a dos guitarristas Chris Shiflett e Pat Smear, além da bateria
característica de Taylor Hawkins, o grupo alcançou um aspecto único, um estilo
diferente. Com essa nova sonoridade eles foram aperfeiçoando seu trabalho, ano
após ano, e atraindo cada vez mais seguidores que encontravam em seu trabalho
um som original e bem feito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"> Lançado
em 2011, o álbum <i>Wasting Light</i> é a
sua mais recente criação. Após uma pausa de quatro anos, a chegada dessa nova
obra impressiona ao ouvinte que gosta de um bom rock. “Gravado na garagem do
vocalista Dave Grohl, em Encino, Califórnia, o álbum forma um conjunto
explosivo de 11 músicas de alta octanagem, extravasando de pura energia do rock
de uma banda de 16 anos que está bem afiada e em seu estado bruto.” Gary Graff
(Billboard*).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 12px; line-height: 13px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-KoaXnygHGAA/T6gxVESgt4I/AAAAAAAAAVE/wfNFtawGxv4/s1600/ff.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-KoaXnygHGAA/T6gxVESgt4I/AAAAAAAAAVE/wfNFtawGxv4/s320/ff.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"> Com
introduções bem arranjadas, algumas feitas pela combinação das 3 guitarras, e
mantendo seu estilo característico, esse novo trabalho mostra claramente quem
são os Foo Fighters. Composto somente de músicas inéditas, o álbum nos traz
muitas surpresas, como a participação do baixista Krist Novoselic, ex-parceiro
de banda de Dave Grohl (que era baterista da banda Nirvana), na faixa “I Should
Have Known”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"> Outro
destaque desse álbum é a música “Walk”, última faixa do cd, que os levou a
concorrer ao prêmio de melhor canção de rock no 54º Grammy Awards. Com uma
introdução muito bem elaborada, e uma guitarra segurando os acordes abafados
enquanto outra toca as notas dos acordes separadamente, Dave Grohl começa a
cantar conduzindo a música. Ao final da primeira estrofe, todos os outros
instrumentos se juntam a eles formando uma obra que se mostrou digna de
alcançar o primeiro lugar na lista Billboard Rock Songs em julho de 2011. Essa
música também participou da trilha sonora do filme Thor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"> Além
da categoria de melhor canção de rock, o álbum concorreu também a outras 5
categorias, dentre elas as de melhor álbum do ano, melhor performance rock
(também com a música “Walk”) e melhor performance Hard Rock/ Metal (com a
musica “White Limo”).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"> No
site oficial da banda, Dave Grohl prometeu aos seus fãs, em dezembro de 2011,
que trabalharia durante o ano de 2012 na composição de novas músicas para o
oitavo álbum da banda. Ainda não se sabe como será esse álbum, mas, se for como
o<i> Wasting Light</i>, pode-se esperar mais
um grande trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">*</span><span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;"><a href="http://www.billboard.com/new-releases/foo-fighters-wasting-light-1005164182.story#/new-releases/foo-fighters-wasting-light-1005164182.story"><span style="color: windowtext;">http://www.billboard.com/new-releases/foo-fighters-wasting-light-1005164182.story#/new-releases/foo-fighters-wasting-light-1005164182.story</span></a></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Guilherme Reisshttp://www.blogger.com/profile/09211231428245148972noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-66036299201503555892012-05-04T23:06:00.002-03:002012-05-05T00:55:14.950-03:00NÓS AINDA SOMOS HOMENS DAS CAVERNAS.<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;">Como começou a história do mundo? Existe a teoria do Big Bang, sustentada por alguns dos mais expoentes cientistas, enquanto há a teoria criacionista, onde Deus criou todas as coisas, com idade aparente ou não. Há uma leva de idéias entre essas duas idéias principais, mas esse não é o foco aqui. </span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;">Muito longe, em uma constelação estranha e desconhecida, em céus infinitamente remotos, há uma pequena estrela, que produz plantas e animais estranhos, nenhum deles mais estranhos do que cientistas. Acho que eu começaria a história do mundo assim, de acordo com as tradições científicas, com uma simples explicação astronômica.</span>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Quando eu leio “No começo Deus criou
o céus e a terra”, penso logicamente que só se quer dizer que “No começo algum
poder inimaginável começou algum processo inimaginável”. Pois Deus é por
natureza um nome misterioso, e ninguém jamais supôs que o homem pudesse
imaginar como o mundo foi criado e muito menos que ele pudesse criar o mundo.
Mas de fato a evolução é erroneamente tomada com uma explicação, para aqueles
que leram A Origem das Espécies. É absurdo e ilusório, pois a lentidão nada tem
a ver com o caso; a resposta não reside na substituição de uma mudança abrupta
por uma mudança gradual. Um acontecimento não é nem um pouco intrinsecamente
mais inteligível ou ininteligível devido ao ritmo que se desenrola. E para uma
pessoa que não acredita em milagres, um milagre lento seria extremamente tão
inacreditável quanto um rápido.</span></div>
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">A questão fundamental é saber por que
tudo simplesmente aconteceu e então estamos aqui hoje. Sendo assim, se faz
necessário ver a existência primitiva com um espírito primitivo. Ou seja, com
simplicidade, com uma espécie de clareza que vê as coisas como a vida, não com
palavras como “evolução”. Mas o que
sabemos então?<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">O que sabemos, em um sentido que não
sabemos mais nada, é que as árvores e relvas cresceram, e que muitas outras
coisas extraordinárias de fato aconteceram; que criaturas estranhas se movem e
vivem sob imensas extensões de águas; que outras estranhas criaturas sem movem
em espaços abertos, alados, golpeando as árvores em busca de seu alimento
diário. E que a mais estranha das criaturas caminha sobre duas pernas. E essas
são realidades, não teorias. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Segundo G. K. Chesterton, “há um
mistério entre duas grandes transições: a origem do universo e a origem do
principio da vida, com uma conseqüência inimaginável, quando veio ao mundo o
que chamamos de razão e vontade. O homem não constitui apenas uma evolução, mas
uma revolução.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Quando chegamos então, as cavernas, o
que acontece? O evolucionista fica plantado na caverna pintada, olhando para
coisas que são demasiado grandes para ver e demasiado simples para entender.
Ele tenta deduzir sobre inúmeras coisas, a partir de deduções toscas e teóricas
sobre a ausência de religião, presença de superstição, regime tribal,
sacrifícios humanos, etc. Na verdade, as pessoas se interessam por tudo a
respeito do homem das cavernas, exceto por aquilo que ele fazia lá. O que se
descobriu, de fato, é totalmente diferente de todas essas frases modernas e
implicações filosóficas e rumores literários que confundem essa questão - Arte.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Essa é a lição mais simples, a
verdade mais honesta a se aprender com os homens das cavernas. É tão simples,
que não se encontra nenhum vestígio do começo de alguma arte em nenhum dos
animais. É a simples verdade que o homem difere dos animais em espécie, não em
grau. É incontestável dizer que o homem primitivo fez o desenho de um macaco, e
soa como uma piada dizer que o macaco mais inteligente fez o desenho do homem.
Algo único, de divisão, aconteceu. A arte é a assinatura do homem.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Assim, todos os tipos sensatos de
história devem começar com o homem como homem, um ser que se apresenta absoluto
e só. Como ele surgiu, ou o fato como qualquer outra coisa surgiu, é um
problema para teólogos, filósofos e cientistas, não para historiadores. Nada
nesse sentido poderia ter sido criado segundo qualquer outra imagem, exceto
segundo a imagem do homem. Então por onde começar? Vamos começar indagando o
que o homem das cavernas realmente fez nas cavernas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">De um jeito ou de outro, algo de novo
havia surgido na cavernosa noite da natureza, uma mente que é como um espelho.
Ela é um espelho, por que é uma entidade que reflete. É um espelho por que
somente nela todas as outras coisas podem ser vistas brilhando como sombra na
escuridão. Acima de tudo, ela é como um espelho por que é a única coisa de sua
espécie. Outras coisas podem parecer-se com elas, ou parecer-se entre si de várias
maneiras; outras coisas podem distinguir-se de si ou superar-se uma às outras
de várias maneiras, exatamente como na mobília de uma sala uma mesa pode ser
redonda como um espelho, ou um armário pode ser maior que o espelho. Mas o
espelho é o único objeto que pode conter todas as outras coisas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">“Tudo fez Deus formoso no seu devido
tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa
descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao
fim.” (Eclesiastes 3:11). <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse versículo ecoa em minha mente, e
espero ansiosamente que desça ao meu coração. Há a eternidade dentro do coração
do homem. O homem é o microcosmo; o homem é a medida de todas as coisas; o
homem é a imagem de Deus. Essas são as únicas lições verdadeiras a serem
aprendidas na caverna, e está na hora de sairmos em busca de espaço aberto. </span><span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-85983795826539732252012-04-27T12:09:00.003-03:002012-05-04T16:20:37.319-03:00Band of Brothers<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-tqtkL7PrjbE/T5qzEXTIJVI/AAAAAAAAAHM/lp0tkTH52cg/s1600/Band_OF_Brothers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="http://4.bp.blogspot.com/-tqtkL7PrjbE/T5qzEXTIJVI/AAAAAAAAAHM/lp0tkTH52cg/s400/Band_OF_Brothers.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 19px; line-height: 21px;"><u><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Band
of Brothers, conta a história da Companhia Easy, 506º Regimento da 101ª
Divisão de pára-quedistas do exército norte-americano. A história começa
em 1942, quando o exército norte-americano decide recrutar voluntários
para uma arma que poderia decidir os rumos da guerra: uma divisão de soldados
capazes de saltar atrás das linhas inimigas e combater a partir do interior da
Europa. Influenciados por um artigo que havia sido capa da revista Time,
durante quinze meses os soldados da Companhia Easy foram submetidos a um dos
mais rigorosos treinamentos da história militar norte-americana.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">São
treze horas e vinte minutos (!) de vídeo, então o resumo abaixo é apenas a
síntese da essência da série que é, dentro do tema, a melhor já elaborada até
hoje. Vou ser bem sucinto e tentarei não entregar muitos spoilers. Cada
episódio trata de focar em um determinado membro da Easy, o que significa que,
ao final da série, você está familiarizado com todos eles e quer rever tudo
desde o início, para prestar mais atenção à trajetória de cada um daqueles
heróis. Desnecessário dizer que, com essa intimidade, cada baixa é sentida como
se um membro da sua família estivesse partindo. Desnecessário também dizer que,
a partir do terceiro ou quarto episódio, quando a maioria já é seu amigo
íntimo, é difícil segurar as lágrimas com cada atitude de cada personagem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; line-height: 115%;">Não bastasse essa proximidade causada por um
casting perfeito (cheio de atores semidesconhecidos) e um roteiro sempre
primoroso, cada episódio traz no prólogo depoimentos dos soldados sobreviventes
nos dias atuais, senhores de idade cheios de cicatrizes e sabedoria. Eles não
se apresentam: faz parte da graça da série tentar adivinhar quem é quem. Só no
epílogo do último episódio é que eles se revelam, e aí não tem como não chorar.</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Tudo
começa em Currahee; são apresentados os principais personagens, mas o foco é
definitivamente a relação da companhia com seu egocêntrico e arrogante capitão,
Hebert Sobel. Após um treinamento cruel, intenso e extenuante, e sob a
supervisão de um novo comandante, Thomas Meehan, a Easy Company finalmente
embarca para a Inglaterra, se preparando então para seu lançamento sobre a
Europa, em setembro de 1943. <o:p></o:p></span><span style="line-height: 115%;">No
dia D, a companhia desembarca na Normandia, inclusive no ataque de Brecourt
Manour, sob a atenta ótica do Tenente Winters. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você gostou, por exemplo, da
cena inicial do filme o Resgate do Soldado Ryan, perceberá a magnitude,
precisão e perfeição da filmagem da entrada do pelotão no continente europeu. O
modo como a câmera se comporta e o realismo impecável da atuação dos
personagens demonstra de maneira perfeita o fato e o ato histórico e de bravura
a que foram submetidos na vida real. Mas, como enfrentar o medo da morte? Como
Ronald Speirs diz “A única esperança é admitir que você já está morto.”</span></span><br />
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><br />
<a name='more'></a><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-rsUs3h3G7ag/T5qzJFfnHMI/AAAAAAAAAHk/xWB1a8LlLhk/s1600/paraquedas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="228" src="http://2.bp.blogspot.com/-rsUs3h3G7ag/T5qzJFfnHMI/AAAAAAAAAHk/xWB1a8LlLhk/s400/paraquedas.png" width="400" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 18px;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Logo
após o dia D, há a invasão no interior da França, em Carentan. O objetivo dos
pára-quedistas era liberar corredores de ligação para impedir um possível
contra-ataque alemão às costas. O episódio é relatado sob a perspectiva do
soldado Albert Blithe e seus medos durante a guerra – inclusive o de matar.
Interessante frisarmos e notarmos que os próximos cinco capítulos são narrados
sob o ponto de vista de cinco soldados e, entre eles, Dick Winters. Os
diretores e também os roteiristas conseguiram com muito cuidado transformar o
que poderia ser enfadonho, em uma verdadeira jornada heróica sob óticas
totalmente autênticas e pessoais, causando um impacto no telespectador ao
demonstrar o desenvolvimento da amizade única entre eles, bem como mesclar depoimentos
dos veteranos, que são os trechos que de fato nos conectam com a realidade dos
eventos expostos ali, muitas vezes acima das atuações.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">E
de fato o que me chamou a atenção foi a impressionante ligação que esses homens
tiveram uns com os outros, e a magistral, perspicaz e perfeita liderança
demonstrada a todo instante por Dick Winters. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Cada ação é destrinchada e mostra a genialidade de Richard
Winters, que acaba se tornando o protagonista involuntariamente, da mesma forma
que vai ganhando patentes no decorrer da guerra. Winters é o maior líder já
retratado em película e ponto final. Bastam uns dois episódios pra você, que
nunca usou farda na vida, acreditar que, se Winters mandasse, pularia de um
precipício sem problemas.</span></span> Depois de voltar a Inglaterra, a Easy,
que teve um dos maiores números de baixas de todas as companhias aliadas,
combateu na malfadada operação tática Market Garden. A Easy ainda foi
lançada aos Países Baixos, onde após uma operação quase perfeita, acaba por ter
um novo comandante. No entanto, os soldados se mantém unidos e são sempre
guiados sob a batuta cuidadosa e corajosa de Winters.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas
a maior luta pela sobrevivência deu-se quando a Easy Company defendeu posições
na sangrenta batalha de Bulge (a maior ofensiva alemã na Bélgica). Em
Bastogne, a 101ª divisão americana de pára-quedistas que chegava em caminhões
de Reims (leste da França), conseguiu conter a ofensiva alemã, mas a cidade
estava completamente cercada. O general George Smith Patton, no comando do
Terceiro Exército, lançou então uma contra-ofensiva em meio a uma forte
nevasca. Em Bastogne, o general Tony McAuliffe resiste e não aceita a rendição. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-xCVPUBsCO7E/T5qzFqXhO7I/AAAAAAAAAHc/Pm5v_lmd5u4/s1600/bandcom.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-xCVPUBsCO7E/T5qzFqXhO7I/AAAAAAAAAHc/Pm5v_lmd5u4/s400/bandcom.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">A
série aborda de uma maneira colossal e com um realismo atordoante a luta diária
dos soldados durante a batalha em Bastogne: <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Na parte histórica, a reconstituição de época impecável ajuda
a reconstruir cada batalha, sendo a de Bastogne a mais marcante. Debaixo de
muita neve, sem roupas adequadas, alimentação ou munição, a Easy defende uma
posição estratégica em uma floresta belga, naquela que foi classificada como a
maior batalha da história do exército americano</span></span><span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; line-height: 115%;">.</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"> Somado também a
falta de cirurgiões e um hospital para escoar os feridos, os diretores David
Frankel (do filme Marley e Eu) e David Leland (da série The Borgias) desenham
um panorama complexo e visceral onde a amizade e lealdade mostram-se essenciais
na esperança de sobrevivência. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Narrado sob a ótica de dois médicos da equipe,
esse capítulo explora os horrores e a coragem de alguns soldados na defesa da
linha; há um cuidado em meio a essa complexidade de analisar também as relações
interpessoais e os abalos advindos da morte de alguns soldados e o impacto
mostra-se muitas vezes, brutal. Após Bastogne,
a companhia desloca-se até a área de Foy, na Béglica. Esse capítulo é narrado
cuidadosamente pelo primeiro sargento Carwood Lipton, que resume os sentimentos
da companhia durante essa batalha: “Fear is poison in combat. Something we all
felt but didn’t show. You can’t. It’s destructive and it’s contagious.” <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois
da pior batalha em Bastogne e Foy, finalmente a Easy invadiu a Alemanha,
através da cidade de Hagenau, um merecido descanso em um cartão postal
maravilhoso sob os Alpes; durante o avanço ao território alemão a Easy encontra
um campo de concentração, perto de Landsberg. É uma visão tão cruel, terrível e
desumana que o soldado Perconte (“Perc” para os íntimos) não consegue definir o
que é ou o que significa tal prisão. Há imagens fortes e chocantes, tal qual
Liebgott, um soldado fluente em alemão, descobre que todos nos campos têm algo
em comum – inclusive com ele mesmo – são judeus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Por
fim, a Easy rende o quartel-general de Adolf Hitler, o ninho da águia, em
Berchtesgaden, e observa uma possibilidade de ser transferida para Operações no
Pacifico, o que não ocorre. Por fim, a guerra termina e os sobreviventes voltam
para casa. A impecável série finaliza com um pequeno sermão de um coronel
Alemão as suas tropas: "Men, it's been a long war, it's been a tough war. </span><span style="line-height: 115%;">You've fought bravely, proudly for your country.
You're a special group. You've found in one another a bond, that exists only in
combat, among brothers. You've shared foxholes, held each other in dire moments.
You've seen death and suffered together. I'm proud to have served with each and
every one of you. </span><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">You all deserve long and happy lives in
peace".<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT-BR" style="line-height: 115%;">Assim,
finda-se a longa e árdua missão da Easy Company. <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Depois de dez horas na companhia desses caras, é difícil se
despedir deles. Aí vêm os extras do DVD pra preencher esse vazio, mostrando os
tiozinhos recontando cada etapa da jornada que você acabou de ver na série, com
cenas reais das batalhas, filmadas na época. O documentário "We Stand
Alone Together: The Men of Easy Company" é tão bom quanto a própria série.
E os diários em vídeo do ator Ron Livingston, mostrando os dez dias de
treinamento árduo do elenco sob a direção do sensacional Cap. Dale Dye
(consultor de todo filme de guerra que se preze) são impagáveis</span></span><span style="background-color: white; line-height: 115%;">.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">Indo além do valor cinematográfico e histórico,
"Band of Brothers" ainda é capaz de mudar a sua vida com seu valor
moral. Se o papel dos artistas é relembrar os horrores da II Guerra para que o
Holocausto nunca mais aconteça, a série é uma lição de vida que ainda faz
justiça aos heróis de verdade: Winters, Lipton, Nixon, Malarkey, Bull, Buck,
Perconte, Liebgott, Guarnere, Penkala, Toye, Webster, Speirs...<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Eck3CL3oFys/T5q1p4GMetI/AAAAAAAAAH0/qGJiR3ajHnU/s1600/band_of_brothers_3_1024x768.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-Eck3CL3oFys/T5q1p4GMetI/AAAAAAAAAH0/qGJiR3ajHnU/s400/band_of_brothers_3_1024x768.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-82882796506034793992012-04-26T21:31:00.000-03:002012-04-26T21:31:08.977-03:00Não é o fim do mundo!<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Qualquer um que acompanhe os
jornais e as notícias do mundo vai se impressionar com os rumores de guerras,
nação se levantando contra nação, reino contra reino, fomes, pestes e terremotos
por várias partes do globo. Também verá que milhares e milhares de cristãos são
atormentados, mortos e odiados por professarem o nome de Cristo em muitos
países.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E se olharem mais perto, em suas
próprias igrejas, verão que muitos são escandalizados, estão traindo uns aos
outros e se odiando. Falsos profetas se levantam por toda a parte, enganando a
muitos, a iniquidade se multiplica e o amor de muitos se esfriou.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Bem, se você conhece um pouco da
Bíblia, provavelmente começou a se lembrar do famoso Sermão Profético de Jesus
Cristo, quando, assentado sobre o Monte das Oliveiras, ele falou em particular
aos seus discípulos, sobre os eventos que precipitariam seu retorno para julgar
e destruir este mundo, levando os salvos para novos céus e nova terra.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-QrRiG_J8F4A/T5noom6rpgI/AAAAAAAAJX4/HZMD3i3-Wd0/s1600/fim+do+mundo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="310" src="http://2.bp.blogspot.com/-QrRiG_J8F4A/T5noom6rpgI/AAAAAAAAJX4/HZMD3i3-Wd0/s400/fim+do+mundo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Uma leitura apressada do sermão
aliada a uma miopia histórica pode levar os mais incautos a imaginar que realmente
o fim do mundo se aproxima e que Jesus está para voltar a qualquer minuto,
fazendo surgir todo tipo de previsão sobre o dia exato em que ele irá chegar. No
entanto, este tipo de pensamento se afasta diametralmente do sentido original
do texto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Existe um sentido em que esta
afirmação pode ser considerada real, visto que a cada dia, a volta de Cristo
fica um dia mais próxima de acontecer. Contudo, um olhar mais atento ao passado
revela que guerras, pestes, fome, perseguição e falsos profetas sempre
existiram. Em alguns momentos, vale dizer, em escala ainda pior do que temos
atualmente. Além disso, um estudo mais aprofundado do texto mostra que um dos
pontos principais do sermão de Jesus é exatamente sobre a imprevisibilidade de
sua segunda vinda. Ele virá como ladrão, ou seja, sem ser esperado, de forma
surpreendente. O texto ainda afirma explicitamente que daquele dia ninguém sabe,
nem mesmo os anjos do céu, mas unicamente o Pai.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Neste sentido, tentar descobrir o
dia em que Jesus voltará torna-se um grande exercício de futilidade. Ficar
afirmando que ele já deve estar para voltar, afinal de contas o mundo está aí
cheio de desgraças, é falta de compreensão histórica e falta de entendimento do
texto. De fato, é ainda pior que isso, visto que as coisas encobertas pertencem
ao SENHOR, nosso Deus, como afirmou Moisés. Ficar elucubrando sobre a data da
volta de Cristo é tentar usurpar de Deus o que pertence a ele somente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A parte que nos cabe é apenas
vigiar, porque não sabemos a hora em que há de vir o nosso Senhor. Jesus quer
somente que aguardemos o seu retorno com antecipação, cumprindo com nossas
obrigações, cuidando para que não nos desviemos, e pregando o evangelho para
todas as nações. As guerras, pestes e fomes eventualmente continuarão. Até que
um dia, como o ladrão que ninguém espera, assim como o relâmpago sai do oriente
e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8709598533827925149.post-46725068031317773772012-04-25T16:28:00.000-03:002012-05-17T09:29:06.067-03:00Pelo Estado de Direito e contra as leis raciais<br />
<div style="text-align: justify;">
Hoje (16/04/2012) o Supremo Tribunal Federal retomou o julgamento sobre as cotas raciais para ingresso nas universidades públicas, adotado já por diversas instituições de ensino por todo o país. O julgamento no STF dará o veredicto final sobre a constitucionalidade da matéria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Constituição brasileira diz em seu artigo 5o que “<i>todo são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade </i>(…)”. A despeito da letra da lei, candidatos têm sido tratados desigualmente para o ingresso em diversas universidades públicas, tendo como parâmetro sua cor de pele. O absurdo é tão grande, que começa pelo próprio nome de ‘cotas raciais’, que de raciais nada tem, visto que brancos, negros, amarelos e vermelhos pertencem todos à mesma raça: homo sapiens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Zbv_LreM5nI/T7Tu_TSTqfI/AAAAAAAAKFs/bwnpqtTEYlE/s1600/cotas2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-Zbv_LreM5nI/T7Tu_TSTqfI/AAAAAAAAKFs/bwnpqtTEYlE/s320/cotas2.jpg" width="248" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Espera-se que o STF possa julgar consoante a Constituição em vigor, sem ceder aos clamores populistas de minorias organizadas, que buscam fazer justiça social solapando os direitos individuais garantidos. A alternativa é caminhar em direção a um Estado totalitário.</div>
<div style="text-align: justify;">
Reproduzo abaixo, na íntegra, manifesto enviado aos ministros do STF contra as leis raciais por 113 personalidades e intelectuais brasileiros:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Excelentíssimo Sr. Ministro,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADI 3.330 e ADI 3.197) promovidas pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), a primeira contra o programa PROUNI e a segunda contra a lei de cotas nos concursos vestibulares das universidades estaduais do Rio de Janeiro, serão apreciadas proximamente pelo STF. Os julgamentos terão significado histórico, pois podem criar jurisprudência sobre a constitucionalidade de cotas raciais não só para o financiamento de cursos no ensino superior particular e para concursos de ingresso no ensino superior público como para concursos públicos em geral. Mais ainda: os julgamentos têm o potencial de enviar uma mensagem decisiva sobre a constitucionalidade da produção de leis raciais.</span><br />
<span style="color: #444444;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Nós, intelectuais da sociedade civil, sindicalistas, empresários e ativistas dos movimentos negros e outros movimentos sociais, dirigimo-nos respeitosamente aos Juízes da corte mais alta, que recebeu do povo constituinte a prerrogativa de guardiã da Constituição, para oferecer argumentos contrários à admissão de cotas raciais na ordem política e jurídica da República.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Na seara do que Vossas Excelências dominam, apontamos a Constituição Federal, no seu Artigo 19, que estabelece: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. O Artigo 208 dispõe que: “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”. Alinhada com os princípios e garantias da Constituição Federal, a Constituição Estadual do Rio de Janeiro, no seu Artigo 9, § 1º, determina que: “Ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, deficiência física ou mental, por ter cumprido pena nem por qualquer particularidade ou condição”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">As palavras da Lei emanam de uma tradição brasileira, que cumpre exatos 120 anos desde a Abolição da escravidão, de não dar amparo a leis e políticas raciais. No intuito de justificar o rompimento dessa tradição, os proponentes das cotas raciais sustentam que o princípio da igualdade de todos perante a lei exige tratar desigualmente os desiguais. Ritualmente, eles citam a Oração aos Moços, na qual Rui Barbosa, inspirado em Aristóteles, explica que: “A regra da igualdade não consiste senão em aquinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade.” O método de tratar desigualmente os desiguais, a que se refere, é aquele aplicado, com justiça, em campos tão distintos quanto o sistema tributário, por meio da tributação progressiva, e as políticas sociais de transferência de renda. Mas a sua invocação para sustentar leis raciais não é mais que um sofisma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Os concursos vestibulares, pelos quais se dá o ingresso no ensino superior de qualidade “segundo a capacidade de cada um”, não são promotores de desigualdades, mas se realizam no terreno semeado por desigualdades sociais prévias. A pobreza no Brasil tem todas as cores. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2006, entre 43 milhões de pessoas de 18 a 30 anos de idade, 12,9 milhões tinham renda familiar per capita de meio salário mínimo ou menos. Neste grupo mais pobre, 30% classificavam-se a si mesmos como “brancos”, 9% como “pretos”, e 60% como “pardos”. Desses 12,9 milhões, apenas 21% dos “brancos” e 16% dos “pretos” e “pardos” haviam completado o ensino médio, mas muito poucos, de qualquer cor, continuaram estudando depois disso. Basicamente, são diferenças de renda, com tudo que vem associado a elas, e não de cor, que limitam o acesso ao ensino superior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Apresentadas como maneira de reduzir as desigualdades sociais, as cotas raciais não contribuem para isso, ocultam uma realidade trágica e desviam as atenções dos desafios imensos e das urgências, sociais e educacionais, com os quais se defronta a nação. E, contudo, mesmo no universo menor dos jovens que têm a oportunidade de almejar o ensino superior de qualidade, as cotas raciais não promovem a igualdade, mas apenas acentuam desigualdades prévias ou produzem novas desigualdades:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">? As cotas raciais exclusivas, como aplicadas, entre outras, na Universidade de Brasília (UnB), proporcionam a um candidato definido como “negro” a oportunidade de ingresso por menor número de pontos que um candidato definido como “branco”, mesmo se o primeiro provém de família de alta renda e cursou colégios particulares de excelência e o segundo provém de família de baixa renda e cursou escolas públicas arruinadas. No fim, o sistema concede um privilégio para candidatos de classe média arbitrariamente classificados como “negros”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">? As cotas raciais embutidas no interior de cotas para candidatos de escolas públicas, como aplicadas, entre outras, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), separam os alunos proveniente de famílias com faixas de renda semelhantes em dois grupos “raciais” polares, gerando uma desigualdade “natural” num meio caracterizado pela igualdade social. O seu resultado previsível é oferecer privilégios para candidatos definidos arbitrariamente como “negros” que cursaram escolas públicas de melhor qualidade, em detrimento de seus colegas definidos como “brancos” e de todos os alunos de escolas públicas de pior qualidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">A PNAD de 2006 informa que 9,41 milhões de estudantes cursavam o ensino médio, mas apenas 5,87 milhões freqüentavam o ensino superior, dos quais só uma minoria de 1,44 milhão estavam matriculados em instituições superiores públicas. As leis de cotas raciais não alteram em nada esse quadro e não proporcionam inclusão social. Elas apenas selecionam “vencedores” e “perdedores”, com base num critério altamente subjetivo e intrinsecamente injusto, abrindo cicatrizes profundas na personalidade dos jovens, naquele momento de extrema fragilidade que significa a disputa, ainda imaturos, por uma vaga que lhes garanta o futuro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Queremos um Brasil onde seus cidadãos possam celebrar suas múltiplas origens, que se plasmam na criação de uma cultura nacional aberta e tolerante, no lugar de sermos obrigados a escolher e valorizar uma única ancestralidade em detrimento das outras. O que nos mobiliza não é o combate à doutrina de ações afirmativas, quando entendidas como esforço para cumprir as Declarações Preambulares da Constituição, contribuindo na redução das desigualdades sociais, mas a manipulação dessa doutrina com o propósito de racializar a vida social no país. As leis que oferecem oportunidades de emprego a deficientes físicos e que concedem cotas a mulheres nos partidos políticos são invocadas como precedentes para sustentar a admissibilidade jurídica de leis raciais. Esse segundo sofisma é ainda mais grave, pois conduz à naturalização das raças. Afinal, todos sabemos quem são as mulheres e os deficientes físicos, mas a definição e delimitação de grupos raciais pelo Estado é um empreendimento político que tem como ponto de partida a negação daquilo que nos explicam os cientistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Raças humanas não existem. A genética comprovou que as diferenças icônicas das chamadas “raças” humanas são características físicas superficiais, que dependem de parcela ínfima dos 25 mil genes estimados do genoma humano. A cor da pele, uma adaptação evolutiva aos níveis de radiação ultravioleta vigentes em diferentes áreas do mundo, é expressa em menos de 10 genes! Nas palavras do geneticista Sérgio Pena: “O fato assim cientificamente comprovado da inexistência das ‘raças’ deve ser absorvido pela sociedade e incorporado às suas convicções e atitudes morais Uma postura coerente e desejável seria a construção de uma sociedade desracializada, na qual a singularidade do indivíduo seja valorizada e celebrada. Temos de assimilar a noção de que a única divisão biologicamente coerente da espécie humana é em bilhões de indivíduos, e não em um punhado de ‘raças’.” (“Receita para uma humanidade desracializada”, Ciência Hoje Online, setembro de 2006).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Não foi a existência de raças que gerou o racismo, mas o racismo que fabricou a crença em raças. O “racismo científico” do século XIX acompanhou a expansão imperial européia na África e na Ásia, erguendo um pilar “científico” de sustentação da ideologia da “missão civilizatória” dos europeus, que foi expressa celebremente como o “fardo do homem branco”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Os poderes coloniais, para separar na lei os colonizadores dos nativos, distinguiram também os nativos entre si e inscreveram essas distinções nos censos. A distribuição de privilégios segundo critérios etno-raciais inculcou a raça nas consciências e na vida política, semeando tensões e gestando conflitos que ainda perduram. Na África do Sul, o sistema do apartheid separou os brancos dos demais e foi adiante, na sua lógica implacável, fragmentando todos os “não-brancos” em grupos étnicos cuidadosamente delimitados. Em Ruanda, no Quênia e em tantos outros lugares, os africanos foram submetidos a meticulosas classificações étnicas, que determinaram acessos diferenciados aos serviços e empregos públicos. A produção política da raça é um ato político que não demanda diferenças de cor da pele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">O racismo contamina profundamente as sociedades quando a lei sinaliza às pessoas que elas pertencem a determinado grupo racial – e que seus direitos são afetados por esse critério de pertinência de raça. Nos Estados Unidos, modelo por excelência das políticas de cotas raciais, a abolição da escravidão foi seguida pela produção de leis raciais baseadas na regra da “gota de sangue única”. Essa regra, que é a negação da mestiçagem biológica e cultural, propiciou a divisão da sociedade em guetos legais, sociais, culturais e espaciais. De acordo com ela, as pessoas são, irrevogavelmente, “brancas” ou “negras”. Eis aí a inspiração das leis de cotas raciais no Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">“Eu tenho o sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação na qual não serão julgados pela cor da sua pele mas pelo conteúdo de seu caráter”. Há 45 anos, em agosto, Martin Luther King abriu um horizonte alternativo para os norte-americanos, ancorando-o no “sonho americano” e no princípio político da igualdade de todos perante a lei, sobre o qual foi fundada a nação. Mas o desenvolvimento dessa visão pós-racial foi interrompido pelas políticas racialistas que, a pretexto de reparar injustiças, beberam na fonte envenenada da regra da “gota de sangue única”. De lá para cá, como documenta extensamente Thomas Sowell em Ação afirmativa ao redor do mundo: um estudo empírico (Univer Cidade, 2005), as cotas raciais nos Estados Unidos não contribuíram em nada para reduzir desigualdades mas aprofundaram o cisma racial que marca como ferro em brasa a sociedade norte-americana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">“É um impasse racial no qual estamos presos há muitos anos”, na constatação do senador Barack Obama, em seu discurso pronunciado a 18 de março, que retoma o fio perdido depois do assassinato de Martin Luther King. O “impasse” não será superado tão cedo, em virtude da lógica intrínseca das leis raciais. Como assinalou Sowell, com base em exemplos de inúmeros países, a distribuição de privilégios segundo critérios etno-raciais tende a retroalimentar as percepções racializadas da sociedade – e em torno dessas percepções articulam-se carreiras políticas e grupos organizados de pressão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Mesmo assim, algo se move nos Estados Unidos. Há pouco, repercutindo um desencanto social bastante generalizado com o racialismo, a Suprema Corte declarou inconstitucionais as políticas educacionais baseadas na aplicação de rótulos raciais às pessoas. No seu argumento, o presidente da Corte, juiz John G. Roberts Jr., escreveu que “o caminho para acabar com a discriminação baseada na raça é acabar com a discriminação baseada na raça”. Há um sentido claro na reiteração: a inversão do sinal da discriminação consagra a raça no domínio da lei, destruindo o princípio da cidadania.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Naquele julgamento, o juiz Anthony Kennedy alinhou-se com a maioria, mas proferiu um voto separado que contém o seguinte protesto: “Quem exatamente é branco e quem é não-branco? Ser forçado a viver sob um rótulo racial oficial é inconsistente com a dignidade dos indivíduos na nossa sociedade. E é um rótulo que um indivíduo é impotente para mudar!”. Nos censos do IBGE, as informações de raça/cor abrigam a mestiçagem e recebem tratamento populacional. As leis raciais no Brasil são algo muito diferente: elas têm o propósito de colar “um rótulo que um indivíduo é impotente para mudar” e, no caso das cotas em concursos vestibulares, associam nominalmente cada jovem candidato a uma das duas categorias “raciais” polares, impondo-lhes uma irrecorrível identidade oficial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">O juiz Kennedy foi adiante e, reconhecendo a diferença entre a doutrina de ações afirmativas e as políticas de cotas raciais, sustentou a legalidade de iniciativas voltadas para a promoção ativa da igualdade que não distinguem os indivíduos segundo rótulos raciais. Reportando-se à realidade norte-americana da persistência dos guetos, ele mencionou, entre outras, a seleção de áreas residenciais racialmente segregadas para os investimentos prioritários em educação pública.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">No Brasil, difunde-se a promessa sedutora de redução gratuita das desigualdades por meio de cotas raciais para ingresso nas universidades. Nada pode ser mais falso: as cotas raciais proporcionam privilégios a uma ínfima minoria de estudantes de classe média e conservam intacta, atrás de seu manto falsamente inclusivo, uma estrutura de ensino público arruinada. Há um programa inteiro de restauração da educação pública a se realizar, que exige políticas adequadas e vultosos investimentos. É preciso elevar o padrão geral do ensino mas, sobretudo, romper o abismo entre as escolas de qualidade, quase sempre situadas em bairros de classe média, e as escolas devastadas das periferias urbanas, das favelas e do meio rural. O direcionamento prioritário de novos recursos para esses espaços de pobreza beneficiaria jovens de baixa renda de todos os tons de pele – e, certamente, uma grande parcela daqueles que se declaram “pardos” e “pretos”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">A meta nacional deveria ser proporcionar a todos um ensino básico de qualidade e oportunidades verdadeiras de acesso à universidade. Mas há iniciativas a serem adotadas, imediatamente, em favor de jovens de baixa renda de todas as cores que chegam aos umbrais do ensino superior, como a oferta de cursos preparatórios gratuitos e a eliminação das taxas de inscrição nos exames vestibulares das universidades públicas. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Programa de Cursinhos Pré-Vestibulares Gratuitos, destinado a alunos egressos de escolas públicas, atendeu em 2007 a 3.714 jovens, dos quais 1.050 foram aprovados em concursos vestibulares, sendo 707 em universidades públicas. Medidas como essa, que não distinguem os indivíduos segundo critérios raciais abomináveis, têm endereço social certo e contribuem efetivamente para a amenização das desigualdades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">A sociedade brasileira não está livre da chaga do racismo, algo que é evidente no cotidiano das pessoas com tom de pele menos claro, em especial entre os jovens de baixa renda. A cor conta, ilegal e desgraçadamente, em incontáveis processos de admissão de funcionários. A discriminação se manifesta de múltiplas formas, como por exemplo na hora das incursões policiais em bairros periféricos ou nos padrões de aplicação de ilegais mandados de busca coletivos em áreas de favelas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Por certo existe preconceito racial e racismo no Brasil, mas o Brasil não é uma nação racista. Depois da Abolição, no lugar da regra da “gota de sangue única”, a nação brasileira elaborou uma identidade amparada na idéia anti-racista de mestiçagem e produziu leis que criminalizam o racismo. Há sete décadas, a República não conhece movimentos racistas organizados ou expressões significativa de ódio racial. O preconceito de raça, acuado, refugiou-se em expressões oblíquas envergonhadas, temendo assomar à superfície. A condição subterrânea do preconceito é um atestado de que há algo de muito positivo na identidade nacional brasileira, não uma prova de nosso fracasso histórico.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">“Quem exatamente é branco e quem é não-branco?” – a indagação do juiz Kennedy provoca algum espanto nos Estados Unidos, onde quase todos imaginam conhecer a identidade “racial” de cada um, mas parece óbvia aos ouvidos dos brasileiros. Entre nós, casamentos interraciais não são incomuns e a segregação residencial é um fenômeno basicamente ligado à renda, não à cor da pele. Os brasileiros tendem a borrar as fronteiras “raciais”, tanto na prática da mestiçagem quanto no imaginário da identidade, o que se verifica pelo substancial e progressivo incremento censitário dos “pardos”, que saltaram de 21% no Censo de 1940 para 43% na PNAD de 2006, e pela paralela redução dos “brancos” (de 63% para 49%) ou “pretos” (de 15% para 7%).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">A percepção da mestiçagem, que impregna profundamente os brasileiros, de certa forma reflete realidades comprovadas pelos estudos genéticos. Uma investigação já célebre sobre a ancestralidade de brasileiros classificados censitariamente como “brancos”, conduzida por Sérgio Pena e sua equipe da Universidade Federal de Minas Gerais, comprovou cientificamente a extensão de nossas miscigenações. “Em resumo, estes estudos filogeográficos com brasileiros brancos revelaram que a imensa maioria das patrilinhagens é européia, enquanto a maioria das matrilinhagens (mais de 60%) é ameríndia ou africana” (PENA, S. “Pode a genética definir quem deve se beneficiar das cotas universitárias e demais ações afirmativas?”, Estudos Avançados 18 (50), 2004). Especificamente, a análise do DNA mitocondrial, que serve como marcador de ancestralidades maternas, mostrou que 33% das linhagens eram de origem ameríndia, 28% de origem africana e 39% de origem européia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Os estudos de marcadores de DNA permitem concluir que, em 2000, existiam cerca de 28 milhões de afrodescendentes entre os 90,6 milhões de brasileiros que se declaravam “brancos” e que, entre os 76,4 milhões que se declaravam “pardos” ou “pretos”, 20% não tinham ancestralidade africana. Não é preciso ir adiante para perceber que não é legítimo associar cores de pele a ancestralidades e que as operações de identificação de “negros” com descendentes de escravos e com “afrodescentes” são meros exercícios da imaginação ideológica. Do mesmo modo, a investigação genética evidencia a violência intelectual praticada pela unificação dos grupos censitários “pretos” e “pardos” num suposto grupo racial “negro”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Mas a violência não se circunscreve à esfera intelectual. As leis de cotas raciais são veículos de uma engenharia política de fabricação ou recriação de raças. Se, individualmente, elas produzem injustiças singulares, socialmente têm o poder de gerar “raças oficiais”, por meio da divisão dos jovens estudantes em duas raças polares. Como, no Brasil, não sabemos quem exatamente é “negro” e quem é “não-negro”, comissões de certificação racial estabelecidas pelas universidades se encarregam de traçar uma fronteira. A linha divisória só se consolida pela validação oficial da autodeclaração dos candidatos, num processo sinistro em que comissões universitárias investigam e deliberam sobre a “raça verdadeira” dos jovens a partir de exames de imagens fotográficas ou de entrevistas identitárias. No fim das contas, isso equivale ao cancelamento do princípio da autodeclaração e sua substituição pela atribuição oficial de identidades raciais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Na UnB, uma comissão de certificação racial composta por professores e militantes do movimento negro chegou a separar dois irmãos gêmeos idênticos pela fronteira da raça. No Maranhão, produziram-se fenômenos semelhantes. Pelo Brasil afora, os mesmos candidatos foram certificados como “negros” em alguma universidade mas descartados como “brancos” em outra. A proliferação das leis de cotas raciais demanda a produção de uma classificação racial geral e uniforme. Esta é a lógica que conduziu o MEC a implantar declarações raciais nominais e obrigatórias no ato de matrícula de todos os alunos do ensino fundamental do país. O horizonte da trajetória de racialização promovida pelo Estado é o estabelecimento de um carimbo racial compulsório nos documentos de identidade de todos os brasileiros. A história está repleta de barbaridades inomináveis cometidas sobre a base de carimbos raciais oficialmente impostos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">A propaganda cerrada em favor das cotas raciais assegura-nos que os estudantes universitários cotistas exibem desempenho similar ao dos demais. Os dados concernentes ao tema são esparsos, contraditórios e pouco confiáveis. Mas isso é essencialmente irrelevante, pois a crítica informada dos sistemas de cotas nunca afirmou que estudantes cotistas seriam incapazes de acompanhar os cursos superiores ou que sua presença provocaria queda na qualidade das universidades. As cotas raciais não são um distúrbio no ensino superior, mas a face mais visível de uma racialização oficial das relações sociais que ameaça a coesão nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">A crença na raça é o artigo de fé do racismo. A fabricação de “raças oficiais” e a distribuição seletiva de privilégios segundo rótulos de raça inocula na circulação sanguínea da sociedade o veneno do racismo, com seu cortejo de rancores e ódios. No Brasil, representaria uma revisão radical de nossa identidade nacional e a renúncia à utopia possível da universalização da cidadania efetiva.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444;">Ao julgar as cotas raciais, o STF não estará deliberando sobre um método de ingresso nas universidades, mas sobre o significado da nação e a natureza da Constituição. Leis raciais não ameaçam uma “elite branca”, conforme esbravejam os racialistas, mas passam uma fronteira brutal no meio da maioria absoluta dos brasileiros. Essa linha divisória atravessaria as salas de aula das escolas públicas, os ônibus que conduzem as pessoas ao trabalho, as ruas e as casas dos bairros pobres. Neste início de terceiro milênio, um Estado racializado estaria dizendo aos cidadãos que a utopia da igualdade fracassou – e que, no seu lugar, o máximo que podemos almejar é uma trégua sempre provisória entre nações separadas pelo precipício intransponível das identidades raciais. É esse mesmo o futuro que queremos?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/10605463753903820609noreply@blogger.com0