Como começou a história do mundo? Existe a teoria do Big Bang, sustentada por alguns dos mais expoentes cientistas, enquanto há a teoria criacionista, onde Deus criou todas as coisas, com idade aparente ou não. Há uma leva de idéias entre essas duas idéias principais, mas esse não é o foco aqui. Muito longe, em uma constelação estranha e desconhecida, em céus infinitamente remotos, há uma pequena estrela, que produz plantas e animais estranhos, nenhum deles mais estranhos do que cientistas. Acho que eu começaria a história do mundo assim, de acordo com as tradições científicas, com uma simples explicação astronômica.
Quando eu leio “No começo Deus criou
o céus e a terra”, penso logicamente que só se quer dizer que “No começo algum
poder inimaginável começou algum processo inimaginável”. Pois Deus é por
natureza um nome misterioso, e ninguém jamais supôs que o homem pudesse
imaginar como o mundo foi criado e muito menos que ele pudesse criar o mundo.
Mas de fato a evolução é erroneamente tomada com uma explicação, para aqueles
que leram A Origem das Espécies. É absurdo e ilusório, pois a lentidão nada tem
a ver com o caso; a resposta não reside na substituição de uma mudança abrupta
por uma mudança gradual. Um acontecimento não é nem um pouco intrinsecamente
mais inteligível ou ininteligível devido ao ritmo que se desenrola. E para uma
pessoa que não acredita em milagres, um milagre lento seria extremamente tão
inacreditável quanto um rápido.
A questão fundamental é saber por que
tudo simplesmente aconteceu e então estamos aqui hoje. Sendo assim, se faz
necessário ver a existência primitiva com um espírito primitivo. Ou seja, com
simplicidade, com uma espécie de clareza que vê as coisas como a vida, não com
palavras como “evolução”. Mas o que
sabemos então?
O que sabemos, em um sentido que não
sabemos mais nada, é que as árvores e relvas cresceram, e que muitas outras
coisas extraordinárias de fato aconteceram; que criaturas estranhas se movem e
vivem sob imensas extensões de águas; que outras estranhas criaturas sem movem
em espaços abertos, alados, golpeando as árvores em busca de seu alimento
diário. E que a mais estranha das criaturas caminha sobre duas pernas. E essas
são realidades, não teorias.
Segundo G. K. Chesterton, “há um
mistério entre duas grandes transições: a origem do universo e a origem do
principio da vida, com uma conseqüência inimaginável, quando veio ao mundo o
que chamamos de razão e vontade. O homem não constitui apenas uma evolução, mas
uma revolução.”
Quando chegamos então, as cavernas, o
que acontece? O evolucionista fica plantado na caverna pintada, olhando para
coisas que são demasiado grandes para ver e demasiado simples para entender.
Ele tenta deduzir sobre inúmeras coisas, a partir de deduções toscas e teóricas
sobre a ausência de religião, presença de superstição, regime tribal,
sacrifícios humanos, etc. Na verdade, as pessoas se interessam por tudo a
respeito do homem das cavernas, exceto por aquilo que ele fazia lá. O que se
descobriu, de fato, é totalmente diferente de todas essas frases modernas e
implicações filosóficas e rumores literários que confundem essa questão - Arte.
Essa é a lição mais simples, a
verdade mais honesta a se aprender com os homens das cavernas. É tão simples,
que não se encontra nenhum vestígio do começo de alguma arte em nenhum dos
animais. É a simples verdade que o homem difere dos animais em espécie, não em
grau. É incontestável dizer que o homem primitivo fez o desenho de um macaco, e
soa como uma piada dizer que o macaco mais inteligente fez o desenho do homem.
Algo único, de divisão, aconteceu. A arte é a assinatura do homem.
Assim, todos os tipos sensatos de
história devem começar com o homem como homem, um ser que se apresenta absoluto
e só. Como ele surgiu, ou o fato como qualquer outra coisa surgiu, é um
problema para teólogos, filósofos e cientistas, não para historiadores. Nada
nesse sentido poderia ter sido criado segundo qualquer outra imagem, exceto
segundo a imagem do homem. Então por onde começar? Vamos começar indagando o
que o homem das cavernas realmente fez nas cavernas.
De um jeito ou de outro, algo de novo
havia surgido na cavernosa noite da natureza, uma mente que é como um espelho.
Ela é um espelho, por que é uma entidade que reflete. É um espelho por que
somente nela todas as outras coisas podem ser vistas brilhando como sombra na
escuridão. Acima de tudo, ela é como um espelho por que é a única coisa de sua
espécie. Outras coisas podem parecer-se com elas, ou parecer-se entre si de várias
maneiras; outras coisas podem distinguir-se de si ou superar-se uma às outras
de várias maneiras, exatamente como na mobília de uma sala uma mesa pode ser
redonda como um espelho, ou um armário pode ser maior que o espelho. Mas o
espelho é o único objeto que pode conter todas as outras coisas.
“Tudo fez Deus formoso no seu devido
tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa
descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao
fim.” (Eclesiastes 3:11).
Esse versículo ecoa em minha mente, e
espero ansiosamente que desça ao meu coração. Há a eternidade dentro do coração
do homem. O homem é o microcosmo; o homem é a medida de todas as coisas; o
homem é a imagem de Deus. Essas são as únicas lições verdadeiras a serem
aprendidas na caverna, e está na hora de sairmos em busca de espaço aberto.
Sua explicação é muito errada.
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